25 de out. de 2012

“Astronomia é o chamariz que nos faz refletir”, explica coordenador do Polo Astronômico



(H2Foz) É engraçado (e irônico) como olhamos para o céu quando buscamos respostas, mesmo sem entender tantas coisas que se passam a muitos quilômetros sobre as nossas cabeças. Astronomia é ciência, mas não necessariamente daquela que precisa usar jaleco e ter cabelo arrepiado estilo Albert Einstein.

Através dela, é possível conversar sobre política, comportamento social, astros, geografia. Parece estranho, mas foi isso que aconteceu num encontro do H2FOZ com o coordenador do Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, Janer Vilaça. “A astronomia é o chamariz que nos faz refletir. Ela fica como pano de fundo para discutirmos as ciências do nosso cotidiano”.

O Polo Astronômico, localizado no Parque Tecnológico de Itaipu, caminha para quatro anos de trabalho. “A princípio, a ideia era criar mais um ponto turístico em Foz do Iguaçu, mas o objetivo mudou. Agora, queremos criar a cultura científica na região, atender, além dos visitantes de outras cidades, a comunidade e escolas para torná-los cientistas”.

Partindo deste princípio, a intenção é fazer com que as pessoas “saiam da caixinha e passem a indagar, questionar e criar novos conceitos”, explicou Vilaça. “As pessoas nos perguntam sobre os fenômenos, como os halos que surgem em volta da lua, e isso é um avanço, porque é isso que queremos: que elas procurem as respostas”.

3ª Semana Casimiro Montenegro Filho - Uma forma de fomentar ainda mais a ciência na comunidade é trabalhar diretamente com as escolas, recebendo os alunos para as sessões no planetário e outras atividades. “Essa semana, por exemplo, estamos encerrando a Semana Casimiro Montenegro Filho, onde os alunos serão premiados com telescópios e binóculos, num incentivo a estudar o céu”.


A programação começou em outubro com visitas de alunos dos Ensinos Fundamental e Médio, com concurso de desenho e literatura de cordel. “Para encerrar a Semana, nesta sexta, haverá lançamento de um foguete feito por estudantes, com um público de 250 a 300 pessoas. O foguete foi construído por eles, de garrafas pet, e pode chegar a 100 metros de altura”.

Projetos - Vilaça adiantou os planos de crescimento do Polo Astronômico para o ano que vem. “Vamos criar um espaço para radioscópios, ou seja, não vamos só ver os planetas e estrelas, mas escutá-los, porque eles também emitem som”. Para saber mais sobre o complexo, acesse o site: www.pti.org.br/polo-astronomico.

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