Produzido por José Geraldo Mattos no
GEA - Grupo de Estudos de Astronomia do Planetário da UFSC.
29 de abr. de 2009
O Melhor do Hubble Space Telescope - Parte 1
28 de abr. de 2009
Supercordas - A Física do Futuro?

(Scientific American Brasil) A Duetto Editorial em parceria com a Livraria Cultura realiza no dia 28 de abril, às 19h30, a palestra Supercordas - A Física do Futuro? com Nathan Berkovits, professor no Instituto de Física Teórica (UNESP) desde 1997 e pesquisador na área de Teoria de Supercordas.
O evento marca o lançamento de Fronteiras da Física – O Universo Elegante, uma iniciativa de Scientific American Brasil. Apresentado pelo físico e matemático Brian Greene, da Universidade de Columbia, o documentário apresenta uma nova e surpreendente visão do universo, manipulando idéias e conceitos a partir da Teoria das Supercordas.
"Esta ambiciosa e empolgante teoria científica, conhecida como a Teoria das Supercordas, obteve uma explicação memorável no DVD "O Universo Elegante" de Brian Greene. Neste DVD, Greene usa um estilo divertido para contar os aspectos mais marcantes da teoria e reúne vários físicos reconhecidos para expressar suas opiniões", afirma Nathan Berkovits.
27 de abr. de 2009
Astronomia na Scientific American Brasil - Mai/09
- Harmonia do Universo
- Concurso Cultural
- Quando as Órbitas Colidem
- O Telescópio e a Faca
- Galileu e a Natureza dos Tupinambá
26 de abr. de 2009
Oração para o Infinito
Que o vento mude sua direção
Que as andorinhas voem sem senão
Que os astros brilhem altaneiros
Que os que buscam no céu a paz sejam os primeiros
Que as estrelas fulgurem breves como lágrimas
Que nas constelações escreva-se da minha transição a página
Que o que anseio seja na luz do Sol refletida
Que o luar sobre o mar mostre o que é certo e conciso
Que minha consciência, em tranquilidade sã e plena
Seja da Vida o telescópio mais preciso
Para que meu olhar busque a cadência mais amena
E que meu coração entenda da criança o riso
Que cada contemplação celeste ainda trave meu respirar
Que a emoção seja eterna sem do Eterno duvidar
Para que o fim seja das eras o começo
E que minha alma conheça do Infinito, o apreço
Ana Quevedo
Que as andorinhas voem sem senão
Que os astros brilhem altaneiros
Que os que buscam no céu a paz sejam os primeiros
Que as estrelas fulgurem breves como lágrimas
Que nas constelações escreva-se da minha transição a página
Que o que anseio seja na luz do Sol refletida
Que o luar sobre o mar mostre o que é certo e conciso
Que minha consciência, em tranquilidade sã e plena
Seja da Vida o telescópio mais preciso
Para que meu olhar busque a cadência mais amena
E que meu coração entenda da criança o riso
Que cada contemplação celeste ainda trave meu respirar
Que a emoção seja eterna sem do Eterno duvidar
Para que o fim seja das eras o começo
E que minha alma conheça do Infinito, o apreço
Ana Quevedo
25 de abr. de 2009
Etimologia: SATÉLITE
A palavra que serve para denominar um corpo celeste que gira ao redor de outro, chamado principal, veio do latim satelles (plural: satellites), cujo significado original vem de meados do século XVI. Esta palavra era para designar alguém que vivia sob a proteção ou guarda de outro.

É de se imaginar que a primeira pessoa a utilizar esta palavra na Astronomia seria o astrônomo Galileu Galilei assim que ele descobriu as luas de Júpiter em 1610, mas o descobridor resolveu denominar os corpos que acompanhavam o planeta gigante de Sidera Medicæa (Estrela dos Médicis), em honra à Família Médici, cujo integrante era grãoduque, ex-aluno e patrono do famoso astrônomo.
O primeiro a chamar de satélite os corpos próximos de Júpiter foi o não menos famoso Johannes Kepler, em 1611. Somente em 1665 que a palavra satélite ganhou o significado “planeta que orbita um maior”. Séculos mais tarde, em 1936, a mesma palavra serviu para denominar teoricamente um objeto feito pelo homem para orbitar a Terra, o que se tornou fato em 1957 com o lançamento do Sputnik 1.

Manuscrito de Galileu em 1609 citando corpos próximos de Júpiter.
23 de abr. de 2009
Internautas elegem GPS como avanço mais importante da Nasa

(Efe / Folha) O guia GPS, aparelho que permite localizar com precisão um ponto em qualquer lugar do planeta, foi eleito o avanço mais importante alcançado pela Nasa nas observações da Terra. O anúncio do resultado da eleição ocorreu na quarta-feira (22).
A votação ficou aberta durante uma semana e, após a apuração, foi determinado que o GPS tinha obtido 3.280 votos, contra os 2.408 voltados para o sistema que diagnostica a redução da camada de ozônio.
Em terceiro, com 2.313 votos, ficaram os avanços nas previsões meteorológicas conseguidos com a informação dos satélites, que agora permitem determinar como o tempo em qualquer lugar do mundo estará com uma semana de antecedência.
Segundo a agência espacial americana, por trás da simplicidade do GPS existe um acúmulo enorme de conhecimento científico sobre o movimento e as mudanças que ocorreram na Terra.
"A navegação precisa com os satélites GPS seria impossível sem um conhecimento ultrapreciso da forma da Terra e de sua rotação", informou a Nasa.
Os especialistas apostavam no GPS como vencedor, mas não previam que o novo conhecimento adquirido pela Nasa em relação à camada de ozônio superaria outros avanços mais espetaculares, como o do aquecimento e o aumento do nível do mar, ou o deslocamento das massas de gelos polares.
Quanto ao terceiro lugar, a Nasa disse que o novo sistema de previsão meteorológica que permite prever uma tempestade com uma semana de antecedência graças aos satélites tornou o mundo "um lugar mais seguro para viver quando se trata de climas perigosos".
