31 de mar. de 2014
App da NASA tem histórias e imagens incríveis sobre universo
Aplicativo traz uma lista de histórias, sortidas por data de publicacão, com título e imagem
(Info/Exame) Fãs de astronomia e ciência podem baixar um app que seguramente vai render muito tempo de aprendizado e diversão. É o NASA Visualization Explorer, software para iPhone e iPad que traz histórias e imagens do que tem de mais novo nas pesquisas da NASA sobre tudo que existe no espaço e no universo.
O aplicativo é muito simples. Ele traz uma lista de histórias, sortidas por data de publicacão, com título e imagem. Basta clicar naquela que mais interessar para ler as informações e ver a foto um pouco maior. A história passará a ser marcada como lida quando o usuário voltar a página principal. A versão para iPad ainda traz mais recursos, como vídeos e galerias de imagens.
Principalmente, é isso. Além do mais, existem apenas algumas ferramentas interessantes. É possível favoritar histórias para mantê-las em uma lista especial e ler depois, além de baixar alguma delas para visualizar offline. Para pesquisar histórias mais especificamente, é possível definir categorias (planetas, sol, universo).
O aplicativo é totalmente gratuito. Novas histórias surgem a cada dois ou três dias, portanto o conteúdo não se esgota facilmente. O grande empecilho do app é que o texto é todo em inglês, o que dificulta principalmente histórias com termos mais complexos. Ainda assim, quem tiver uma boa leitura na língua e interesses nos assuntos, pode baixar o NASA Visualization Explorer e não vai se arrepender.
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E mais:
Kiwaka (AstroPT)
(Info/Exame) Fãs de astronomia e ciência podem baixar um app que seguramente vai render muito tempo de aprendizado e diversão. É o NASA Visualization Explorer, software para iPhone e iPad que traz histórias e imagens do que tem de mais novo nas pesquisas da NASA sobre tudo que existe no espaço e no universo.
O aplicativo é muito simples. Ele traz uma lista de histórias, sortidas por data de publicacão, com título e imagem. Basta clicar naquela que mais interessar para ler as informações e ver a foto um pouco maior. A história passará a ser marcada como lida quando o usuário voltar a página principal. A versão para iPad ainda traz mais recursos, como vídeos e galerias de imagens.
Principalmente, é isso. Além do mais, existem apenas algumas ferramentas interessantes. É possível favoritar histórias para mantê-las em uma lista especial e ler depois, além de baixar alguma delas para visualizar offline. Para pesquisar histórias mais especificamente, é possível definir categorias (planetas, sol, universo).
O aplicativo é totalmente gratuito. Novas histórias surgem a cada dois ou três dias, portanto o conteúdo não se esgota facilmente. O grande empecilho do app é que o texto é todo em inglês, o que dificulta principalmente histórias com termos mais complexos. Ainda assim, quem tiver uma boa leitura na língua e interesses nos assuntos, pode baixar o NASA Visualization Explorer e não vai se arrepender.
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E mais:
Kiwaka (AstroPT)
Observatório Astronômico da Sé e UFRPE abrem curso de Astronomia
(Diário de Pernambuco) Pessoas interessadas em Astronomia e Astrofísica podem se inscrever no Curso de Iniciação à Astronomia realizado pelo Observatório Astronômico do Alto da Sé e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O curso gratuito começa no dia 12 de abril com duração de dez sábados.
As aulas teóricas e práticas de observação do Sol e orientação geográfica acontecerão na UFRPE, das 9h às 11h e as aulas práticas de observação noturna serão realizadas no Observatório Astronômico do Alto da Sé. O curso será ministrado pelo doutor em Astrofísica, Antonio Carlos Miranda e pelo coordenador do Observatório, Alexandre Evangelista.
Mais informações pelo http://www.espacociencia.pe.gov.br/noticias/curso-de-astronomia-gratuito/
Pontos turísticos apagam as luzes na Hora do Planeta
Acervo Terra - clique acima para acessar
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E mais:
Milhares de cidades apagaram as luzes para a Hora do Planeta (Público - Portugal)
João Pessoa tem dois grandes eventos de astronomia em 2014
(APA) O ano de 2014 será especialmente movimentado para aqueles que se interessam por astronomia em João Pessoa. A APA – Associação Paraibana de Astronomia e o NEPA – Núcleo de Ensino e Pesquisa em Astronomia do IFPB, estão organizando dois grandes eventos de astronomia na cidade. O primeiro, que ocorre entre os dias 29 de abril e 1° de maio, é o 48° EREA – Encontro Regional de Ensino de Astronomia e é voltado para professores de geografia, física e ciências da rede pública e privada de ensino. Na sequência, entre 1° e 03 de maio, ocorre o XIV EANE – Encontro de Astronomia do Nordeste, cujo público alvo são astrônomos amadores das diversas associações e clubes de astronomia de todo o nordeste.
Os EREAs são encontros realizados sob a responsabilidade dos organizadores locais, mas sempre com a orientação e apoio da OBA – Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. A OBA tem organizado os EREAs em diversos lugares do Brasil, com o intuito de colaborar com a capacitação dos professores responsáveis pelo ensino dos conteúdos de astronomia, ciências, geografia e física. Os EREAs nasceram em 2009, ano no qual comemoramos o Ano Internacional da Astronomia.
O evento é composto de uma série de palestras e oficinas com o objetivo de capacitar os professores no ensino de astronomia, utilizando didáticas formais e não-formais. Esta edição do EREA ocorrerá na Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Artes. A inscrição no 48° EREA é inteiramente grátis e deve ser feita através do site do evento. Além disso, as escolas representadas no encontro receberão um galileoscópio (uma pequena luneta), cortesia da OBA.
Já o EANE, é um encontro organizado pelas entidades astronômicas do nordeste e reúne anualmente os astrônomos amadores da região, com o objetivo de integrar os grupos e desenvolver ações que visem à popularização, o ensino e a pesquisa em astronomia no Nordeste. Os encontros acontecem desde a década de 70, quando os astrônomos Rubens de Azevedo e Pe. Jorge Polman, imaginaram um encontro de entidades astronômicas da região. Foi organizado então o 1° Colóquio de Astronomia do Nordeste, que ocorreu em 1975 em Fortaleza. De 1975 até 2013 foram organizados 13 encontros, mas desde 2005, passou a ser um encontro anual.
A abertura do XIV EANE ocorrerá na Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Artes, na sequência do 48° EREA. O restante do evento será realizado no Campus de João Pessoa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), no bairro de Jaguaribe. A inscrição no XIV EANE custa R$ 30,00 e também deve ser feita exclusivamente no site do evento.
Ambos os eventos estão sendo realizados com recursos da CAPES, e também receberam o apoio do IFPB, para o XIV EANE, e da Estação Cabo Branco, para o 48° EREA. A organização espera contar com cerca de 300 participantes nos dois eventos.
Para maiores informações:
XIV EANE: http://www.apapb.org/xiv_eane/
48° EREA: http://www.apapb.org/48o_erea/
Lendas e animais desenham constelações do céu noturno
(UOL) A humanidade tenta achar padrões e agrupar estrelas há mais de 17 mil anos, segundo a União Internacional Astronômica (IAU, na sigla em inglês). Mais da metade das constelações que conhecemos hoje foram descritas por causa de seus formatos ainda na Grécia Antiga, mas foi só em 1930 que a IAU dividiu a esfera celeste em 88 grupos, estabelecendo as grafias oficiais. Acima, detalhe do globo de mármore com as constelações gregas clássicas da estátua romana de Atlas, o mítico Titã que carregava o céu nas costas
Clique aqui para acessar acervo
30 de mar. de 2014
29 de mar. de 2014
Astronomia no feriadão da Páscoa no Hotel Estância Atibainha
(SEGS) O Hotel Estância Atibainha, a apenas 75 km da capital paulista, é a escolha certa para famílias se divertirem a valer neste feriado de Páscoa que este ano acabou emendando com o de Tiradentes.
Nada melhor do que descansar em um hotel fazenda pertinho de São Paulo com uma infraestrutura completa e uma equipe de monitores especializada em divertir crianças de todas as idades priorizando sempre o contato com a natureza.
O hotel ocupa uma área verde de mais de 900 mil metros quadrados com lagos para pesca e pedalinhos, cavalos e charretes para passeio, horta orgânica e pomar, trilhas ecológicas, pistas de cooper e uma verdadeira sala de cinema com 72 lugares. O parque aquático possui 7 piscinas, sendo 3 climatizadas com toboágua e duas cobertas. É um verdadeiro “parque de diversões” onde os monitores não deixam ninguém ficar parado.
Neste feriadão, a programação de lazer está supercaprichada. Para comemorar o Dia do Índio (19/04), as crianças receberão a visita do cacique Apony. O cacique irá contar muitas histórias sobre as tribos brasileiras e ensinar vários truques que os índios utilizam para andar e caçar no meio da mata. Todo mundo vai dançar e cantar em volta da fogueira com um verdadeiro cacique.
Além do cacique Apony, um biólogo também vai ensinar tudo sobre os pássaros da região e, à noite, durante as caminhadas no meio da mata, irá falar sobre os hábitos do bichos noturnos. Outra atividade superlegal à noite é a observação das estrelas. Um astrônomo irá ajudar todo mundo a identificar os astros e vai contar histórias bem interessantes. Aulas de artesanato, caricaturas, shows musicais e as tradicionais brincadeiras na piscina e campeonatos esportivos não vão faltar. E, é claro, as crianças vão adorar as atividades especiais de Páscoa, como oficinas e distribuição de ovos de chocolate.
Os adultos terão palestra e degustação de vinhos portugueses com representantes da vinícola Nieport, uma empresa familiar que desde 1842 produz vinhos renomados. Há também oficinas de massagens nos pés, aulas de meditação e shows com música ao vivo depois do jantar. No domingo de Páscoa é dia de almoço especial com música ao vivo.
No Hotel Estância Atibainha, o pacote para o feriado de Páscoa e Tiradentes, de 17(quinta-feira) a 21/04 (segunda-feira), tem preços a partir de R$ 3.990,00 o casal com café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e programação de lazer. E o que é melhor, duas crianças até 12 anos, hospedadas no mesmo chalé dos pais, têm cortesia. Mais informações e reservas: (11) 3331 3114 www.hotelestanciaatibainha.com.br
Por que alguns planetas brilham à noite?
(Clique Ciência - UOL) Uma das primeiras 'estrelas' a aparecer no céu quando a noite cai não é realmente uma estrela: Vênus, o planeta que está à nossa frente em relação ao Sol, é um dos mais brilhantes na abóbada celeste. Outro planeta que pode ser facilmente identificado a olho nu é Marte, com seu característico brilho avermelhado.
Podemos ver alguns planetas brilhando como estrelas à noite porque eles estão sendo iluminados pelo Sol. Se o nosso astro-rei apagasse de repente, não veríamos mais nossos "irmãos" de Sistema Solar.
As cores que os planetas refletem têm a ver com o tipo de material de que são feitos. Vênus, por exemplo, é totalmente coberto por uma espessa atmosfera formada por nuvens. É por isso que tem um brilho branco. Ele ainda parece ser o mais brilhante dos planetas porque ele está perto da Terra.
Já a superfície do planeta vermelho é basicamente composta por minerais de ferro oxidados. Essas partículas enferrujadas empoeiram a atmosfera, deixando-o avermelhado.
Júpiter e Saturno também são planetas visíveis a olho nu. Mas, para conseguir enxergá-los, é preciso que o céu esteja sem nuvens, e o local de observação, livre da poluição luminosa. E nem sempre é possível ver todos os quatro numa mesma noite: dependendo da posição deles no espaço, eles podem se situar no campo de visão da Terra quando ainda é dia - e, na luz do Sol, é impossível enxergar os planetas e estrelas distantes.
