26 de abr. de 2014

Não há perguntas imbecis

Educadora discute por que a curiosidade e o interesse por temas científicos diminuem à medida que avança a vida escolar. E aponta, como um dos itens responsáveis, a incapacidade dos adultos de lidar de forma salutar com o questionamento.


(Ciência Hoje) É praticamente uma ideia de senso comum que as crianças são ‘cientistas inatos’. Elas são curiosas, observadoras, perguntadoras e experimentadoras ativas. Qualquer pai ou professor sabe disso. Mas também é notável e reconhecido por muitos o declínio da curiosidade e do interesse pela ciência que vai marcando o passar dos anos na escola.

Conforme os estudantes avançam na escolarização, a curiosidade e o interesse pelas coisas e fenômenos do mundo declinam acentuadamente, de tal maneira que, para desespero dos professores de ciências, parece ser possível traçar uma curva descendente que representa a perda do status das disciplinas científicas ao longo dos anos escolares – uma curva que parte da curiosidade extrema da criança da educação infantil, aos 4 e 5 anos, e chega ao tédio e à indiferença, praticamente absolutos, dos adolescentes do ensino médio.


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E mais:
A arte de perguntar (Ciência Hoje)

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