22 de abr. de 2009
NOTA DE FALECIMENTO
ASTRÔNOMO ROMILDO PÓVOA FARIA
ASTRÔNOMO ROMILDO PÓVOA FARIA

Lamentamos transmitir a notícia sobre o falecimento do astrônomo Romildo Póvoa Faria, nesta data (ontem) , por volta das 12h00, em Parnamirim/RN, onde estava realizando há quase quatro meses treinamento à equipe do Planetário recém-inaugurado naquela cidade.
Romildo, nascido em Manhuaçu/MG, aproximadamente há três anos aposentou-se pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e durante vinte anos trabalhou no Planetário do Museu Dinâmico de Ciências de Campinas, registrando passagens nos anos 70 e 80 no Planetário do Ibirapuera (São Paulo/SP), Observatório do Capricórnio e Observatório Municipal de Campinas "Jean Nicolini", ademais ser co-fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Planetários (ABP), participar de outras instituições científicas e culturais, colaborar com diversos órgãos da Imprensa escrita, falada e televisada, ou seja, possuía um extenso e rico curriculum, do qual não se torna possível discorrer em poucas linhas.
O velório e a inumação ocorrerão amanhã (hoje) , 22/4, na cidade natal de Romildo, Manhuaçu/MG.
21 de abr. de 2009
Mande seu nome pra Marte
Mais uma promoção da Nasa... Mande seu nome para Marte:
http://mars.jpl.nasa.gov/msl/participate/sendyourname/
http://mars.jpl.nasa.gov/msl/participate/sendyourname/
20 de abr. de 2009
Nasa vai transmitir imagens da Terra em alta definição no Dia da Terra

(AFP / JB) A Nasa vai comemorar o Dia da Terra na quarta-feira transmitindo imagens em alta definição do planeta tiradas por câmeras instaladas na Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou nesta segunda-feira a agência espacial americana.
A ISS e sua tripulação permanente de três astronautas, em órbita a 354 km de altitude, dão a volta da Terra a cada 90 minutos e podem ver o sol se pôr 16 vezes por dia.
Visível da Terra a olho nu, a ISS avança a 28.163 km/h.
As imagens em alta definição da Terra poderão ser vistas no dia 22 de abril das 10H00 às 13H00 GMT (07H00 às 10H00 de Brasília), das 16H00 às 18H00 GMT (13H00 às 15H00 de Brasília) e das 20H00 às 23H00 GMT (17H00 às 20H00 de Brasília) no canal de TV da Nasa ou no site da agência espacial: http://www.nasa.gov/ntv.
Céu roubado
(A Tribuna - Santos/SP) Quem já teve a oportunidade de ir para algum lugarejo pouco habitadocertamente voltou encantado com o céu noturno, tamanha a profusão deestrelas uma experiência inesquecível, principalmente para quem vive em centros urbanos como a Baixada Santista. Aqui, a noite é mais pobre. O motivo é a poluição luminosa, um fenômeno mundial, ainda pouco discutido, com impactos que vão muito além do céu que nos é `roubado' a cada entardecer.
Grande parte do problema está na iluminação urbana, excessiva, irregular, inadequada ou mal direcionada. Faça um teste simples: fique a alguns metros de um poste e olhe para a luminária no alto. O correto seria que nenhuma luz `vazasse' para cima ou lateralmente. Mas isso é raro, muito raro.
Segundo o médico carioca José Carlos Diniz, a fotopoluição gera aumento dos casos de fadiga, insônia, estresse e ineficiência no trabalho, além de danos ambientais e um grande desperdício de dinheiro público.
Entre 1998 e 2000, Diniz coordenou um trabalho de conscientização em Muri, um distrito de Nova Friburgo (RJ). "Hoje, na área em que foram feitas as modificações, podemos ver o céu noturno sem ofuscamento. Além disso, as ruas estão mais bem iluminadas, pois há um aproveitamento maior da luz e a lâmpada não é mais vista quando dirigimos", explica.
MENOS ANDORINHAS
O correto, afirma Diniz, é que a cúpula das luminárias de rua tenha vidro plano e que as hastes que assustentam estejam paralelas ao chão. "Apresentei minhas conclusões ao responsável pela empresa que fornece energia elétrica na região. Ele ficou impressionado, não conhecia o problema".
Situação semelhante viveu a estudante de engenharia ambiental Carolina de Castro Bueno. Influenciada pelo namorado, o astrônomo amador Guilherme Vênere, ela se propôs a estudar o impacto da poluição luminosa em um bairro periférico de Campinas (SP). O tema, que não constava curso, passou a fazer parte do currículo.
No trabalho, ela identificou impactos nas andorinhas, que todos os anos migram do Norte para o sul do continente americano. Antes abundantes na região analisada, elas hoje se tornaram raras. Na área usada para estudo, Carolina também verificou alteração no comportamento de animais de hábitos noturnos que, na claridade, ou eram presas fáceis ou tinham sua estratégia de caça comprometida.
INSETOS RUINS
Já no Instituto de Biociência daUSP, o pesquisador Alessandro Barghini acaba de concluir uma pesquisa que revela como o uso incorreto da iluminação pública pode afetar o comportamento dos insetos.
Enquanto os polinizadores, das quais as plantas dependem para se reproduzir, morrem atraídos pelas lâmpadas, os que transmitem doenças, como Chagas ou Leishmaniose, se tornam mais frequentes.
Foi dessa forma, segundo Barghini, que 12 pessoas foram infectadas pelo barbeiro em fevereiro e março de 2005, em Santa Catarina. A Doença de Chagas não tem cura. A Leishmaniose, quando contraída por cães, em geral obriga o sacrifício desses animais.