Como distinguir planetas de estrelas
Estrelas e planetas brilham. Mas é possível perceber sutis diferenças entre planetas e estrelas que visualizamos à noite, no céu. Os planetas estão muito mais perto da Terra. Por isso, eles vivem mudando de posição. Já as estrelas ficam mais distantes (e bota distância nisso! A estrela mais próxima do Sol fica a 4,22 anos-luz). Por causa da distância, é mais difícil perceber que elas também estão se movendo. A sensação, daqui da Terra, é de que elas estão sempre na mesma posição.
Mesmo sendo muito brilhantes, as estrelas ficam tão longe daqui que as luzes emitidas por elas chegam como pontos luminosos que "piscam". O cintilar das estrelas é causado pela interferência da atmosfera terrestre na percepção das luzes que vêm do espaço. Já os planetas estão mais perto e cintilam menos, porque a luz refletida por eles não está tão longe, e ela não sofre tanta alteração quando passa pela nossa atmosfera turbulenta.
Vênus, que está perto do Sol, normalmente é visto próximo ao horizonte - região da abóboda celeste onde a turbulência é mais aparente.
28 de mar. de 2014
Participe da Hora do Planeta 2014
(Fundação Planetário) No dia 29 de março, das 20h30 às 21h30, apague as luzes. É chegada a Hora do Planeta 2014, o movimento global promovido pela WWF (World Wide Foundation), que visa conscientizar a população de diferentes partes do mundo, por meio do ato simbólico, sobre o aquecimento global e suas consequências. A ação pede a todos para terem responsabilidade pessoal por seu impacto sobre o planeta e fazerem mudanças comportamentais para facilitar um estilo de vida sustentável.
Pelo sexto ano consecutivo – desde que a campanha passou a ser realizada no Brasil –, o Rio de Janeiro participa do movimento apagando a iluminação de um dos maiores cartões-postais do país: o Cristo Redentor. O monumento de 38 metros de altura permanecerá às escuras durante sessenta minutos. Também estão engajadas com a ação personalidades da sociedade, como artistas e jogadores de futebol. Espalhe essa ideia e não deixe de apagar as luzes da sua casa. Celebre e comemore o seu compromisso com o nosso planeta. Ele não pode esperar!
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E mais:
Manaus confirma participação na Hora do Planeta 2014 (A Crítica)
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Kremlin de Moscou participará da Hora do Planeta (Voz da Rússia)
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Prédios públicos de Vitória terão luzes apagadas para 'Hora do Planeta' (G1)
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Pontos mais emblemáticos do mundo apagam as luzes na Hora do Planeta (Terra)
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Ação global 'Hora do Planeta' está marcada para este sábado (29) (Portal Brasil)
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Hora do Planeta é aderida em Fortaleza durante evento de sustentabilidade ambiental (O Povo)
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Hora do Planeta, sábado, às 20h30 (Diniz Neto - O Diário)
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Hora do Planeta deixa no escuro pontos turísticos ao redor do planeta (Terra)
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Milhares de cidades ficam no escuro pela 'Hora do Planeta' (Terra)
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Mais de 120 cidades brasileiras apagam luzes na Hora do Planeta (Terra)
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Mais de 7 mil cidades em 158 países apagam as luzes hoje na Hora do Planeta (iG)
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Durante uma hora, 96 cidades vão estar às escuras em defesa do planeta (Público - Portugal)
Boletim Observe! - Ano V - Número 4 - Abril de 2014
Boletim Informativo do Núcleo de Estudos e Observação Astronômica "José Brazilício de Souza" (NEOA – JBS) (clique no banner para acessar)
Canal Livre da Band debate as ciências do universo
(PARTE 1) O programa recebe Douglas Galante, que é doutor em astronomia pela USP, pesquisador em aplicações de astrobiologia e astroquímica. Outro convidado é Sylvio Ferraz-Mello, doutor Honoris Causa do Observatório de Paris e editor-chefe da publicação norte-americana "Astronomia Dinâmica e Mecânica Celeste". Neste primeiro bloco, o debate de concentra na procura de vida inteligente fora do planeta. Acesse aqui
(PARTE 2) Entrevistados comentam sobre as condições favoráveis que um planeta precisaria para que desenvolvesse vida ou recebesse o ser humano.
Acesse aqui
(PARTE 3)Neste bloco os convidados discutem sobre o quanto a religião ajuda ou atrapalha a ciência, além da importância do Observatório do Vaticano para as novas descobertas.
Acesse aqui
(PARTE 4)este bloco os convidados analisam condições de vida na Terra para A evolução das espécies, assim como os mecanismos que poderiam fazer que houvesse vida em outro planeta.
Acesse aqui
(PARTE 5)Entrevistados discutem o estudo de planetas fora do sistema solar e a participação brasileira nessas pesquisas, como por exemplo a Missão Poirot ou a Missão Kepler que estão paradas, ou a recente Missão Platum, ainda em atividade.
Acesse aqui
Vida extraterrestre deve ser encontrada nos próximos 25 anos
(Apolo11) As pesquisas por busca de vida extraterrestre estão focadas principalmente na detecção de emissões eletromagnéticas geradas por possíveis civilizações inteligentes, mas outros métodos também estão sendo empregados e podem apresentar resultados em breve.
De acordo com o cientista Seth Shostak, diretor do instituto SETI de pesquisas por inteligência extraterrestre, ao invés de observar diversos milhares de sistemas estelares distantes, os estudos estarão focados em apenas um seleto grupo de 1 milhão de estrelas situados a menos de 25 anos-luz de distância.
Para Shostak, até 2040 os astrônomos deverão ter escaneado quantidade suficiente de sistemas estelares, apontando com grande clareza em qual deles há registro de emissões eletromagnéticas não naturais. Segundo o pesquisador, 1 milhão de sistemas é estatisticamente o número correto para encontrar algum tipo sinal produzido por alguma civilização.
"Eu acho que dentro de 20 anos nós vamos encontrar vida extraterrestre usando esses tipos de experimento", disse o cientista durante simpósio o NASA Innovative Advanced Concepts, NIAC, realizado na Universidade de Stanford.
O otimismo de Shostak é baseado em parte nas observações feitas pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, que mostrou que a Via Láctea provavelmente está repleta de mundos capazes de suportar a vida como a conhecemos.
As estatísticas mostram que uma em cada cinco estrelas abriga pelo menos um planeta onda a vida possa surgir, o que segundo o pesquisador é uma porcentagem fantasticamente grande. "Isso significa que na nossa galáxia há dezenas de bilhões de mundos semelhantes ao nosso", explicou.
Shostak e seus colegas acreditam que alguns desses mundos abrigam vidas inteligentes, que desenvolveram a capacidade de enviar sinais eletromagnéticos para o cosmos da mesma maneira como a civilização humana o faz a cada segundo. "Acreditamos que eles também estão apontando grandes antenas de rádio para o céu na esperança de detectar algum sinal produzido por outros seres vivos" e é nisso que estamos trabalhando.
Este tipo de pesquisa teve início em 1960, quando o pioneiro astrônomo Frank Drake escaneou duas estrelas similares ao Sol através de uma enorme antena parabólica de 26 metros. Ao longo do tempo, a quantidade de radiotelescópios apontados para o céu aumentou consideravelmente, além de terem ocorrido avanços significativos em eletrônica e na tecnologia digital.
Outras linhas de pesquisa
A busca por vida alienígena não se concentra apenas em sociedades tecnológicas. Muitos cientistas estão trabalhando na possibilidade de vidas simples, que devem estar distribuídas de modo mais amplo e comum em todo o universo.
A primeira evidência de vida microbiana na Terra, por exemplo, data de 3,8 bilhões de anos, apenas 700 milhões de anos após o nosso planeta se formar. No entanto, foram necessários mais 1,7 bilhão anos para a vida multicelular evoluir. Os seres humanos não surgiram até 200 mil anos atrás e apenas no século passado nos tornamos uma espécie verdadeiramente tecnológica.
Atualmente, a caçada por vida alienígena ocorre em três vias. De um lado temos os competidores que procuram civilizações inteligentes avançadas. Do outro lado temos cientistas que vasculham os corpos do sistema solar, como Marte e a lua Europa de Júpiter, em busca de organismos simples. Por fim, temos os pesquisadores com foco na busca de sinais de vida microbiana em exoplanetas próximos. Esses usarão instrumentos extremamente poderosos, como o futuro telescópio espacial James Webb, da NASA, programado para lançamento em 2018.
Para Shostak, todas as três abordagens podem dar frutos nas próximas décadas e qualquer uma delas poderá revelar grandes surpresas já nos próximos 20 anos.
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Matéria similar no Hypescience
Hora do Planeta - Observação do Céu em Paudalho/PE
(RBA) O Núcleo de Astronomia da CECINE-UFPE em parceria com a Prefeitura de Paudalho-PE realizará uma Noite de Astronomia, com telescópios no Parque de Eventos Beira Rio. Também serão exibidas sessões do Planetário µ-Scorpio. A abertura do evento será dia 29 às 18h e de 20:30 às 21:30 todas as luzes do centro da cidade serão apagadas.
A expectativa é da participação de cerca de 5000 (cinco mil) pessoas, entre estudantes das redes municipal e estadual, professores e público geral.
XXXVII Reunião Anual da SAB
Já estão abertas as inscrições e submissão de trabalhos para a XXXVIII Reunião Anual da SAB
31 de agosto a 4 de setembro de 2014 - Hotel Atlântico, Búzios, RJ
Mais informações aqui
Hora de Verão a partir de domingo, o dia mais pequeno do ano
Portugueses devem adiantar uma hora os relógios na madrugada de domingo
(LUSA/Público - Portugal) A União Europeia muda a hora, no domingo, quando os relógios adiantarem 60 minutos, passando Portugal a ter uma hora acima do tempo universal (tempo médio de Greenwich, GMT) e a viver um dia de 23 horas.
Com a chegada da hora de Verão, os portugueses do continente e da Madeira terão de, na madrugada de domingo, adiantar os relógios 60 minutos, quando for 1h. Nos Açores, a mudança é feita à meia-noite de domingo, passando os relógios para a 1h.
A partir de domingo, e até à hora de Inverno, quando, no último fim-de-semana de Outubro, os relógios atrasarem de novo uma hora, Portugal terá mais uma hora GMT (ou tempo universal +1), o que quer dizer que está no fuso horário mais um do que o do meridiano de Greenwich, que se convencionou usar como marcador para o tempo, como disse à Lusa a astrónoma Suzana Ferreira, do Observatório Astronómico de Lisboa.
A mudança da hora acontece em todos os países da União Europeia, no mesmo momento, mas outros países que não fazem parte do grupo dos “28” escolheram seguir as mesmas normas. Na Europa, só a Arménia, a Bielorrússia, a Geórgia e a Rússia não adiantam os relógios uma hora no próximo domingo nem os atrasam em Outubro.
Em África, pelo contrário, a hora é inalterável na maior parte dos países. A Líbia é dos poucos que muda, alinhando pela lógica europeia, mas a mudança acontece na última sexta-feira dos meses de Março e Outubro (e não no último domingo).
Marrocos, Namíbia e Saara Ocidental também têm dois horários, mantendo-se o resto do continente inalterado, o que também acontece com a Ásia, onde apenas cinco países mexem nos relógios: Irão, Israel, Jordânia, Líbano e Síria.
Na Oceânia, apenas a Austrália, Nova Zelândia, Fiji e Samoa têm horários de Verão e de Inverno, embora no continente americano, especialmente na América do Norte e Central, mais países mudem a hora. Dezena e meia de países da região optaram, no entanto, por deixar de ter hora de Inverno e de Verão em 2010.
