Uma equipe de cientistas americanos da Universidade de Washington em St. Louis encontrou um único grão de sílica em um meteorito da Antártida. O grão é quimicamente idêntico ao encontrado em um meteorito da Expedição Chinesa de Pesquisa na Antártica. Os dois estavam "afastados" há mais de 4,6 bilhões de anos.
Ambos os grãos de sílica têm oxigênio-18. Essa é a diferença dos dois grãos de sílica para outros já detectados em asteroide, cuja composição é rica em oxigênio-17, que vem de estrelas saudáveis. Já o oxigênio-18 é formado apenas em processos específicos de supernovas.
Uma supernova é a explosão de uma estrela maciça em estágio avançado de evolução. O fenômeno acontece quando a estrela maciça fica sem combustível para fazer a fusão nuclear e colapsa sobre si mesma em uma violenta explosão.
Como o aparecimento dos dois grãos de sílica é improvável, os pesquisadores acreditam que eles se originaram na mesma supernova. Os grãos podem ter vindo da mesma explosão estelar que ajudou na formação do sistema solar, segundo os cientistas.
Essa supernova pode ter desencadeado, indiretamente, a formação do Sistema Solar. Uma onda de choque de uma supernova pode ter colapsado uma nuvem molecular, formando o Sol e os planetas do Sistema Solar. A supernova também pode ter semeado a nuvem com novos elementos, que podem ter ido parar nos meteoritos encontrados.
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