O rei e as tartarugas
No Brasil, cientistas do Projeto Tamar perceberam que a poluição luminosa também alterava o senso de direção dos filhotes recém-nascidos de tartarugas. Ao invés de seguirem a luz da Lua em direção ao mar, eles eram atraídos pelas luminárias urbanas. Desorientados, morriam nas praias. Entre 1997 e 2001, apenas na orla norte de Porto Seguro (BA), mais de 5 mil deles morreram vítimas das luzes. Uma campanha de conscientização foi iniciada, contando inclusive com apoio do rei Juan Carlos, da Espanha. Ao saber do problema, ele intercedeu junto a um grupo espanhol que controla empresas que abastecem a região. As lâmpadas de vapor de sódio de 400 watts foram trocadas por outras de 250 e a inclinação das luminárias foi readequada, reduzindo drasticamente a mortalidade dos répteis.
Antes do amanhã
José Roberto de Vasconcelos Costa do site `Astronomia no Zênite' (www.zenite. nu)
De todos os problemas ambientais, a poluição luminosa é sem dúvida um dos mais simples de se resolver. Mas quem liga? O desperdício de dinheiro não é sentido diretamente no fim do mês, a vida dos animais noturnos não interessa, e as estrelas ora, a maioria só olha para o céu pelo breve momento em que pretende descobrir se vai chover. É um quadro grosseiro, mas realista. É bem verdade que muitos ainda creem que reduzir a poluição luminosa deixará a cidade às escuras (quando o uso eficiente da luz significa exatamente o oposto) e que há muitas pessoas preocupadas com a natureza. Mas será você um dos poucos que já sentirama emoção de contemplar um céu verdadeiramente estrelado? E pensar que era tão comum. Pela maior parte da existência humana, o firmamento foi mais popular do que a televisão e mais misterioso do que o nosso destino. As estrelas 'falavam' conosco e nos ensinaram a contar o tempo, quando plantar e colher, como se localizar. Nossa curiosidade pelas engrenagens celestes levou à concepção de muitas das ferramentas que constroem nosso mundo até hoje. Mas, atualmente, as luzes desse progresso ofuscam boa parte do nosso passado estrelado. Agora olhamos para o chão, ainda que orgulhosos do nosso tempo, certos do futuro. E pensar que ainda tínhamos tanto para aprender com as estrelas antes do amanhã.
Prejuízo bilionário
Uma pesquisa feita há dois anos revelou que o uso incorreto da luz artificial ocasionava um prejuízo de mais de R$ 3 bilhões ao ano na Grã-Bretanha. Apenas com a instalação adequada das luminárias, foi possível utilizar lâmpadas até 30% menos potentes. Em Tucson (EUA),ação semelhante gerou uma economia anual de US$ 5 milhões. No Chile (desde 1998) e na Ilhas Canárias (1988), a fotopoluição foi combatida por meio de leis. Resultado: um expressivo aumento no fluxo de turistas para contemplar o céu noturno. No Brasil, pouca luz artificial pode trazer benefícios jamais sonhados. É o que acaba de ocorrer em Itacuruba, sertão pernambucano. Na cidade, com 4 mil habitantes, está sendo construído o segundo maior telescópio do País e uma pequena vila para abrigar pesquisadores. "Foi uma grande surpresa para todos. Agora,poderemos explorar o turismo científico", disse o prefeito Romero Ledo.
Grande parte do problema está na iluminação urbana, excessiva, irregular, inadequada ou mal direcionada. Faça um teste simples: fique a alguns metros de um poste e olhe para a luminária no alto. O correto seria que nenhuma luz `vazasse' para cima ou lateralmente. Mas isso é raro, muito raro.
Segundo o médico carioca José Carlos Diniz, a fotopoluição gera aumento dos casos de fadiga, insônia, estresse e ineficiência no trabalho, além de danos ambientais e um grande desperdício de dinheiro público.
Entre 1998 e 2000, Diniz coordenou um trabalho de conscientização em Muri, um distrito de Nova Friburgo (RJ). "Hoje, na área em que foram feitas as modificações, podemos ver o céu noturno sem ofuscamento. Além disso, as ruas estão mais bem iluminadas, pois há um aproveitamento maior da luz e a lâmpada não é mais vista quando dirigimos", explica.
MENOS ANDORINHAS
O correto, afirma Diniz, é que a cúpula das luminárias de rua tenha vidro plano e que as hastes que assustentam estejam paralelas ao chão. "Apresentei minhas conclusões ao responsável pela empresa que fornece energia elétrica na região. Ele ficou impressionado, não conhecia o problema".
Situação semelhante viveu a estudante de engenharia ambiental Carolina de Castro Bueno. Influenciada pelo namorado, o astrônomo amador Guilherme Vênere, ela se propôs a estudar o impacto da poluição luminosa em um bairro periférico de Campinas (SP). O tema, que não constava curso, passou a fazer parte do currículo.
No trabalho, ela identificou impactos nas andorinhas, que todos os anos migram do Norte para o sul do continente americano. Antes abundantes na região analisada, elas hoje se tornaram raras. Na área usada para estudo, Carolina também verificou alteração no comportamento de animais de hábitos noturnos que, na claridade, ou eram presas fáceis ou tinham sua estratégia de caça comprometida.
INSETOS RUINS
Já no Instituto de Biociência daUSP, o pesquisador Alessandro Barghini acaba de concluir uma pesquisa que revela como o uso incorreto da iluminação pública pode afetar o comportamento dos insetos.
Enquanto os polinizadores, das quais as plantas dependem para se reproduzir, morrem atraídos pelas lâmpadas, os que transmitem doenças, como Chagas ou Leishmaniose, se tornam mais frequentes.
Foi dessa forma, segundo Barghini, que 12 pessoas foram infectadas pelo barbeiro em fevereiro e março de 2005, em Santa Catarina. A Doença de Chagas não tem cura. A Leishmaniose, quando contraída por cães, em geral obriga o sacrifício desses animais.
O rei e as tartarugas
No Brasil, cientistas do Projeto Tamar perceberam que a poluição luminosa também alterava o senso de direção dos filhotes recém-nascidos de tartarugas. Ao invés de seguirem a luz da Lua em direção ao mar, eles eram atraídos pelas luminárias urbanas. Desorientados, morriam nas praias. Entre 1997 e 2001, apenas na orla norte de Porto Seguro (BA), mais de 5 mil deles morreram vítimas das luzes. Uma campanha de conscientização foi iniciada, contando inclusive com apoio do rei Juan Carlos, da Espanha. Ao saber do problema, ele intercedeu junto a um grupo espanhol que controla empresas que abastecem a região. As lâmpadas de vapor de sódio de 400 watts foram trocadas por outras de 250 e a inclinação das luminárias foi readequada, reduzindo drasticamente a mortalidade dos répteis.