Ainda assim, na América e no mundo, são mais os países que não mudam do que os que mudam.
Na Europa, a mudança da hora começou na época da I Guerra Mundial e teve como objectivo poupar combustível, numa altura em que este era racionado. Actualmente já não há um impacto económico, mas apenas social, já que os horários de trabalho coincidem mais com a luz solar. Ainda assim, a União Europeia reavalia a manutenção dos horários de Verão e de Inverno de cinco em cinco anos.
Em Portugal, em 1992, o Governo, chefiado então por Cavaco Silva adoptou o horário da Europa central, mas a opção foi muito criticada, porque no Inverno o sol nascia muito tarde e, no Verão, era de dia até depois das 22h. Em 1996, o Governo chefiado por António Guterres repôs a hora antiga.
Hoje a questão não é polémica em Portugal. E, a partir de domingo, para muitos portugueses, será mesmo agradável que o sol se ponha mais tarde. E os que trabalham nessa noite afinal até terão uma jornada mais curta. Também já trabalharam uma hora a mais em Outubro.
(LUSA/Público - Portugal) A União Europeia muda a hora, no domingo, quando os relógios adiantarem 60 minutos, passando Portugal a ter uma hora acima do tempo universal (tempo médio de Greenwich, GMT) e a viver um dia de 23 horas.
Com a chegada da hora de Verão, os portugueses do continente e da Madeira terão de, na madrugada de domingo, adiantar os relógios 60 minutos, quando for 1h. Nos Açores, a mudança é feita à meia-noite de domingo, passando os relógios para a 1h.
A partir de domingo, e até à hora de Inverno, quando, no último fim-de-semana de Outubro, os relógios atrasarem de novo uma hora, Portugal terá mais uma hora GMT (ou tempo universal +1), o que quer dizer que está no fuso horário mais um do que o do meridiano de Greenwich, que se convencionou usar como marcador para o tempo, como disse à Lusa a astrónoma Suzana Ferreira, do Observatório Astronómico de Lisboa.
A mudança da hora acontece em todos os países da União Europeia, no mesmo momento, mas outros países que não fazem parte do grupo dos “28” escolheram seguir as mesmas normas. Na Europa, só a Arménia, a Bielorrússia, a Geórgia e a Rússia não adiantam os relógios uma hora no próximo domingo nem os atrasam em Outubro.
Em África, pelo contrário, a hora é inalterável na maior parte dos países. A Líbia é dos poucos que muda, alinhando pela lógica europeia, mas a mudança acontece na última sexta-feira dos meses de Março e Outubro (e não no último domingo).
Marrocos, Namíbia e Saara Ocidental também têm dois horários, mantendo-se o resto do continente inalterado, o que também acontece com a Ásia, onde apenas cinco países mexem nos relógios: Irão, Israel, Jordânia, Líbano e Síria.
Na Oceânia, apenas a Austrália, Nova Zelândia, Fiji e Samoa têm horários de Verão e de Inverno, embora no continente americano, especialmente na América do Norte e Central, mais países mudem a hora. Dezena e meia de países da região optaram, no entanto, por deixar de ter hora de Inverno e de Verão em 2010.
Ainda assim, na América e no mundo, são mais os países que não mudam do que os que mudam.
Na Europa, a mudança da hora começou na época da I Guerra Mundial e teve como objectivo poupar combustível, numa altura em que este era racionado. Actualmente já não há um impacto económico, mas apenas social, já que os horários de trabalho coincidem mais com a luz solar. Ainda assim, a União Europeia reavalia a manutenção dos horários de Verão e de Inverno de cinco em cinco anos.
Em Portugal, em 1992, o Governo, chefiado então por Cavaco Silva adoptou o horário da Europa central, mas a opção foi muito criticada, porque no Inverno o sol nascia muito tarde e, no Verão, era de dia até depois das 22h. Em 1996, o Governo chefiado por António Guterres repôs a hora antiga.
Hoje a questão não é polémica em Portugal. E, a partir de domingo, para muitos portugueses, será mesmo agradável que o sol se ponha mais tarde. E os que trabalham nessa noite afinal até terão uma jornada mais curta. Também já trabalharam uma hora a mais em Outubro.
BH é eleita a capital brasileira da Hora do Planeta
(Terra) Belo Horizonte foi eleita na segunda-feira a capital brasileira da Hora do Planeta em anúncio feito nesta semana na capital mineira. Segundo um júri internacional, a cidade venceu uma disputa interna com Rio de Janeiro e São Paulo pelo esforço direcionado para a sustentabilidade. Em sua terceira edição, o Desafio das Cidades elegeu capitais em 13 países que atuam na preservação ambiental sustentável. BH concorre ao título internacional em evento que ocorre hoje, em Vancouver, no Canadá.
“A primeira edição do Desafio no Brasil nos mostra que há excelentes exemplos de cidades que desempenham um papel de liderança, medindo suas emissões e construindo planos abrangentes para enfrentar as mudanças climáticas”, observou Florence Laloe, secretária executiva Câmara Internacional sobre desenvolvimento sustentável (Iclei, da sigla em Inglês).
O parecer técnico do júri apontou que Belo Horizonte “apresenta uma estratégia de baixo carbono integrada, guiada por uma visão forte e construída através de ações concretas”.
Segundo a prefeitura da capital mineira, entre os projetos que levaram a capital à vitória, está a Usina Solar Fotovoltaica, instalada na cobertura do Mineirão, um dos estádios da Copa do Mundo. O desenvolvimento adequado da energia solar térmica também foi fator determinante. “A capital mineira é referência na aplicação do coletor solar para aquecimento de água e em números de edificações multifamiliares existentes com a aplicação da tecnologia - aproximadamente 3 mil edifícios residenciais”, publicou a prefeitura após o resultado.
O prefeito Marcio Lacerda (PSB) avaliou ainda que a troca de lâmpadas na cidade influenciou na escolha. “A substituição das lâmpadas semafóricas tradicionais pelas luzes de led na cidade foi muito bem sucedida”, disse. Além disso, a cidade utiliza o BRT no transporte público, que utiliza diesel elétrico, combustível menos poluente em comparação aos tradicionais. “É o estágio mais avançado da tecnologia não poluente”, completou o prefeito.
Durante a participação na Hora do Planeta, no próximo sábado, serão apagadas as luzes em diversos pontos da cidade, como a Igreja São Francisco de Assis, a sede da prefeitura, a praça da Bandeira, a Assembleia Legislativa, a Cidade Administrativa, a Câmara Municipal e a Secretaria de Meio Ambiente, além de bares e hotéis.
“A primeira edição do Desafio no Brasil nos mostra que há excelentes exemplos de cidades que desempenham um papel de liderança, medindo suas emissões e construindo planos abrangentes para enfrentar as mudanças climáticas”, observou Florence Laloe, secretária executiva Câmara Internacional sobre desenvolvimento sustentável (Iclei, da sigla em Inglês).
O parecer técnico do júri apontou que Belo Horizonte “apresenta uma estratégia de baixo carbono integrada, guiada por uma visão forte e construída através de ações concretas”.
Segundo a prefeitura da capital mineira, entre os projetos que levaram a capital à vitória, está a Usina Solar Fotovoltaica, instalada na cobertura do Mineirão, um dos estádios da Copa do Mundo. O desenvolvimento adequado da energia solar térmica também foi fator determinante. “A capital mineira é referência na aplicação do coletor solar para aquecimento de água e em números de edificações multifamiliares existentes com a aplicação da tecnologia - aproximadamente 3 mil edifícios residenciais”, publicou a prefeitura após o resultado.
O prefeito Marcio Lacerda (PSB) avaliou ainda que a troca de lâmpadas na cidade influenciou na escolha. “A substituição das lâmpadas semafóricas tradicionais pelas luzes de led na cidade foi muito bem sucedida”, disse. Além disso, a cidade utiliza o BRT no transporte público, que utiliza diesel elétrico, combustível menos poluente em comparação aos tradicionais. “É o estágio mais avançado da tecnologia não poluente”, completou o prefeito.
Durante a participação na Hora do Planeta, no próximo sábado, serão apagadas as luzes em diversos pontos da cidade, como a Igreja São Francisco de Assis, a sede da prefeitura, a praça da Bandeira, a Assembleia Legislativa, a Cidade Administrativa, a Câmara Municipal e a Secretaria de Meio Ambiente, além de bares e hotéis.
Palestra "Vikings e Astrolábios - A Astronomia no Medievo Nórdico e Islâmico"
Palestra "Vikings e Astrolábios - A Astronomia no Medievo Nórdico e Islâmico"
Prof. Dr. Johnni Langer.
XIV Encontro de Astronomia do Nordeste, IFPB, João Pessoa, 01 a 03/05/2014.
Curso: "Introdução ao Ensino da Etnoastronomia"
Profa. Ms. Luciana de Campos e Prof. Dr. Johnni Langer
Mais informações em:
http://www.apapb.org/xiv_eane/
27 de mar. de 2014
Empresa de satélites deu passo decisivo para solucionar mistério do avião
Usando regras matemáticas simples e a fórmula do "efeito doppler" para analisar os sinais enviados pelo Boeing 777, engenheiros da empresa britânica Inmarsat conseguiram mostrar que o avião caiu no sul do Oceano Índico
(Veja) O Boeing 777 da Malaysia Airlines viajou por um número de horas a uma altitude relativamente constante, em direção a uma parte remota do Oceano Índico, e então aparentemente caiu na água. As informações são de Chris McLaughlin, vice-presidente executivo da operadora de satélites britânica Inmarsat, empresa que deu um passo decisivo para resolver o mistério sobre o voo MH 370, que desapareceu quando fazia a rota de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China.
A companhia britânica e o Setor de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB), parte do Departamento de Transportes da Grã-Bretanha, foram mencionados pelo primeiro-ministro da Malásia como as fontes de informações que possibilitaram às autoridades definir a região de queda da aeronave: o Oceano Índico sul, a oeste da cidade de Perth, na Austrália.
Isso foi possível porque os dois órgãos se uniram para analisar os "pings", sinais enviados pelo sistema automático de comunicação do Boeing 777 a um dos satélites da Inmarsat. Em entrevista à rede de notícias CNN nesta segunda-feira, McLaughlin afirmou que dados indicam que, depois de a aeronave desaparecer do radar civil e se desviar bruscamente do seu plano de voo autorizado, seguiu em direção ao sul.
"Pings" — Os engenheiros da Inmarsat e do AAIB usaram um sistema inédito para refinar os dados dos oito "pings" enviados pela aeronave em oito de março, entre 1 hora e 8 horas (horário da Malásia), para então desaparecer do radar. "Esses sinais devem ter sido enviados ao satélite pelo sistema Acars da aeronave, com informações com as coordenadas do avião", afirma Elones Ribeiro, diretor da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Após enviar esses sinais, a aeronave poderia ter tomado duas rotas: norte ou sul.
Efeito doppler — Foi aí que o time de engenheiros decidiu usar uma estratégia simples e conhecida desde o fim do século XIX por matemáticos e físicos para analisar os dados dos "pings": o efeito doppler. "Esse efeito descreve a mudança na frequência de ondas sonoras, de luz ou de rádio entre dois objetos, quando um dos dois está em movimento", explica Ribeiro. "É o que acontece com o som que ouvimos quando um trem está se aproximando: sua frequência muda de acordo com a posição."
Os engenheiros reuniram os dados do satélite da Inmarsat que recebeu o sinal e analisaram sua frequência para tentar rastrear o caminho do voo MH 370. Por meio de fórmulas e regras matemáticas, compararam essa frequência com a de outra aeronave que teria feito as duas rotas na mesma região, norte e sul. Assim, perceberam que o avião teria ido rumo ao sul. A estratégia matemática usada pela Inmarsat foi classificada por McLughlin como "revolucionária, mas tradicional". Só depois de terem checado essas informações, enviaram-nas às autoridades da Malásia.
