Segundo o alemão Peter Steiner, coordenador do projeto, a exposição desvenda diversos mistérios da ciência
(Agência Brasil/Exame) Há 14 anos, a exposição Túnel da Ciência viaja pelo mundo com o objetivo de estimular o surgimento de novos cientistas.
Após passar por 20 países e receber mais de 9 milhões de visitantes, a atração chega a São Paulo, onde ficará de 30 de janeiro a 21 de fevereiro.
Segundo o alemão Peter Steiner, coordenador do projeto, a exposição desvenda diversos mistérios da ciência.
"Tornamos visível o invisível, usando diferentes meios como gráficos, textos, filmes", define.
No campo da astronomia, o Túnel da Ciência trata daquilo que não se vê no universo.
"É uma área imensa que não vemos, de matéria escura, mas que ainda não está provada [a sua existência]. O universo não está vazio", disse Steiner.
Ele desataca que há espaço também para as ciências sociais. Nessa área do conhecimento, é possível tornar visível, por meio de pesquisa social aliada à tecnologia, o funcionamento das migrações internas na África, explica o alemão.
A exposição foi dividida em oito módulos: Universo, Matéria, Energia, Cérebro, Saúde, Vida, Sociedade e Complexidade. Nela, o público poderá conferir atrações como a réplica de um robô enviado à Marte e um espelho que cria efeito semelhante a um Raio X.
A mostra é promovida pela Sociedade Max Planck, uma organização de pesquisa independente e sem fins lucrativos, de grande importância para a comunidade científica.
Perde apenas para a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em número de publicações.
Além do túnel, o projeto em São Paulo terá palestras com importantes nomes da ciência, como o Nobel de Medicina em 1991, o alemão Erwin Neher.
Premiado por decifrar a comunicação celular, o pesquisador falará amanhã (29) para estudantes.
O tema da apresentação será: “Criação de conhecimento: pesquisa para as gerações futuras”.
A visitação ao Túnel da Ciência é gratuita, no sétimo andar do Shopping Frei Caneca, na Rua Frei Caneca, 569. A classificação etária é 12 anos.
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