Antes do amanhã
José Roberto de Vasconcelos Costa do site `Astronomia no Zênite' (www.zenite. nu)
De todos os problemas ambientais, a poluição luminosa é sem dúvida um dos mais simples de se resolver. Mas quem liga? O desperdício de dinheiro não é sentido diretamente no fim do mês, a vida dos animais noturnos não interessa, e as estrelas ora, a maioria só olha para o céu pelo breve momento em que pretende descobrir se vai chover. É um quadro grosseiro, mas realista. É bem verdade que muitos ainda creem que reduzir a poluição luminosa deixará a cidade às escuras (quando o uso eficiente da luz significa exatamente o oposto) e que há muitas pessoas preocupadas com a natureza. Mas será você um dos poucos que já sentirama emoção de contemplar um céu verdadeiramente estrelado? E pensar que era tão comum. Pela maior parte da existência humana, o firmamento foi mais popular do que a televisão e mais misterioso do que o nosso destino. As estrelas 'falavam' conosco e nos ensinaram a contar o tempo, quando plantar e colher, como se localizar. Nossa curiosidade pelas engrenagens celestes levou à concepção de muitas das ferramentas que constroem nosso mundo até hoje. Mas, atualmente, as luzes desse progresso ofuscam boa parte do nosso passado estrelado. Agora olhamos para o chão, ainda que orgulhosos do nosso tempo, certos do futuro. E pensar que ainda tínhamos tanto para aprender com as estrelas antes do amanhã.
Prejuízo bilionário
Uma pesquisa feita há dois anos revelou que o uso incorreto da luz artificial ocasionava um prejuízo de mais de R$ 3 bilhões ao ano na Grã-Bretanha. Apenas com a instalação adequada das luminárias, foi possível utilizar lâmpadas até 30% menos potentes. Em Tucson (EUA),ação semelhante gerou uma economia anual de US$ 5 milhões. No Chile (desde 1998) e na Ilhas Canárias (1988), a fotopoluição foi combatida por meio de leis. Resultado: um expressivo aumento no fluxo de turistas para contemplar o céu noturno. No Brasil, pouca luz artificial pode trazer benefícios jamais sonhados. É o que acaba de ocorrer em Itacuruba, sertão pernambucano. Na cidade, com 4 mil habitantes, está sendo construído o segundo maior telescópio do País e uma pequena vila para abrigar pesquisadores. "Foi uma grande surpresa para todos. Agora,poderemos explorar o turismo científico", disse o prefeito Romero Ledo.
Astronomia na Ciência Hoje - ABR/09
- O Sistema Solar e seus corpos extraordinários
- A magia de Giordano Bruno
- O nascimento de uma nova física celeste
Máquinas a postos? Então olhe para o céu!

(Apolo11) Quem gosta de acordar cedo não perde por esperar. Dessa vez as coincidências celestes prometem um belo espetáculo nos próximos dois dias, reunindo em um só quadrante a nata de astros do Sistema Solar. Máquinas a postos? Então olhe para o céu!
Quem acordar um pouco mais cedo nos próximos dias 21 e 22 de abril sem dúvida não vai se arrepender. A partir das 04h30 da manha até alguns instantes antes do nascer do Sol uma das mais belas conjunções celestes estará em andamento no quadrante leste do firmamento. Ali, bem diante de nossos olhos a Lua, em um fino traço minguante, estará emoldurada por Marte e Vênus, transformando o céu da manhã em uma bela composição celeste digna de ser clicada e eternizada.
Por estar em sua fase minguante o tênue brilho lunar não ofuscará os planetas ao redor. E mesmo que estivesse em sua fase cheia o brilho dos planetas ao seu lado não seria diminuído. Vênus, atualmente o objeto mais brilhante do céu noturno brilha como um farol de 3.5 magnitudes negativas, enquanto Marte, mais esmaecido, reluz com 1.35 magnitudes.
A simples conjunção entre Marte e Vênus acontece no dia 21 de abril, em pleno feriado e poderá ser vista até que os primeiros raios de Sol ofusquem o Planeta Vermelho. Vênus, entretanto, pode ser visto atualmente até às 07h00. No dia 22 ocorre o ápice da tríplice conjunção, que poderá ser vista em sua plenitude à vista desarmada.
Apesar de parecerem "colados" no firmamento, a conjunção de astros é apenas ilusória. Na realidade os objetos envolvidos estão bem distantes entre si. A Lua, por exemplo, se encontra a 386 mil quilômetros da Terra, enquanto Vênus está a 54 milhões de quilômetros e Marte a 317 milhões de quilômetros.
Opa... tem mais aí!
Apesar do show celeste envolver o trio Lua-Vênus-Marte, quem possuir uma pequena luneta poderá observar um quarto elemento próximo aos astros maiores. Acima de Marte uma pequena bolinha verde-azulada, 4 vezes maior que a Terra e distante 3 bilhões de quilômetros estará presente como uma estrela de magnitude 6. Trata-se do outrora planeta George.
Foi somente em 1781 que o astrônomo inglês William Herschel descobriu esse planeta e imediatamente o batizou de Georgium Sidus, em homenagem ao seu patrão, o Rei George III. Mais tarde, conforme a tradição de se dar nomes de deuses aos planetas, George foi rebatizado de Urano, o deus grego do céu, e assim é conhecido até hoje.
Urano não é tão brilhante quanto os outros, mas está lá, colorido de azul-água. Tem mais de 30 luas e dezenas de anéis ao seu redor. Seu período de translação é de 84 anos e sua inclinação axial, próxima a 90 graus, praticamente o rotaciona deitado. Não é tão fácil de ver quanto os outros planetas, mas com um pouquinho de boa vontade você também vai poder vê-lo.