O executivo salientou que essa foi a conclusão "inevitável", depois que especialistas examinaram todos os dados disponíveis, incluindo a última posição detectada pelo satélite da Inmarsat, em órbita a mais de 22.000 milhas acima da Terra.
Algumas horas antes do anúncio do primeiro-ministro da Malásia nesta segunda-feira, autoridades australianas afirmaram que encontraram dois objetos no sul do Oceano Índico que poderiam estar relacionados ao voo MH 370. "Esta é, obviamente uma grande tragédia. A única coisa que podemos esperar é que, por causa disso, exista uma ordem para que todas as aeronaves sejam constantemente rastreadas", disse McLaughlin à CNN.
(Veja) O Boeing 777 da Malaysia Airlines viajou por um número de horas a uma altitude relativamente constante, em direção a uma parte remota do Oceano Índico, e então aparentemente caiu na água. As informações são de Chris McLaughlin, vice-presidente executivo da operadora de satélites britânica Inmarsat, empresa que deu um passo decisivo para resolver o mistério sobre o voo MH 370, que desapareceu quando fazia a rota de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China.
A companhia britânica e o Setor de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB), parte do Departamento de Transportes da Grã-Bretanha, foram mencionados pelo primeiro-ministro da Malásia como as fontes de informações que possibilitaram às autoridades definir a região de queda da aeronave: o Oceano Índico sul, a oeste da cidade de Perth, na Austrália.
Isso foi possível porque os dois órgãos se uniram para analisar os "pings", sinais enviados pelo sistema automático de comunicação do Boeing 777 a um dos satélites da Inmarsat. Em entrevista à rede de notícias CNN nesta segunda-feira, McLaughlin afirmou que dados indicam que, depois de a aeronave desaparecer do radar civil e se desviar bruscamente do seu plano de voo autorizado, seguiu em direção ao sul.
"Pings" — Os engenheiros da Inmarsat e do AAIB usaram um sistema inédito para refinar os dados dos oito "pings" enviados pela aeronave em oito de março, entre 1 hora e 8 horas (horário da Malásia), para então desaparecer do radar. "Esses sinais devem ter sido enviados ao satélite pelo sistema Acars da aeronave, com informações com as coordenadas do avião", afirma Elones Ribeiro, diretor da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Após enviar esses sinais, a aeronave poderia ter tomado duas rotas: norte ou sul.
Efeito doppler — Foi aí que o time de engenheiros decidiu usar uma estratégia simples e conhecida desde o fim do século XIX por matemáticos e físicos para analisar os dados dos "pings": o efeito doppler. "Esse efeito descreve a mudança na frequência de ondas sonoras, de luz ou de rádio entre dois objetos, quando um dos dois está em movimento", explica Ribeiro. "É o que acontece com o som que ouvimos quando um trem está se aproximando: sua frequência muda de acordo com a posição."
Os engenheiros reuniram os dados do satélite da Inmarsat que recebeu o sinal e analisaram sua frequência para tentar rastrear o caminho do voo MH 370. Por meio de fórmulas e regras matemáticas, compararam essa frequência com a de outra aeronave que teria feito as duas rotas na mesma região, norte e sul. Assim, perceberam que o avião teria ido rumo ao sul. A estratégia matemática usada pela Inmarsat foi classificada por McLughlin como "revolucionária, mas tradicional". Só depois de terem checado essas informações, enviaram-nas às autoridades da Malásia.
O executivo salientou que essa foi a conclusão "inevitável", depois que especialistas examinaram todos os dados disponíveis, incluindo a última posição detectada pelo satélite da Inmarsat, em órbita a mais de 22.000 milhas acima da Terra.
Algumas horas antes do anúncio do primeiro-ministro da Malásia nesta segunda-feira, autoridades australianas afirmaram que encontraram dois objetos no sul do Oceano Índico que poderiam estar relacionados ao voo MH 370. "Esta é, obviamente uma grande tragédia. A única coisa que podemos esperar é que, por causa disso, exista uma ordem para que todas as aeronaves sejam constantemente rastreadas", disse McLaughlin à CNN.
OASA dá início ao Mês Mundial da Astronomia com a “Hora do Planeta”
(Azores Digital - Portugal) Abril marca as comemorações do Mês Mundial da Astronomia, promovido e divulgado internacionalmente pelos "Astronomers Without Borders". O Observatório Astronómico de Santana – Açores (OASA), como afiliado internacional, volta a aderir a esta comemoração internacional, oferecendo várias actividades, dentro e fora de portas, que procurarão voltar os olhares dos açorianos para o céu.
Assim, durante todo o mês de Abril, o OASA procurará dinamizar várias actividades com o intuito de promover, divulgar e celebrar a Astronomia com todas os açorianos, dando especial destaque, neste ano de 2014, às características próprias do céu açoriano. Desta forma, as actividades terão a preocupação de mostrar a beleza do nosso céu, sensibilizando para o seu reconhecimento e protecção.
Sob o tema “Um Céu Açoriano”, as actividades propostas para o Mês Mundial da Astronomia procurarão sensibilizar o público açoriano para a beleza natural do céu açoriano, na sua conjunção com a paisagem natural dos Açores, ao mesmo tempo que procurarão introduzir o debate da poluição luminosa dos centros urbanos, na procura da informar sobre o seu impacto no céu nocturno e na gestão energética.
O Mês Mundial da Astronomia 2014 arranca já no dia 29 de Março com a “Hora do Planeta”, onde numa demonstração ecológica as luzes do centro histórico da Ribeira Grande serão desligadas durante 1 hora, entre as 20h30 e as 21h30. Uma vez imersa na escuridão, o OASA irá estar com telescópios para mostrar a beleza do céu açoriano sem o excesso da poluição luminosa que normalmente presente nos centros urbanos. As comemorações só terminarão em Maio, onde o OASA contará com a presença de dois astrofotógrafos internacionais, Miguel Claro e Babak Trafeshi, que procurarão vir ajudar a “emoldurar” o céu açoriano.
O Mês Mundial da Astronomia é uma comemoração internacional dinamizada e divulgada pela associação “Astronomers Without Borders” que procura, durante todo o mês de Abril, manter vivo o espírito de comemoração da Astronomia iniciado no Ano Internacional da Astronomia, em 2009. Todos podem participar, desde Centros de Ciências, a associações amadoras, escolas ou mesmo particulares.
O OASA é um Centro de Ciência, pertencente à rede de Centros de Ciência da Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura, que tem como principal objetivo a divulgação científica no âmbito de temáticas relacionadas com a Astronomia. Com gestão por parte da Fundação para o Desenvolvimento Sócio-Profssional e Cultural da Ribeira Grande, o OASA pretende ser um espaço de diversão e aprendizagem para todas as idades, bem como um espaço privilegiado para a observação dos astros.
Curso de Iniciação à Astronomia na UFRPE
(Espiritualidade Recife) Os professores Antonio Carlos Miranda (UFRPE) e Alexandre Evangelista da Silva (Observatório Astronômico do Alto da Sé / Espaço Ciência) oferecem em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco, o Observatório Astronômico da Sé e o Ministério da Educação um Curso de Introdução à Astronomia.
O curso será ministrado ao longo de dez sábados, das 09:00 às 11:00. A inscrição e participação são gratuitas e reservadas somente a estudantes da rede pública, de ensino fundamental, médio e superior.
Mais informações no link do evento (Facebook).
Ecos da Criação
(Marcelo Gleiser - Folha) Segunda feira passada, a comunidade científica foi sacudida por uma descoberta absolutamente incrível: pela primeira vez, foi possível obter informação de eventos que ocorreram essencialmente no nascimento do próprio Universo. Cientistas ouviram ecos da criação.
Sei que parece absurdo afirmar tal coisa; como pode ser possível observar o que ocorreu há 13,8 bilhões de anos, instantes após o Big Bang? Porém, é isso mesmo.
Na cosmologia, a parte da física que estuda a origem e evolução do Universo, dados são obtidos vasculhando os céus por sinais do passado longínquo, tal como paleontólogos obtêm informação de dinossauros buscando por fósseis, juntando as peças do quebra-cabeça até o animal tomar forma.
Teorias propostas no início dos anos 80, sugerem que o cosmo, logo após sua origem, passou por um período de expansão acelerada, chamada de fase inflacionária. Durante essa fase, pontos do espaço que, antes, estavam próximos, acabaram, após apenas uma fração de segundo, separados por distâncias astronômicas.
Sim, o espaço pode expandir mais rápido do que a velocidade da luz. Esse evento explica, dentre outras coisas, porque a geometria do Universo é plana, algo que foi já confirmado. Mas até agora, não tínhamos uma confirmação direta da expansão acelerada da fase inflacionária, apenas evidência indireta.
A teoria inflacionária prevê, também, que, na violência da expansão, a própria geometria cósmica vibrou, criando ondas na estrutura do espaço. Essas ondas, conhecidas como ondas gravitacionais, têm uma propriedade curiosa, de causar uma espécie de torção no espaço, como se fossem um redemoinho.
Mas como obter informação de tais ondas, que são notoriamente extremamente fracas?
As ondas gravitacionais viajam pelo espaço livremente, causando pequenas flutuações na distribuição de matéria, como se o chão vibrasse sob seus pés. Quando o cosmo tinha 400 mil anos de idade, outro evento essencial ocorreu: a formação dos primeiros átomos e da chamada radiação cósmica de micro ondas, que, como o ar à nossa volta, permeia todo o Universo.
As ondas gravitacionais acabaram por encontrar a radiação cósmica, causando as típicas ondulações em forma de redemoinho. Tal como as ondas do mar do mar, que vão e vêm na praia, deixando padrões na areia, essas ondas gravitacionais deixaram também padrões na radiação cósmica.
Foram esses padrões, dos redemoinhos deixados na radiação cósmica durante a infância do Universo, que foram detectados.
A descoberta não só oferece uma prova direta da teoria inflacionária, como, também, a primeira evidência mais direta da existência de ondas gravitacionais, algo que já sabíamos devia existir devido à observações das órbitas de pares estrelas girando em torno de si mesmas.
Alguns cientistas mais entusiastas afirmam que os dados são evidência de que a gravitação pode ser tratada como uma teoria quântica, em que a força gravitacional é transmitida por partículas chamadas grávitons. Essa afirmação é, ao menos por ora, exagerada.
Como toda nova descoberta científica, esta também precisa passar pelo escrutínio da comunidade e ser confirmada por outros experimentos. Em breve, saberemos mais. Ainda é cedo para afirmar que vimos a face da criação. Mas, sem dúvida, essa semana chegamos bem mais perto.
Sei que parece absurdo afirmar tal coisa; como pode ser possível observar o que ocorreu há 13,8 bilhões de anos, instantes após o Big Bang? Porém, é isso mesmo.
Na cosmologia, a parte da física que estuda a origem e evolução do Universo, dados são obtidos vasculhando os céus por sinais do passado longínquo, tal como paleontólogos obtêm informação de dinossauros buscando por fósseis, juntando as peças do quebra-cabeça até o animal tomar forma.
Teorias propostas no início dos anos 80, sugerem que o cosmo, logo após sua origem, passou por um período de expansão acelerada, chamada de fase inflacionária. Durante essa fase, pontos do espaço que, antes, estavam próximos, acabaram, após apenas uma fração de segundo, separados por distâncias astronômicas.
Sim, o espaço pode expandir mais rápido do que a velocidade da luz. Esse evento explica, dentre outras coisas, porque a geometria do Universo é plana, algo que foi já confirmado. Mas até agora, não tínhamos uma confirmação direta da expansão acelerada da fase inflacionária, apenas evidência indireta.
