Uma das melhores coisas relacionadas ao inverno são as noites limpas e repletas de estrelas. A menor quantidade de nuvens e umidade proporciona um cenário magnífico para os observadores do céu, que podem permanecer mais tempo contemplando e estudando os planetas, estrelas e nebulosas.
Apesar do tempo meio esquisito dos últimos dias, os pontinhos luminosos encravados no firmamento já começam a despontar em maior quantidade, tornando a abóbada celeste um palco verdadeiramente iluminado.
A carta celeste mostrada neste artigo vai ajudar você não só na noite de hoje, mas também nas dos próximos dias. Ela retrata o céu do quadrante oeste visto às 19h30 de 26 de junho. Nela, a Lua em quarto crescente domina o cenário, acompanhada de diversas estrelas e os planetas Marte e Saturno.
Neste horário, Saturno estará bastante elevado no céu e à medida que o horário avança parecerá seguir a linha vermelha rumo ao horizonte. Essa linha, chamada eclíptica, é o plano da órbita da Terra ao redor do Sol. Como as órbitas dos demais planetas estão dentro ou próximas da eclíptica, todos parecem seguir o mesmo trajeto.
Marte também será presença constante nestes dias e poderá ser encontrado com facilidade. Uma vez que você o encontre no céu, será reconhecido quase que imediatamente nas noites seguintes.
Apesar de parecerem aos nossos olhos com o mesmo brilho, as distâncias entre a Terra e cada um deles é bastante diferente. Enquanto marte está praticamente na esquina, a 205 milhões de quilômetros de nós, o gigante gasoso Saturno está quase sete vezes mais distante, a 1.4 bilhões de quilômetros.
Estrelas
No topo esquerdo a carta mostra duas estrelas muito brilhantes: Rigel Kent e Hadar, respectivamente Alpha e Beta do Centauro.
Rigel Kent é a terceira estrela mais brilhante do céu noturno e vista sem instrumento parece um ponto único, mas na realidade é um sistema triplo formado por Alpha Centauro A, B e C. Conhecida também como Próxima Centauro, Alpha Centauro C é a estrela mais próxima do Sol, distante apenas 4.2 anos-luz (aproximadamente 40 trilhões de quilômetros.)
No topo direito superior se encontra a gigantesca Arcturus, a quarta estrela mais brilhante no céu noturno. Distante 33 anos-luz da Terra, a estrela é 30 vezes maior que o Sol, com 22 milhões de quilômetros de diâmetro.
Agora que você já conheceu algumas das joias que poderão ser vistas nos próximos dias, que tal estender uma esteira no chão e apreciar o magnífico céu que está despontando? Afinal, é de graça e muito, muito instrutivo!
Bons céus!
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