Fotografe!
Agora que você já sabe quem estará presente no céu da manhã nos próximos dias, que tal perder alguns segundos, tirar uma foto e enviar para nossa galeria? Seu momento celeste será eternizado e poderá ser vistos por todos os que acordaram tarde, mas que também curtem o céu como você!
Exposição em Paris mostra belezas da Terra vistas do espaço
(BBC / Folha) A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) apresenta em Paris a exposição "Vista Excepcional - O Espaço" Observa Nosso Patrimônio Mundial", com 30 fotos em grande formato (2m x 1m) tiradas por satélites que mostram belezas culturais e naturais do planeta.
As imagens foram feitas pelo Centro Aeroespacial da Alemanha a uma altura de 700 quilômetros acima da superfície da terra.

Imagem mostra a região de Key West, na Flórida; exposição tem imagens de satélite
Entre os sítios culturais fotografados estão as pirâmides de Gizé, no Egito, a antiga cidade de Dubrovnik, na Croácia, Jerusalém e seus muros, além da cidade de Teotihuacan, no México, e Machu Picchu no Peru.
A exposição apresenta várias áreas naturais conhecidas por sua extrema beleza, como o Parque Nacional de Vulcões no Havaí, onde estão dois dos vulcões mais ativos do mundo --o Mauna Loa e o Kilauea--, o Parque Nacional do Quênia e o de Kilimanjaro, na Tanzânia, ou ainda a região da Lapônia, no Círculo Polar Ártico, e fiordes da Groenlândia.
A área do Parque Nacional do Jaú, na Amazônia Central, no interior do Estado do Amazonas, uma das regiões mais ricas em biodiversidade do mundo, também foi fotografada pelo Centro Aeroespacial da Alemanha.
Patrimônio
Todos os locais fotografados fazem parte da lista do patrimônio mundial da Unesco. Segundo a organização, com sede em Paris, o objetivo da exposição é mostrar a importância da utilização da tecnologia espacial de ponta na observação e proteção do patrimônio mundial da humanidade.
A tecnologia conhecida por "teledetecção" (remote sensing, em inglês) é usada para observar a Terra a partir do espaço e permite coletar dados com grande precisão e observar o que ocorre nos sítios protegidos pelo patrimônio mundial da Unesco.
Segundo a organização, o uso das tecnologias espaciais também permite antecipar ameaças às áreas protegidas como fenômenos naturais ou decorrentes da atividade humana (como urbanização crescente e exploração agrícola).
O Centro Aeroespacial alemão colocou sua tecnologia à disposição de países emergentes para ajudá-los a proteger seu patrimônio histórico e natural. A Unesco utiliza atualmente o satélite por radar alemão TerraSAR-X, que usa tecnologia alemã de ponta para a captação de imagens geo-espaciais.
A exposição, apresentada na sede da Unesco, em Paris, vai até o dia 7 de maio.
19 de abr. de 2009
(INFORMATIVO) Diretoria do GaeA
Diretoria do Grupo de Apoio em Eventos Astronômicos - gestão ABR/2009 a ABR/2012:
Presidente: Saulo Machado
Secretária Geral: Ana Quevedo
Tesoureiro: Vinicius dos Santos
Coordenador Geral: Cláudio Azevedo
A partir do dia 21/04 (terça-feira) os informativos internos do GaeA passarão a ser publicados no blog "Transparência".
Presidente: Saulo Machado
Secretária Geral: Ana Quevedo
Tesoureiro: Vinicius dos Santos
Coordenador Geral: Cláudio Azevedo
A partir do dia 21/04 (terça-feira) os informativos internos do GaeA passarão a ser publicados no blog "Transparência".
18 de abr. de 2009
“Nossa presença no cosmos” - concurso da UNESCO
A Unesco lançou concurso em comemoração ao Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento.O “Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento” foi estabelecido pelo Sistema das Nações Unidas em 2001 e é comemorado todo dia 10 de novembro.
Em comemoração à essa data, ao Ano Internacional da Astronomia (AIA) e aos 40 anos da chegada do homem à Lua, a UNESCO e seus parceiros lançam o Concurso de Trabalhos Escritos e Desenhos “Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento” de 2009.
Para participar do Concurso, estudantes do ensino médio de todo o Brasil devem apresentar trabalhos escritos e/ou desenhos, até o dia 24 de agosto de 2009, sobre o tema “Nossa presença no cosmos”.
O regulamento está disponível no site da Unesco - http://www.brasilia .unesco.org/ areas/ciencias/ institucional/ premios-unesco- em-ciencias- naturais/ dia-mundial- da-ciencia- 2009/DiaMundialC iencia2009 .
Em comemoração à essa data, ao Ano Internacional da Astronomia (AIA) e aos 40 anos da chegada do homem à Lua, a UNESCO e seus parceiros lançam o Concurso de Trabalhos Escritos e Desenhos “Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento” de 2009.
Para participar do Concurso, estudantes do ensino médio de todo o Brasil devem apresentar trabalhos escritos e/ou desenhos, até o dia 24 de agosto de 2009, sobre o tema “Nossa presença no cosmos”.
O regulamento está disponível no site da Unesco - http://www.brasilia .unesco.org/ areas/ciencias/ institucional/ premios-unesco- em-ciencias- naturais/ dia-mundial- da-ciencia- 2009/DiaMundialC iencia2009 .
Internautas podem votar na maior conquista da Nasa até agora
(Efe / Terra) A Nasa abriu um espaço no site oficial para que as pessoas votem na maior conquista dos 50 anos de vida da agência espacial americana, por ocasião do Dia da Terra, comemorado na próxima quarta-feira.
Os internautas poderão votar entre 10 dos "triunfos" conseguidos graças às explorações espaciais, em particular nas que têm a ver com a Terra.
A votação será encerrada na próxima terça-feira e os resultados serão anunciados 24 horas depois, para comemorar o dia dedicado ao planeta.