A teoria inflacionária prevê, também, que, na violência da expansão, a própria geometria cósmica vibrou, criando ondas na estrutura do espaço. Essas ondas, conhecidas como ondas gravitacionais, têm uma propriedade curiosa, de causar uma espécie de torção no espaço, como se fossem um redemoinho.
Mas como obter informação de tais ondas, que são notoriamente extremamente fracas?
As ondas gravitacionais viajam pelo espaço livremente, causando pequenas flutuações na distribuição de matéria, como se o chão vibrasse sob seus pés. Quando o cosmo tinha 400 mil anos de idade, outro evento essencial ocorreu: a formação dos primeiros átomos e da chamada radiação cósmica de micro ondas, que, como o ar à nossa volta, permeia todo o Universo.
As ondas gravitacionais acabaram por encontrar a radiação cósmica, causando as típicas ondulações em forma de redemoinho. Tal como as ondas do mar do mar, que vão e vêm na praia, deixando padrões na areia, essas ondas gravitacionais deixaram também padrões na radiação cósmica.
Foram esses padrões, dos redemoinhos deixados na radiação cósmica durante a infância do Universo, que foram detectados.
A descoberta não só oferece uma prova direta da teoria inflacionária, como, também, a primeira evidência mais direta da existência de ondas gravitacionais, algo que já sabíamos devia existir devido à observações das órbitas de pares estrelas girando em torno de si mesmas.
Alguns cientistas mais entusiastas afirmam que os dados são evidência de que a gravitação pode ser tratada como uma teoria quântica, em que a força gravitacional é transmitida por partículas chamadas grávitons. Essa afirmação é, ao menos por ora, exagerada.
Como toda nova descoberta científica, esta também precisa passar pelo escrutínio da comunidade e ser confirmada por outros experimentos. Em breve, saberemos mais. Ainda é cedo para afirmar que vimos a face da criação. Mas, sem dúvida, essa semana chegamos bem mais perto.
Fotógrafo usa tintas e solventes para recriar galáxias e nebulosas
Chris Peun se inspirou em imagens 'de tirar o fôlego' que viu em visita a planetário.
(BBC/G1) O fotógrafo britânico Chris Peun fez uma série de imagens recriando "galáxias escondidas" a partir de químicos encontrados em casa, como tintas acrílicas e solventes.
Peun se inspirou durante uma viagem ao Museu de História Natural de Nova York, em especial ao planetário Hayden, que abriga surpreendentes visualizações do Universo.
"Além de outras imagens do espaço, havia uma foto gigante da Nebulosa de Águia, que achei de tirar o fôlego", diz ele.
O resultado dos experimentos de Peun são uma série de imagens intrigantes que capturam a essência do espaço interestelar e as nuvens reluzentes de hidrogênio ionizado e pó onde nascem as estrelas.
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Matérias similares no Terra (com acervo de imagens), iG e UOL
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"Além de outras imagens do espaço, havia uma foto gigante da Nebulosa de Águia, que achei de tirar o fôlego", diz ele.
O resultado dos experimentos de Peun são uma série de imagens intrigantes que capturam a essência do espaço interestelar e as nuvens reluzentes de hidrogênio ionizado e pó onde nascem as estrelas.
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Inpe homenageia um dos astrofísicos mais renomados do mundo
(INPE/MCTI) Eugene Parker, um dos mais conceituados astrofísicos do mundo, foi homenageado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) durante a abertura do Parker Workshop on Magnetic Reconnection realizado na sede do Inpe, em São José dos Campos (SP).
O diretor do instituto, Leonel Perondi, destacou o trabalho pioneiro do cientista no campo da reconexão magnética, conhecimento inicialmente aplicado a estudos sobre explosões solares e estendido a pesquisas sobre vento solar e a magnetosfera terrestre. “Este importante tema científico foi aplicado a várias áreas de pesquisa em plasmas espaciais, bem como outros cenários astrofísicos”, disse o diretor do Inpe.
Perondi entregou a Engene Parker uma medalha em reconhecimento à atuação do cientista. Responsável por estabelecer novas perspectivas no estudo do vento solar e outros fenômenos espaciais, Parker é astrofísico solar formado em física pela Universidade Estadual de Michigan.
Em 1958, ele desenvolveu uma teoria prevendo a existência de um fluxo supersônico contínuo de partículas sendo emitido pelo Sol, o que se conhece hoje como "vento solar". A explicação teórica dele opunha-se à ideia existente na época, a qual considerava que havia fluxos de partículas esporádicos oriundos do Sol, tidos então como as causas das tempestades geomagnéticas.
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Matéria similar no Brazilian Space
Livro narra, em quadrinhos, a história da primeira bomba atômica
(Folha) É preciso coragem para abordar o tema da bomba atômica no formato de história em quadrinhos (HQ). Por sorte existe Jonathan Fetter-Vorm, que não teve medo de correr riscos com seu "Trinity".
O livro lançado pelo selo Três Estrelas, do Grupo Folha, transpõe habilmente para a linguagem gráfica a história das bombas nucleares que explodiram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente.
As detonações mataram pelo menos 200 mil pessoas nos dois locais (as estimativas variam) e forçaram a rendição do Japão. Pôr um ponto final na carnificina da Segunda Guerra Mundial, aliás, foi a principal justificativa moral do governo americano para sua demonstração de força atômica.
A narrativa de Fetter-Vorm não contorna o debate ético e político deflagrado por Little Boy e Fat Man (apelidos dos dois artefatos nucleares). Ao contrário: seja pela boca de cientistas atormentados, como Robert Oppenheimer, seja por não economizar vibração nas poucas imagens de vítimas, o desenhista deixa claro seu horror perante os fatos.
Isso não impede o desenhista americano de narrar também uma eletrizante fábula de descoberta científica e engenho tecnológico para domar as forças gigantescas contidas no recesso dos núcleos atômicos. É a história de Trinity, nome em código do teste de detonação da primeira bomba da história, num deserto do Novo México, em 16 de julho, três semanas antes de Hiroshima.
Para isso, o livro recua a 1898, na França, com a descoberta do fenômeno da radioatividade por Marie e Pierre Curie. Inúmeros diagramas de átomos e seus núcleos dissecam, com grande didatismo, a reação nuclear em cadeia que alimenta a explosão.
Fetter-Vorm desenha com minúcia, ainda, os mecanismos diferentes de Little Boy e Fat Man. Ambos funcionaram lamentavelmente bem.
Alguém precisava contar essa história, em especial para os mais jovens. É bom que ninguém se esqueça dela.
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Matéria com infográfico aqui
26 de mar. de 2014
SkyLive - Ocultação de Saturno - Transmissão de 21/03/2014
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E mais:
Ocultação de Saturno pela Lua (GOA):
Transmissão ao vivo Ocultação de Saturno pela Lua 20/03/2014 (Ciência e Astronomia):
Minicurso ABC da Astronomia para Crianças (PE)
ÚLTIMA EDIÇÃO, NOVAS VAGAS LIMITADAS
SÁBADO, 12 DE ABRIL.
HORÁRIO: 16H ÀS 20H.
TAXA DE INSCRIÇÃO: R$ 30,00
[[[ INSCRIÇÃO ]]]:
Ligue para: (81) 8704-4068
ou envie e-mail para: contato@astrope.com.br
Programação do Minicurso:
AULA INTERATIVA EM 3D; EXPOSIÇÃO “POR DENTRO DOS PLANETAS”; QUADRO INTERATIVO DO SISTEMA SOLAR; OBSERVAÇÃO ASTRONÔMICA.
MATERIAIS:
DVD com vídeos da série ABC da Astronomia produzido pela TV Escola (OPCIONAL);
Certificado Simbólico;
Participação do sorteio do livrinho: Astronomia do Outro Mundo! Editora: GIRASSOL.
CONTEÚDO DAS AULAS:
Imagens interativas em 3D com uso de óculos, temas variados da Astronomia através de um passeio virtual pelo Sistema Solar;
Exposição “Por Dentro dos Planetas” pela qual visualizarão os planetas tanto por fora quanto por dentro;
Quadro Interativo do Sistema do Solar;
Observação dos astros pelo Telescópio.
LOCAL:
Endereço: Rua Conde de Irajá, nº 746, Torre, Recife, PE.
(Link Google Maps: http://goo.gl/maps/Z998I
Referência: local próximo a Escola Geração Vitória.
PARA MAIS INFORMAÇÕES ACESSE:
http://www.astrope.com.br/para-criancas/
Carga Horária 4 Horas – Público Alvo: Crianças – Sem Pré Requisitos.
Cientista russo exalta o potencial astronômico da Crimeia
Alexander Stepanov destaca a capacidade do observatório da autonomia
(Diário da Rússia) A reunificação da Criméia com a Rússia pode e deve levar ao renascimento da atividade científica na península, especialmente da astronomia, segundo acredita o diretor do Observatório Pulkovo da Academia de Ciências da Rússia, Alexander Stepanov. O cientista disse à agência de notícias Itar-Tass que trabalhou durante muito tempo no Observatório da Crimeia e que a região já foi reconhecida no mundo inteiro como um polo internacional de ciência.
Em 1995, Stepanov recebeu a cidadania russa e passou a conduzir suas pesquisas sobre o Universo no Observatório Pulkovo, em São Petersburgo. Segundo ele, o potencial científico criado na Crimeia durante os tempos da União Soviética pode ser restaurado. O astrônomo afirma que os instrumentos instalados na península estão em boas condições de funcionamento e que o maior problema é que muitos cientistas do observatório partiram para os Estados Unidos, para a Bélgica e para a Rússia.
Há, por exemplo, um refletor de telescópio de 2,5 metros de diâmetro, um dos maiores da Europa, e muitos de tamanho menor no observatório astrofísico da Criméia. Além disso, um potente radiotelescópio de 22 metros está localizado na aldeia de Nauchny. Para Stepanov, se a instalação receber alguns cuidados de renovação técnica, pode oferecer o material perfeito para os estudos da radiação Gamma.
O cientista também explicou que outra vantagem da Crimeia para a astronomia é o seu clima favorável para tirar fotos de alta qualidade. São Petersburgo, onde se localiza o Observatório Pulkovo, tem uma média de apenas 80 a 90 dias claros por ano, enquanto que a Criméia tem 200.
Para Stepanov, enfim, basta uma abordagem competente para reviver o potencial científico da Crimeia e fazer da nova entidade federada da Rússia um dos principais centros de astronomia no mundo.
(Diário da Rússia) A reunificação da Criméia com a Rússia pode e deve levar ao renascimento da atividade científica na península, especialmente da astronomia, segundo acredita o diretor do Observatório Pulkovo da Academia de Ciências da Rússia, Alexander Stepanov. O cientista disse à agência de notícias Itar-Tass que trabalhou durante muito tempo no Observatório da Crimeia e que a região já foi reconhecida no mundo inteiro como um polo internacional de ciência.
Em 1995, Stepanov recebeu a cidadania russa e passou a conduzir suas pesquisas sobre o Universo no Observatório Pulkovo, em São Petersburgo. Segundo ele, o potencial científico criado na Crimeia durante os tempos da União Soviética pode ser restaurado. O astrônomo afirma que os instrumentos instalados na península estão em boas condições de funcionamento e que o maior problema é que muitos cientistas do observatório partiram para os Estados Unidos, para a Bélgica e para a Rússia.
Há, por exemplo, um refletor de telescópio de 2,5 metros de diâmetro, um dos maiores da Europa, e muitos de tamanho menor no observatório astrofísico da Criméia. Além disso, um potente radiotelescópio de 22 metros está localizado na aldeia de Nauchny. Para Stepanov, se a instalação receber alguns cuidados de renovação técnica, pode oferecer o material perfeito para os estudos da radiação Gamma.
O cientista também explicou que outra vantagem da Crimeia para a astronomia é o seu clima favorável para tirar fotos de alta qualidade. São Petersburgo, onde se localiza o Observatório Pulkovo, tem uma média de apenas 80 a 90 dias claros por ano, enquanto que a Criméia tem 200.
Para Stepanov, enfim, basta uma abordagem competente para reviver o potencial científico da Crimeia e fazer da nova entidade federada da Rússia um dos principais centros de astronomia no mundo.
Astronauta russo apela a aderir à Hora do Planeta
(Voz da Rússia) O astronauta russo Mikhail Tyurin, que atualmente se encontra na Estação Espacial Internacional, gravou uma mensagem de vídeo na qual apelou a todas as pessoas do mundo a se juntarem ao evento mundial Hora do Planeta que será realizado em 29 de março.
A Hora do Planeta se tornou a maior ação de massa na história humana. No ano passado, nela participaram dois bilhões de pessoas de 150 países.
Os participantes desse flashmob anual desligam as luzes simultaneamente por uma hora em sinal da não serem indiferentes ao futuro do planeta. Além disso, por uma hora é desligada a iluminação dos edifícios e monumentos mais famosos do mundo.
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E mais:
Durex convida casais para a Hora do Planeta (Exame)
Mostra de Ciência e Cultura percorre interior do Pará
Acará será a primeira cidade a receber mostra na próxima quarta-feira, 26. Atividades são gratuitas e voltadas a estudantes de todas as idades.
(G1) A cidade de Acará, no nordeste paraense, recebe a partir da quarta-feira (26) a Mostra de Ciência e Cultura, organizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com diversas instituições de ensino e pesquisa do Pará. A programação, que segue até a quinta (27), será realizada na escola municipal de ensino fundamental Professor Lydia Lima, de 8h às 17h.
O objetivo da mostra é levar atividades educativas, científicas e culturais para os municípios paraenses como forma de anteceder e preparar a realização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada anualmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Em Acará, os participantes terão acesso a palestras e oficinas nas quais poderão aprender sobre práticas e tecnologias sustentáveis e a construir foguetes com paraquedas mecânicos e eletrônicos, por exemplo. Além disso, haverá uma exposição interativa para ensinar os visitantes sobre Sistemas de Produção Agroecológica, Eletromagnetismo, Astronomia, entre outros temas. Todas as atividades são gratuitas e voltadas para estudantes de todas as idades.
Além da cidade do nordeste do Pará que recebe as ações, a mostra passará por mais nove municípios este ano: Goianésia do Pará (2 e 3/04); Concórdia do Pará (9 e 10/04); Salvaterra (24 e 25/04); São João de Pirabas (7 e 8/05); Maracanã (14 e 15/05); Bragança (21 e 22/05); Irituia (28 e 29/05); Redenção (5 e 6/06) e Marabá (9 e 10/06).
O projeto itinerante foi criado em 2009 e, a cada ano, homenageia um pesquisador paraense com reconhecida produção científica em qualidade e quantidade que esteja envolvido na formação de recursos humanos voltados para a pesquisa científica em nível global e regional, tendo contribuído para o avanço do conhecimento cientifico na Amazônia e, em especial, no Pará. O homenageado em 2014 é o pesquisador e vice-reitor da UFPA, Horácio Schneider, doutor em Genética e Biologia Molecular (1984) e pós-doutor na Universidade de Stanford (2001).
Serviço: Mostra Horácio Schneider de Ciência e Cultura em Acará, na próxima quarta (26) e quinta-feira (27), de 8h às 17h, na escola municipal de ensino fundamental Professor Lydia Lima, localizada na travessa Ernesto Geisel, 110.
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Matéria similar na Agência Pará
(G1) A cidade de Acará, no nordeste paraense, recebe a partir da quarta-feira (26) a Mostra de Ciência e Cultura, organizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com diversas instituições de ensino e pesquisa do Pará. A programação, que segue até a quinta (27), será realizada na escola municipal de ensino fundamental Professor Lydia Lima, de 8h às 17h.
O objetivo da mostra é levar atividades educativas, científicas e culturais para os municípios paraenses como forma de anteceder e preparar a realização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada anualmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Em Acará, os participantes terão acesso a palestras e oficinas nas quais poderão aprender sobre práticas e tecnologias sustentáveis e a construir foguetes com paraquedas mecânicos e eletrônicos, por exemplo. Além disso, haverá uma exposição interativa para ensinar os visitantes sobre Sistemas de Produção Agroecológica, Eletromagnetismo, Astronomia, entre outros temas. Todas as atividades são gratuitas e voltadas para estudantes de todas as idades.
Além da cidade do nordeste do Pará que recebe as ações, a mostra passará por mais nove municípios este ano: Goianésia do Pará (2 e 3/04); Concórdia do Pará (9 e 10/04); Salvaterra (24 e 25/04); São João de Pirabas (7 e 8/05); Maracanã (14 e 15/05); Bragança (21 e 22/05); Irituia (28 e 29/05); Redenção (5 e 6/06) e Marabá (9 e 10/06).
O projeto itinerante foi criado em 2009 e, a cada ano, homenageia um pesquisador paraense com reconhecida produção científica em qualidade e quantidade que esteja envolvido na formação de recursos humanos voltados para a pesquisa científica em nível global e regional, tendo contribuído para o avanço do conhecimento cientifico na Amazônia e, em especial, no Pará. O homenageado em 2014 é o pesquisador e vice-reitor da UFPA, Horácio Schneider, doutor em Genética e Biologia Molecular (1984) e pós-doutor na Universidade de Stanford (2001).
Serviço: Mostra Horácio Schneider de Ciência e Cultura em Acará, na próxima quarta (26) e quinta-feira (27), de 8h às 17h, na escola municipal de ensino fundamental Professor Lydia Lima, localizada na travessa Ernesto Geisel, 110.
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Matéria similar na Agência Pará
Polo Astronômico deverá ser inaugurado em agosto
(RAC) Uma parceria firmada entre Prefeitura e iniciativa privada vai trazer para Amparo o maior observatório astronômico aberto à visitação pública do Brasil. As obras do complexo, que terá ainda um moderno planetário, uma estação meteorológica e espaço para realização de eventos e a inauguração está prevista para o final do mês de agosto.
O prefeito aproveitou a visita do professor e astrônomo Carlos Mariano, presidente da Sphaera Planetária, para organizar encontro da equipe técnica da empresa. A Sphaera preparará conteúdo exclusivo para os alunos da rede.
25 de mar. de 2014
Para observar - Planetário Rubens de Azevedo
(Dermeval Carneiro - O Povo) Agora em março e nos próximos meses, estamos premiados com a observação do glorioso “Senhor dos anéis” – o planeta Saturno! A partir das 21 horas, olhando para o nascente e acima do horizonte, você verá um objeto amarelado sem “piscar”: é Saturno. Até mesmo com um pequeno telescópio, você pode ver os anéis, se o céu estiver limpo de nuvens. Se quiser observar em telescópios mais potentes, visite o Planetário Rubens de Azevedo, a partir das 19h, nos dias 12 e 13 de abril. É grátis!
Congresso Nacional da Intercom será lançado em Foz do Iguaçu
(Cidade Foz) O Congresso Nacional da Intercom será lançado oficialmente no dia 27 de março, no Polo Astronômico de Foz do Iguaçu, na cidade de mesmo nome, no Paraná. O lançamento ocorre às 19h30min, e contará com a presença da imprensa dos três países vizinhos (Brasil, Argentina e Paraguai), de parceiros e convidados locais.
De acordo com o coordenador local do Congresso Nacional da Intercom, Márcio Fernandes, haverá sessão de observação astronômica no Polo, aos interessados. Na mesma ocasião, segundo ele, será realizado o lançamento do Prêmio Luiz Beltrão, que chega à sua 17ª edição em 2014.
O professor da Unicentro prevê que cerca de 4,5 mil pessoas irão participar do Congresso Nacional, que será realizado entre 2 e 5 de setembro, com a presença de caravanas de toda a América Latina. “Pelo menos, 10% dos participantes serão estrangeiros”, comentou. “A Intercom tem nome forte e boa aceitação. Além disso, o Congresso tem boa localização, estando próximo a cidades com aeroportos internacionais”, observou o coordenador.
Polo Astronômico e Observatório
O Polo onde será o lançamento do Intercom Nacional reúne planetário, observatório e plataforma de observações a olho nu. O espaço também oferece diversas atrações, com atividades nos ambientes interno e externo.
Logo no hall de entrada, os visitantes deparam-se com o Espaço Universo, que contém exposições de réplicas em miniatura de sondas e naves espaciais, protótipos de planetas e simuladores do sistema solar. No local, também ficam expostos meteoritos diversos.
Destinado à observação do céu real, tanto diurno quanto noturno, o Observatório possui três telescópios, incluindo um Schmidt-Cassegrain de 11” (280 mm), destinado à divulgação científica. Sua cúpula mede seis metros de diâmetro e, dali, é possível observar a Lua, os planetas, aglomerados estelares e algumas galáxias. O local pertence ao complexo da Itaipu Binacional.
De acordo com o coordenador local do Congresso Nacional da Intercom, Márcio Fernandes, haverá sessão de observação astronômica no Polo, aos interessados. Na mesma ocasião, segundo ele, será realizado o lançamento do Prêmio Luiz Beltrão, que chega à sua 17ª edição em 2014.
O professor da Unicentro prevê que cerca de 4,5 mil pessoas irão participar do Congresso Nacional, que será realizado entre 2 e 5 de setembro, com a presença de caravanas de toda a América Latina. “Pelo menos, 10% dos participantes serão estrangeiros”, comentou. “A Intercom tem nome forte e boa aceitação. Além disso, o Congresso tem boa localização, estando próximo a cidades com aeroportos internacionais”, observou o coordenador.
Polo Astronômico e Observatório
O Polo onde será o lançamento do Intercom Nacional reúne planetário, observatório e plataforma de observações a olho nu. O espaço também oferece diversas atrações, com atividades nos ambientes interno e externo.
Logo no hall de entrada, os visitantes deparam-se com o Espaço Universo, que contém exposições de réplicas em miniatura de sondas e naves espaciais, protótipos de planetas e simuladores do sistema solar. No local, também ficam expostos meteoritos diversos.
Destinado à observação do céu real, tanto diurno quanto noturno, o Observatório possui três telescópios, incluindo um Schmidt-Cassegrain de 11” (280 mm), destinado à divulgação científica. Sua cúpula mede seis metros de diâmetro e, dali, é possível observar a Lua, os planetas, aglomerados estelares e algumas galáxias. O local pertence ao complexo da Itaipu Binacional.
II Concurso Nacional de Astrofotografias abre inscrições em abril
As inscrições para participar da segunda edição do Concurso Nacional de Astrofotografias (CNDA) começam dia 07 de abril, exclusivamente no site oficial do Concurso: http://concursodeastrofotografia.weebly.com/ .Qualquer pessoa, desde que resida em território nacional e tenha pelo menos uma astrofotografia, ou seja, uma fotografia que tenha elementos relacionados à astronomia, e que esta seja de autoria própria, pode participar do concurso. As inscrições são gratuitas e o participante deverá informar no ato de inscrição o seu nome, e-mail, título da astrofotografia e informações técnicas.
Após o término das inscrições, no dia 31 de julho, no site do concurso, será disponibilizado a página oficial para a votação pública. As astrofotografias mais votadas durante o período de votações poderão ser premiadas com brindes, que são disponibilizados por empresas e instituições parceiras, como a Tellescópio, que forneceu o brinde para o primeiro colocado na edição anterior.