Entre as opções estão as fotografias da poluição aérea a partir do espaço, as imagens do aquecimento global e o degelo dos pólos, o movimento das placas de gelo, e a tecnologia que melhorou a precisão dos modernos GPS (sistemas de posicionamento global).
Outra alternativa é a previsão meteorológica, a qual, graças ao desenvolvimento de sensores orbitais que medem as variáveis que afetam o clima, pôde detectar com exatidão a aproximação de furacões e ciclones.
A Nasa também chega aos abismos dos oceanos para conhecer a profundidade e a temperatura, outro dos indicadores para medir o aquecimento global.
Os internautas poderão votar entre 10 dos "triunfos" conseguidos graças às explorações espaciais, em particular nas que têm a ver com a Terra.
A votação será encerrada na próxima terça-feira e os resultados serão anunciados 24 horas depois, para comemorar o dia dedicado ao planeta.
Entre as opções estão as fotografias da poluição aérea a partir do espaço, as imagens do aquecimento global e o degelo dos pólos, o movimento das placas de gelo, e a tecnologia que melhorou a precisão dos modernos GPS (sistemas de posicionamento global).
Outra alternativa é a previsão meteorológica, a qual, graças ao desenvolvimento de sensores orbitais que medem as variáveis que afetam o clima, pôde detectar com exatidão a aproximação de furacões e ciclones.
A Nasa também chega aos abismos dos oceanos para conhecer a profundidade e a temperatura, outro dos indicadores para medir o aquecimento global.
15 de abr. de 2009
(INFORMATIVO) GaeA NO TWITTER
Em fase de testes, o GaeA está cadastrado no Twitter. Funcionamento se dará em breve.
Link para cadastro:
http://twitter.com/GAEAastro/
Link para cadastro:
http://twitter.com/GAEAastro/
13 de abr. de 2009
Cidade das estrelas
(Fapesp / Urânia) Seguindo princípios que norteiam o Ano Internacional da Astronomia (AIA 2009) – que entre outras metas pretende levar conhecimento atual da área, até o fim do ano, ao maior número possível de pessoas –, projetos como o Astronomia na Cidade das Estrelas da Universidade do Vale do Paraíba (Univap) vêm estimulando o interesse do público pela ciência.
Para o coordenador do projeto, o professor Cassio Leandro Barbosa, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Univap, a iniciativa tem como diferencial a forte penetração social, por atingir um público-alvo que normalmente não frequentaria atividades dessa natureza.
"Desde fevereiro, participaram do projeto mais de 500 pessoas que, devido à sua condição social, até o momento estavam à margem desse tipo de evento de difusão e popularização da ciência. A nossa meta é que as atividades, que são gratuitas, possam ser experimentadas por até 7 mil alunos, professores e cidadãos comuns até o fim do ano", disse Barbosa à Agência FAPESP.
O AIA 2009 é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da União Astronômica Internacional (UAI), no ano em que se comemoram os quatro séculos desde as primeiras observações telescópicas do céu feitas por Galileu Galilei (1564-1642), que desencadearam uma série de importantes descobertas na área. Mais de 130 países participam do evento.
Segundo Barbosa, os trabalhos de divulgação científica da Univap têm sido realizados não apenas para alunos de escolas públicas e comunidades carentes de São José dos Campos, considerada a capital aeroespacial brasileira, mas também de dezenas de outras cidades do Vale do Paraíba, do litoral Norte de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
"Esse contato tem ocorrido tanto em nossa universidade como nas próprias escolas e comunidades que recebem nossos pesquisadores. E sabemos também que o Ano Internacional da Astronomia tem permitido que, durante eventos de observação do céu de portas abertas, outras instituições da região, como o Laboratório Nacional de Astrofísica, em Brasópolis (MG), consigam alcançar em um dia o mesmo número de pessoas que costumam receber em um ano", afirmou.
O objetivo do projeto da Univap, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é promover a divulgação da astronomia e das ciências correlatas por meio de atividades gratuitas, como as noites de observação pública do céu com telescópios profissionais, palestras, minicursos, oficinas, preparação de alunos para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e distribuição de material didático.
Computadores e outros materiais permanentes e de consumo utilizados nos trabalhos de divulgação junto ao público foram adquiridos com apoio da FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, em projeto de pesquisa conduzido por Barbosa.
"O céu e a humanidade não são distintos e é isso que estamos tentando passar ao público com uma linguagem simples. O céu é um imenso laboratório e a vida na Terra está intimamente ligada às estrelas por meio de elementos químicos que elas produziram e da energia que fornecem. Uma das propostas desses eventos de popularização da ciência é mostrar que os átomos que compõem o corpo humano, por exemplo, há muito tempo já estiveram no interior das estrelas", disse.
A Univap participou ainda do evento "100 Horas de Astronomia", organizado pela coordenação mundial do Ano Internacional da Astronomia de 2 a 5 de abril, quando milhares de pessoas estiveram reunidas para a observação simultânea do céu em todo o planeta. No site do evento há fotos, vídeos e mais informações sobre o assunto.
Mais informações sobre o projeto Astronomia na Cidade das Estrelas:
www.univap.br/astronomia2009.
Para o coordenador do projeto, o professor Cassio Leandro Barbosa, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Univap, a iniciativa tem como diferencial a forte penetração social, por atingir um público-alvo que normalmente não frequentaria atividades dessa natureza.
"Desde fevereiro, participaram do projeto mais de 500 pessoas que, devido à sua condição social, até o momento estavam à margem desse tipo de evento de difusão e popularização da ciência. A nossa meta é que as atividades, que são gratuitas, possam ser experimentadas por até 7 mil alunos, professores e cidadãos comuns até o fim do ano", disse Barbosa à Agência FAPESP.
O AIA 2009 é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da União Astronômica Internacional (UAI), no ano em que se comemoram os quatro séculos desde as primeiras observações telescópicas do céu feitas por Galileu Galilei (1564-1642), que desencadearam uma série de importantes descobertas na área. Mais de 130 países participam do evento.