Neste ano, os prêmios serão disponibilizados de acordo com o número total de votos recebidos, sendo que haverá uma vaga reservada para astrofotografias feitas apenas com câmera fotográfica, uma vaga para astrofotografias feitas com o auxílio de telescópio com abertura maior ou igual a 70 mm e uma vaga reservada para astrofotografias feitas com auxílio de telescópio com abertura maior do que 70 mm. Outras informações podem ser acessadas no regulamento oficial: http://concursodeastrofotografia.weebly.com/regulamento.html .
O grande objetivo do Concurso é a divulgação da astronomia no Brasil, e a exposição dos trabalhos brasileiros na área de astrofotografia.
Efemérides Astronômicas: de 21 a 31 de março de 2014
(O Guardador de Estrelas) O último terço de março começou em grande estilo: início do outono com a Lua ocultando Saturno, na Balança. Contrariando nossa previsão de horário (e de várias outras fontes), a ocultação começou e terminou um pouco mais cedo do que anunciamos, mas para quem teve oportunidade de assistir certamente foi um espetáculo marcante.
O Sol permanece na constelação dos Peixes todo o restante do mês. Dia 20 foi o dia do equinócio, que acontece quando o Sol alcança o ponto de interseção entre a linha da eclíptica, que representa seu caminho aparente pelo firmamento, com a linha do equador celeste, que é a projeção do equador terrestre na esfera celeste. Nos dias de equinócio o Sol parece nascer exatamente sobre o ponto cardeal leste (L), e a duração do dia e da noite tem o mesmo período de tempo nos dois hemisférios da Terra.
Dê um passeio pelo Sistema Solar com a BBC
Recurso interativo da BBC que permite percorrer o Sistema Solar desde a Terra até a Heliopausa.
Clique aqui para matéria em espanhol da Microsiervos
XIV EANE - João Pessoa/PB - Submissão de Resumos
Astrônomos amadores de todo o Nordeste já podem enviar resumos de seus trabalhos para serem apresentados durante o XIV Encontro de Astronomia do Nordeste, que ocorrerá entre 01 e 03 de maio em João Pessoa, Paraíba. A submissão de trabalhos está sendo feita exclusivamente através de formulário eletrônico no site do XIV EANE. Qualquer pessoa inscrita no evento poderá submeter resumos, e serão aceitos trabalhos acadêmicos e amadores em diversos temas relacionados à astronomia. Todos os resumos enviados serão avaliados por uma comissão que irá selecionar os trabalhos aceitos para apresentações orais e para exibição de posters.
Para submeter um resumo, siga as instruções em: http://www.apapb.org/xiv_eane/works/howto
Maiores informações consulte o regulamento para submissão em: http://www.apapb.org/xiv_eane/works/rules
10 fenômenos científicos que vão deixar você de queixo caído
(Hypescience) O mundo é mais do que os olhos podem ver. Mas nada que uma ajuda da tecnologia, principalmente no que diz respeito à captação de imagens, não resolva pelo menos um pouco dessa nossa dificuldade de ver o que realmente está acontecendo a nossa volta. Pronto para ficar de queixo caído?
24 de mar. de 2014
Planetário passará a oferecer sete sessões diárias na cúpula de projeção
Com isso, público terá 42 programações por semana no espaço
(Agência Brasília/R7) A partir de terça-feira (25), a quantidade de sessões por semana na cúpula de projeção do Planetário de Brasília aumentará de 26 para 42. Com isso, o espaço passará a funcionar em todas as manhãs de sábado e domingo e oferecerá sete programas diariamente, exceto nas segundas-feiras, quando ficará fechado para manutenção.
— O Planetário, desde sua reabertura, já recebeu mais de 25 mil visitas. É um público muito heterogêneo, que tem expectativas distintas, então, a nossa proposta é conseguir aumentar a oferta de horários e diversidade da programação — destacou o Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Glauco Rojas.
Segundo ele, o número de sessões nos fins de semana mais que dobrará, pois eram oferecidos apenas três programas em cada sábado e domingo, dias em que não há visitas agendadas. Já nos dias úteis, quando eram abertas apenas cinco visitas no total, o novo cronograma garantirá ao público cinco sessões agendadas e duas abertas aos visitantes em geral.
— O aumento do número de sessões agendadas, durante a semana, é para apoiar a vocação pedagógica junto as escolas. Existe uma demanda muito grande das instituições de ensino e nos propusemos a atendê-la, ou seja, o Planetário também é uma sala de aula interativa.
Segundo ele, a ideia é que o local também seja utilizado pelas escolas públicas que funcionam em tempo integral. Porém, no período de férias escolares, a ideia é que não sejam promovidos agendamentos, da mesma forma que já que ocorre aos finais de semana.
Programação A cúpula de projeção irá oferecer sessões com o filme Dois Pedacinhos de Vidro (Two Small Pieces of Glass). Com 22 minutos de duração, esse filme apresenta conceitos astronômicos a partir da visão de duas crianças. Além disso, o planetário irá proporcionar sessões especiais nos fins de semana com o Space Master, equipamento histórico da década de 1970, e com o Uniview, programa de imagens astronômicas do segundo equipamento de projeção do Planetário, o Power Dome VIII.
Tempo real
Pela primeira vez em um planetário brasileiro, serão oferecidas imagens diretamente em tempo real da Estação Espacial Internacional, fornecidas pela Nasa (Agência Espacial Americana). O público poderá acompanhar o dia a dia dos astronautas na estação e imagens externas mostrando a Terra.
Exposição
A exposição Universo Incrível mostrará fotografias em alta definição do Observatório de Paranal, no norte do Chile, algumas nebulosas, além de outros objetos astronômicos. O objetivo da exposição é aproximar o público do conhecimento científico gerado pelo Observatório Europeu do Sul, uma organização intergovernamental focada na pesquisa astronômica.
A exposição é composta de 23 painéis. O material foi selecionado pelo Clube de Astronomia de Brasília (CAsB) e pela consultora técnica-científica, Patrícia Amaral.
(Agência Brasília/R7) A partir de terça-feira (25), a quantidade de sessões por semana na cúpula de projeção do Planetário de Brasília aumentará de 26 para 42. Com isso, o espaço passará a funcionar em todas as manhãs de sábado e domingo e oferecerá sete programas diariamente, exceto nas segundas-feiras, quando ficará fechado para manutenção.
— O Planetário, desde sua reabertura, já recebeu mais de 25 mil visitas. É um público muito heterogêneo, que tem expectativas distintas, então, a nossa proposta é conseguir aumentar a oferta de horários e diversidade da programação — destacou o Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Glauco Rojas.
Segundo ele, o número de sessões nos fins de semana mais que dobrará, pois eram oferecidos apenas três programas em cada sábado e domingo, dias em que não há visitas agendadas. Já nos dias úteis, quando eram abertas apenas cinco visitas no total, o novo cronograma garantirá ao público cinco sessões agendadas e duas abertas aos visitantes em geral.
— O aumento do número de sessões agendadas, durante a semana, é para apoiar a vocação pedagógica junto as escolas. Existe uma demanda muito grande das instituições de ensino e nos propusemos a atendê-la, ou seja, o Planetário também é uma sala de aula interativa.
Segundo ele, a ideia é que o local também seja utilizado pelas escolas públicas que funcionam em tempo integral. Porém, no período de férias escolares, a ideia é que não sejam promovidos agendamentos, da mesma forma que já que ocorre aos finais de semana.
Programação A cúpula de projeção irá oferecer sessões com o filme Dois Pedacinhos de Vidro (Two Small Pieces of Glass). Com 22 minutos de duração, esse filme apresenta conceitos astronômicos a partir da visão de duas crianças. Além disso, o planetário irá proporcionar sessões especiais nos fins de semana com o Space Master, equipamento histórico da década de 1970, e com o Uniview, programa de imagens astronômicas do segundo equipamento de projeção do Planetário, o Power Dome VIII.
Tempo real
Pela primeira vez em um planetário brasileiro, serão oferecidas imagens diretamente em tempo real da Estação Espacial Internacional, fornecidas pela Nasa (Agência Espacial Americana). O público poderá acompanhar o dia a dia dos astronautas na estação e imagens externas mostrando a Terra.
Exposição
A exposição Universo Incrível mostrará fotografias em alta definição do Observatório de Paranal, no norte do Chile, algumas nebulosas, além de outros objetos astronômicos. O objetivo da exposição é aproximar o público do conhecimento científico gerado pelo Observatório Europeu do Sul, uma organização intergovernamental focada na pesquisa astronômica.
A exposição é composta de 23 painéis. O material foi selecionado pelo Clube de Astronomia de Brasília (CAsB) e pela consultora técnica-científica, Patrícia Amaral.
Aeroclube recebe megaevento aéreo
Feira acontecerá em 29 de março, Dia do Astronauta Brasileiro e marco de oito anos da Missão Centenária, que levou Marcos Pontes ao espaço
(JCNet) O Aeroclube de Bauru receberá, no dia 29 de março, um megaevento da aviação. Trata-se do Show Aéreo Missão Centenário, que comemorará os oito anos da primeira missão espacial brasileira e o Dia do Astronauta Brasileiro, data comemorada oficialmente apenas em Bauru.
O astronauta bauruense Marcos Pontes, que esteve na primeira missão espacial brasileira, visitou ontem o espaço Café com Política do JC e antecipou algumas atrações da festa, além de participar de um bate-papo em que contou um pouco sobre sua vida e falou sobre o atual cenário da aviação (leia mais abaixo).
A festa gratuita acontecerá das 10h às 17h e contará com shows de paraquedismo, voos de balões e aviões, inclusive da Força Aérea Brasileira (FAB), aeromodelismo, exposições de aeronaves e carros de combate do Exército Brasileiro, demonstrações de operações militares, observação do sol, planetário inflável, oficina de foguetes e robótica, oficina de bumerangue, simulador de voo e música.
A programação inclui também um bate-papo com o astronauta, que estará disponível para autógrafos e fotos durante todo o evento, entre outras atrações que ainda estão sendo confirmadas pela organização.
Os horários exatos e a programação completa, contudo, poderão ser conferidos apenas na próxima semana, por meio do site www.marcospontes.com.br.
No estande de exposições o público também poderá conferir de perto o Volato, primeiro avião fabricado em Bauru, além de aeronaves militares e de aeroclubes de outras cidades.
“Embora seja uma feira aérea, teremos muitas atrações no solo. É um megaevento que reúne educação, ciência e tecnologia, aberto às famílias. Teremos, pelo menos, dois carros de combate com tripulação que realizarão demonstrações. Ainda estamos confirmando a presença da Esquadrilha da Fumaça de Campinas. Depois do último acidente, a FAB trocou suas aeronaves e está refazendo tudo, por isso não será possível a vinda da esquadrilha de lá”, detalha Pontes, acrescentando que as equipes convidadas, contudo, realizarão sobrevoos na cidade.
Segundo o JC apurou, está programada a vinda de mais de 60 homens da FAB para a cidade, somente para o evento.
Homenagem
No dia da feira, o astronauta será homenageado por sua participação na Missão Centenário, por um grupo do Rio de Janeiro, com a instalação de um monumento próximo a uma cerca existente às margens da pista do Aeroclube de Bauru, a mesma em que Pontes diz ter passado parte de sua infância, praticamente grudado, observando os aviões que pousavam e decolavam do antigo aeroporto.
A inauguração do monumento está prevista para as 15h. “Foi exatamente ali que tudo começou. Quero que o monumento sirva de estímulo para jovens e crianças também acreditarem no alcance de um sonho”, pontua Marcos Pontes. “A ideia do evento é a de incentivar os jovens à aviação. Quem sabe dali não saem futuros pilotos e até astronautas?”, projeta.
Promoção
A ação é promovida pelo Aeroclube de Bauru, Fundação Astropontes, Prefeitura de Bauru e Ordem Demolay, em parceria com o Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Marivaldo Campo, Sky Radical Paraquedismo, Clube de Astronomia Louis Cruls, Agência Espacial Brasileira (AEB), Senai, Sesi, Astronomia para Todos, Rotary Clube Bauru, Associação dos Maçons Bauru, Editora MCHilliard, 96 FM, Bauru Painéis e TV TEM. O evento tem parceria com o Jornal da Cidade e Expresso de Prata.
Bate-papo com o astronauta
Em visita a Bauru, o astronauta bauruense falou sobre suas atividades atuais e o cenário da aviação brasileira.
Pontes morou parte de sua vida no Jardim Bela Vista e estudou em escolas públicas, no Senai e no Liceu Noroeste, antes de entrar para a Academia da Força Aérea (AFA) em Pirassununga. Depois, formou-se em engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e entrou para a Nasa (agência espacial norte-americana).
Jornal da Cidade - O que você está fazendo atualmente?
Marcos Pontes - Sou diretor técnico do Instituto Nacional para o Desenvolvimento Espacial e Aeronáutico, astronauta à disposição do Brasil, embaixador da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento Industrial, embaixador mundial do ensino profissionalizante, palestrante motivacional, professor, pesquisador, empresário (sócio-proprietário de uma agência de turismo), escritor e presidente do Conselho da Fundação Astronauta Marcos Pontes.
Segundo o acordo assinado com a Agência Espacial Brasileira (AEB), enquanto não sou escalado para uma missão espacial, eu não tenho direito a nenhum salário pago pela AEB nem qualquer vínculo/benefício empregatício daquela organização. Apenas quando me escalarem novamente, eu passarei a ter dedicação exclusiva ao treinamento específico para a missão e passarei a receber o salário correspondente.
JC - Como está o cenário da aviação brasileira? Houve diminuição dos investimentos ao longo dos anos?
MP - A Embraer é uma das maiores empresas do mundo nesse setor. Já as empresas pequenas têm dificuldade em conseguir encaixar produtos no mercado. Existem várias coisas a serem discutidas. Não falta investimento, mas sim uma estruturação do País, dos aeroportos, precisamos de mais apoio aos pilotos. Temos que reunir todo mundo da área, dar ouvidos à comunidade e pensar juntos em uma solução. Pelo que somos, era para estarmos muito à frente dos outros países.
JC - Há novos astronautas, no caso seus sucessores, surgindo no cenário brasileiro?
MP - Não, em termos de astronauta está bem parado. Temos apenas turistas interessados em irem ao espaço, mas isso deve acontecer somente pelos próximos três anos.
JC - Você pensa em retornar ao espaço?
MP - Um dia sim, se Deus quiser. Estou à disposição do governo brasileiro, mas dentro do cenário atual, essa probabilidade é muito baixa. Na verdade, agora, eu poderia fazer como a maioria dos meus amigos da Nasa, sair da parte pública e aceitar um emprego no setor privado americano. Existe grande demanda por astronautas profissionais para desenvolverem os sistemas comerciais, assim como levar turistas ao espaço. Com isso, eu voaria já no próximo ano.
JC - E a política, há rumores de que você sairia candidato a deputado federal pelo PSB?
MP - Não penso nisso agora. Política só depois de maio. Ainda não sei se isso vai se realizar, mas caso se concretize, terei que esperar mais quatro anos para voar.
JC - A Nasa tem estudado o efeito colateral do espaço na saúde. Você teve algum problema quando voltou de lá?
MP - O voo espacial é muito agressivo ao organismo. Tem efeitos que vão desde envelhecimento precoce, à radiação, à perda de densidade óssea, à perda de tonicidade muscular, até alterações cardiovasculares, do sistema hormonal e imunológico. Nosso corpo é parte do experimento, parte da pesquisa.
Hoje estou com início de vitiligo e algumas alergias. Também tenho tido alterações muitas hormonais, engordo e emagreço de tempos em tempos. Faço acompanhamento médico e exames todo o ano para a Nasa, mas não tenho nada mais sério, posso voltar ao espaço tranquilamente.
Serviço
Pessoas e instituições interessadas em serem voluntárias, expositoras ou apoiadoras do evento podem entrar em contato com a Fundação Astropontes pelo telefone (11) 3772-4282. O evento será realizado no dia 29 de março no Aeroclube de Bauru.
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(JCNet) O Aeroclube de Bauru receberá, no dia 29 de março, um megaevento da aviação. Trata-se do Show Aéreo Missão Centenário, que comemorará os oito anos da primeira missão espacial brasileira e o Dia do Astronauta Brasileiro, data comemorada oficialmente apenas em Bauru.
O astronauta bauruense Marcos Pontes, que esteve na primeira missão espacial brasileira, visitou ontem o espaço Café com Política do JC e antecipou algumas atrações da festa, além de participar de um bate-papo em que contou um pouco sobre sua vida e falou sobre o atual cenário da aviação (leia mais abaixo).
A festa gratuita acontecerá das 10h às 17h e contará com shows de paraquedismo, voos de balões e aviões, inclusive da Força Aérea Brasileira (FAB), aeromodelismo, exposições de aeronaves e carros de combate do Exército Brasileiro, demonstrações de operações militares, observação do sol, planetário inflável, oficina de foguetes e robótica, oficina de bumerangue, simulador de voo e música.
A programação inclui também um bate-papo com o astronauta, que estará disponível para autógrafos e fotos durante todo o evento, entre outras atrações que ainda estão sendo confirmadas pela organização.
Os horários exatos e a programação completa, contudo, poderão ser conferidos apenas na próxima semana, por meio do site www.marcospontes.com.br.
No estande de exposições o público também poderá conferir de perto o Volato, primeiro avião fabricado em Bauru, além de aeronaves militares e de aeroclubes de outras cidades.
“Embora seja uma feira aérea, teremos muitas atrações no solo. É um megaevento que reúne educação, ciência e tecnologia, aberto às famílias. Teremos, pelo menos, dois carros de combate com tripulação que realizarão demonstrações. Ainda estamos confirmando a presença da Esquadrilha da Fumaça de Campinas. Depois do último acidente, a FAB trocou suas aeronaves e está refazendo tudo, por isso não será possível a vinda da esquadrilha de lá”, detalha Pontes, acrescentando que as equipes convidadas, contudo, realizarão sobrevoos na cidade.
Segundo o JC apurou, está programada a vinda de mais de 60 homens da FAB para a cidade, somente para o evento.
Homenagem
No dia da feira, o astronauta será homenageado por sua participação na Missão Centenário, por um grupo do Rio de Janeiro, com a instalação de um monumento próximo a uma cerca existente às margens da pista do Aeroclube de Bauru, a mesma em que Pontes diz ter passado parte de sua infância, praticamente grudado, observando os aviões que pousavam e decolavam do antigo aeroporto.
A inauguração do monumento está prevista para as 15h. “Foi exatamente ali que tudo começou. Quero que o monumento sirva de estímulo para jovens e crianças também acreditarem no alcance de um sonho”, pontua Marcos Pontes. “A ideia do evento é a de incentivar os jovens à aviação. Quem sabe dali não saem futuros pilotos e até astronautas?”, projeta.
Promoção
A ação é promovida pelo Aeroclube de Bauru, Fundação Astropontes, Prefeitura de Bauru e Ordem Demolay, em parceria com o Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Marivaldo Campo, Sky Radical Paraquedismo, Clube de Astronomia Louis Cruls, Agência Espacial Brasileira (AEB), Senai, Sesi, Astronomia para Todos, Rotary Clube Bauru, Associação dos Maçons Bauru, Editora MCHilliard, 96 FM, Bauru Painéis e TV TEM. O evento tem parceria com o Jornal da Cidade e Expresso de Prata.
Bate-papo com o astronauta
Em visita a Bauru, o astronauta bauruense falou sobre suas atividades atuais e o cenário da aviação brasileira.
Pontes morou parte de sua vida no Jardim Bela Vista e estudou em escolas públicas, no Senai e no Liceu Noroeste, antes de entrar para a Academia da Força Aérea (AFA) em Pirassununga. Depois, formou-se em engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e entrou para a Nasa (agência espacial norte-americana).
Jornal da Cidade - O que você está fazendo atualmente?
Marcos Pontes - Sou diretor técnico do Instituto Nacional para o Desenvolvimento Espacial e Aeronáutico, astronauta à disposição do Brasil, embaixador da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento Industrial, embaixador mundial do ensino profissionalizante, palestrante motivacional, professor, pesquisador, empresário (sócio-proprietário de uma agência de turismo), escritor e presidente do Conselho da Fundação Astronauta Marcos Pontes.
Segundo o acordo assinado com a Agência Espacial Brasileira (AEB), enquanto não sou escalado para uma missão espacial, eu não tenho direito a nenhum salário pago pela AEB nem qualquer vínculo/benefício empregatício daquela organização. Apenas quando me escalarem novamente, eu passarei a ter dedicação exclusiva ao treinamento específico para a missão e passarei a receber o salário correspondente.
JC - Como está o cenário da aviação brasileira? Houve diminuição dos investimentos ao longo dos anos?
MP - A Embraer é uma das maiores empresas do mundo nesse setor. Já as empresas pequenas têm dificuldade em conseguir encaixar produtos no mercado. Existem várias coisas a serem discutidas. Não falta investimento, mas sim uma estruturação do País, dos aeroportos, precisamos de mais apoio aos pilotos. Temos que reunir todo mundo da área, dar ouvidos à comunidade e pensar juntos em uma solução. Pelo que somos, era para estarmos muito à frente dos outros países.
JC - Há novos astronautas, no caso seus sucessores, surgindo no cenário brasileiro?
MP - Não, em termos de astronauta está bem parado. Temos apenas turistas interessados em irem ao espaço, mas isso deve acontecer somente pelos próximos três anos.
JC - Você pensa em retornar ao espaço?
MP - Um dia sim, se Deus quiser. Estou à disposição do governo brasileiro, mas dentro do cenário atual, essa probabilidade é muito baixa. Na verdade, agora, eu poderia fazer como a maioria dos meus amigos da Nasa, sair da parte pública e aceitar um emprego no setor privado americano. Existe grande demanda por astronautas profissionais para desenvolverem os sistemas comerciais, assim como levar turistas ao espaço. Com isso, eu voaria já no próximo ano.
JC - E a política, há rumores de que você sairia candidato a deputado federal pelo PSB?
MP - Não penso nisso agora. Política só depois de maio. Ainda não sei se isso vai se realizar, mas caso se concretize, terei que esperar mais quatro anos para voar.
JC - A Nasa tem estudado o efeito colateral do espaço na saúde. Você teve algum problema quando voltou de lá?
MP - O voo espacial é muito agressivo ao organismo. Tem efeitos que vão desde envelhecimento precoce, à radiação, à perda de densidade óssea, à perda de tonicidade muscular, até alterações cardiovasculares, do sistema hormonal e imunológico. Nosso corpo é parte do experimento, parte da pesquisa.
Hoje estou com início de vitiligo e algumas alergias. Também tenho tido alterações muitas hormonais, engordo e emagreço de tempos em tempos. Faço acompanhamento médico e exames todo o ano para a Nasa, mas não tenho nada mais sério, posso voltar ao espaço tranquilamente.
Serviço
Pessoas e instituições interessadas em serem voluntárias, expositoras ou apoiadoras do evento podem entrar em contato com a Fundação Astropontes pelo telefone (11) 3772-4282. O evento será realizado no dia 29 de março no Aeroclube de Bauru.
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