Segundo Barbosa, os trabalhos de divulgação científica da Univap têm sido realizados não apenas para alunos de escolas públicas e comunidades carentes de São José dos Campos, considerada a capital aeroespacial brasileira, mas também de dezenas de outras cidades do Vale do Paraíba, do litoral Norte de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
"Esse contato tem ocorrido tanto em nossa universidade como nas próprias escolas e comunidades que recebem nossos pesquisadores. E sabemos também que o Ano Internacional da Astronomia tem permitido que, durante eventos de observação do céu de portas abertas, outras instituições da região, como o Laboratório Nacional de Astrofísica, em Brasópolis (MG), consigam alcançar em um dia o mesmo número de pessoas que costumam receber em um ano", afirmou.
O objetivo do projeto da Univap, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é promover a divulgação da astronomia e das ciências correlatas por meio de atividades gratuitas, como as noites de observação pública do céu com telescópios profissionais, palestras, minicursos, oficinas, preparação de alunos para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e distribuição de material didático.
Computadores e outros materiais permanentes e de consumo utilizados nos trabalhos de divulgação junto ao público foram adquiridos com apoio da FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, em projeto de pesquisa conduzido por Barbosa.
"O céu e a humanidade não são distintos e é isso que estamos tentando passar ao público com uma linguagem simples. O céu é um imenso laboratório e a vida na Terra está intimamente ligada às estrelas por meio de elementos químicos que elas produziram e da energia que fornecem. Uma das propostas desses eventos de popularização da ciência é mostrar que os átomos que compõem o corpo humano, por exemplo, há muito tempo já estiveram no interior das estrelas", disse.
A Univap participou ainda do evento "100 Horas de Astronomia", organizado pela coordenação mundial do Ano Internacional da Astronomia de 2 a 5 de abril, quando milhares de pessoas estiveram reunidas para a observação simultânea do céu em todo o planeta. No site do evento há fotos, vídeos e mais informações sobre o assunto.
Mais informações sobre o projeto Astronomia na Cidade das Estrelas:
www.univap.br/astronomia2009.
11 de abr. de 2009
Astronomia na Scientific American Brasil - ABR/09
7 de abr. de 2009
Astronauta relatará no Twitter experiência em missão espacial
(France Presse / Folha) A Nasa, que já utilizou o popular Twitter para relatar as atividades da sonda Phoenix em Marte, anunciou nesta terça-feira (7) que o astronauta Mike Massimino usará o site de microblogs para revelar sua experiência durante seu treinamento para uma missão espacial.
O astronauta, que viajará no dia 12 de maio a bordo do ônibus espacial Atlantis, enviará textos de no máximo 140 caracteres, como é a norma do Twitter, para a sua página pessoal.
As atualizações do perfil de Massimino já são acompanhadas por mais de 5.000 pessoas.
A agência espacial norte-americana não revelou se o astronauta enviará mensagens do espaço durante a missão de reparo e manutenção do telescópio Hubble, durante a qual deve realizar uma saída orbital.
O astronauta, que viajará no dia 12 de maio a bordo do ônibus espacial Atlantis, enviará textos de no máximo 140 caracteres, como é a norma do Twitter, para a sua página pessoal.
As atualizações do perfil de Massimino já são acompanhadas por mais de 5.000 pessoas.
A agência espacial norte-americana não revelou se o astronauta enviará mensagens do espaço durante a missão de reparo e manutenção do telescópio Hubble, durante a qual deve realizar uma saída orbital.
6 de abr. de 2009
Termina a maratona
(Cassio Leandro Dal Ri Barbosa - G1) As 100 horas de astronomia chegaram ao fim. A maratona mundial, que começou no dia 2, terminou no domingo, dia 5, com o Dia do Sol. Dentro da maratona, o programa dos 80 telescópios ao redor do mundo foi o mais interessante, com imagens ao vivo direto dos maiores observatórios da Terra. Em quase todos eles entrevistas eram transmitidas durante observações e imagens tiradas naquele momento iam para a rede.
O telescópio de raios X Chandra produziu esta imagem, batizada de “Um jovem pulsar mostra suas garras”. Neste caso, um pulsar de 1700 anos de idade produz uma nuvem de partículas de alta energia com aparência fantasmagórica. Essa nuvem parece tentar agarrar as manchas luminosas acima. Esses pequenos pontos brilhantes são regiões aquecidas pela radiação emitida pelo pulsar mais abaixo.




Eu só espero que não leve mais 400 anos para isso acontecer de novo…
Alguns observatórios, por outro lado, não têm como fazer isso, pois as imagens precisam de um processamento pesado antes de se tornarem atraentes. Nesses casos as imagens foram obtidas antes e disponibilizadas durante a maratona. Eis algumas delas.
O telescópio de raios X Chandra produziu esta imagem, batizada de “Um jovem pulsar mostra suas garras”. Neste caso, um pulsar de 1700 anos de idade produz uma nuvem de partículas de alta energia com aparência fantasmagórica. Essa nuvem parece tentar agarrar as manchas luminosas acima. Esses pequenos pontos brilhantes são regiões aquecidas pela radiação emitida pelo pulsar mais abaixo.

Já o telescópio espacial Hubble criou o concurso “Você Decide” alguns meses atrás para que o público escolhesse qual imagem seria lançada durante a maratona. A imagem em si foi obtida nos dias 1 e 2 de abril. O mais votado, com mais de 67 mil votos, foi este trio de galáxias em interação, conhecido como Arp 274, a 400 milhões de anos-luz daqui. Esse trio é composto por duas galáxias espirais e uma irregular, à esquerda. As três galáxias estão agindo uma sobre a outra através de sua atração gravitacional e em duas delas é possível notar o efeito disto. As galáxias das duas extremidades possuem pontos azuis brilhantes, que representam formação de estrelas a uma taxa muito alta.

O Observatório Austral Europeu (ESO, na sigla em inglês) contribuiu com duas imagens de galáxias também. A primeira é de uma galáxia irregular parecendo um charuto cósmico. NGC 55 está a 7,5 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Sculptor. A segunda galáxia é uma do tipo espiral, NGC 7793. Ela é do tipo espiral, mas não daquelas que estamos acostumados a ver. Seu padrão, apesar de indiscutivelmente espiral, é um tanto caótico, sem a definição evidente de seus braços. Ambas as imagens foram obtidas pelo telescópio de 2,2 metros que, apesar de ser bem menor que os VLTs de 8 metros, tem uma super câmera com um campo bem largo.


É isso aí. Essa maratona promoveu uma mobilização sem precedentes da comunidade científica. E o mais importante é que ela foi pensada com o objetivo específico de colocar lado a lado astrônomos profissionais, amadores e o grande público.
Eu só espero que não leve mais 400 anos para isso acontecer de novo…
Telescópio de Galileu é atração principal em exposição nos EUA
Instrumento de 400 anos é um dos únicos ainda existentes usados por Galileu e nunca tinha saído da Itália

(Reuters / Estadão) Um telescópio de pouco mais de 91 centímetros usado pelo astrônomo italiano Galileu, cujas descobertas revolucionaram a astronomia, é a principal atração de uma exposição no Franklin Institute.
Em sua primeira viagem para fora da Itália, o telescópio de 400 anos é um dos dois únicos instrumentos ainda existentes usados por Galileu para comprovar a teoria copernicana de que a Terra e outros planetas giram ao redor do Sol, e não o contrário.
"Não haverá uma segunda vez nos Estados Unidos", disse Paolo Galluzzi, diretor do Instituto e Museo Nationale di Storia della Scienza de Florença, na Itália, que emprestou o telescópio, ao comentar a turnê nos EUA.
A exposição "Galileu, os Médici e a Era da Astronomia", que começa no sábado e ocorre até 7 de setembro, é o evento inaugural do Ano Internacional da Astronomia, que marca o 400° aniversário das descobertas de Galileu.
O telescópio de 1610 inclui uma inscrição em uma das extremidades onde Galileu registrou a capacidade de ampliação do instrumento de 20. Depois da estada na Filadélfia, a exposição viajará a Estocolmo por cerca de uma semana antes de voltar a Florença.
Dennis Wint, presidente do Franklin Institute, disse que a exposição examina o impacto de Galileu sobre a ciência, a relação entre arte e ciência na Renascença da família Médici, a relação de Galileu com a Igreja e a relevância do astrônomo hoje.
"Seus feitos transformaram o curso da história humana", disse Wint em uma entrevista coletiva. A exposição também inclui instrumentos astronômicos e matemáticos do século XVI, assim como livros científicos contemporâneos, mapas e retratos dos duques de Médici da Toscana que governaram a região italiana entre os séculos XV e XVIII.
Galileu dedicou o livro registrando suas descobertas ao duque de Médici Cosmo II, aumentando ainda mais o prestígio e a influência da família nas cortes da Europa, de acordo com a exposição. Muitos dos instrumentos científicos em exposição mostram a intersecção entre arte e ciência, como defendido pela família Médici.

(Reuters / Estadão) Um telescópio de pouco mais de 91 centímetros usado pelo astrônomo italiano Galileu, cujas descobertas revolucionaram a astronomia, é a principal atração de uma exposição no Franklin Institute.
Em sua primeira viagem para fora da Itália, o telescópio de 400 anos é um dos dois únicos instrumentos ainda existentes usados por Galileu para comprovar a teoria copernicana de que a Terra e outros planetas giram ao redor do Sol, e não o contrário.
"Não haverá uma segunda vez nos Estados Unidos", disse Paolo Galluzzi, diretor do Instituto e Museo Nationale di Storia della Scienza de Florença, na Itália, que emprestou o telescópio, ao comentar a turnê nos EUA.
A exposição "Galileu, os Médici e a Era da Astronomia", que começa no sábado e ocorre até 7 de setembro, é o evento inaugural do Ano Internacional da Astronomia, que marca o 400° aniversário das descobertas de Galileu.
O telescópio de 1610 inclui uma inscrição em uma das extremidades onde Galileu registrou a capacidade de ampliação do instrumento de 20. Depois da estada na Filadélfia, a exposição viajará a Estocolmo por cerca de uma semana antes de voltar a Florença.
Dennis Wint, presidente do Franklin Institute, disse que a exposição examina o impacto de Galileu sobre a ciência, a relação entre arte e ciência na Renascença da família Médici, a relação de Galileu com a Igreja e a relevância do astrônomo hoje.
"Seus feitos transformaram o curso da história humana", disse Wint em uma entrevista coletiva. A exposição também inclui instrumentos astronômicos e matemáticos do século XVI, assim como livros científicos contemporâneos, mapas e retratos dos duques de Médici da Toscana que governaram a região italiana entre os séculos XV e XVIII.
Galileu dedicou o livro registrando suas descobertas ao duque de Médici Cosmo II, aumentando ainda mais o prestígio e a influência da família nas cortes da Europa, de acordo com a exposição. Muitos dos instrumentos científicos em exposição mostram a intersecção entre arte e ciência, como defendido pela família Médici.
3 de abr. de 2009
Guaraciaba do Norte participa de jornada mundial
Município foi escolhido por causa do grande número de inscrições para a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA)
(Diário do Nordeste) Fortaleza. Professores e alunos das escolas municipais e estaduais de Guaraciaba do Norte recebem um incentivo a mais para a Astronomia. O motivo é que a cidade foi escolhida para representar o Estado do Ceará nos eventos que celebram o Ano Internacional da Astronomia e que acontece até amanhã em todo o País. As comemorações, instituídas pela Organização das Nações Unidas (ONU) remetem à revolução com o uso astronômico da luneta por Galileu Galilei, realizadas há 400 anos.
Na próxima quinta-feira, as pessoas terão a oportunidade de visualizar a Estação Espacial Internacional (ISS), da Nasa, que estará em órbita no céu cearense a partir das 18h30.
De acordo com o professor de Física e Astronomia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia, João Batista Garcia Canalle, o município de Guaraciaba do Norte foi escolhido para sediar a jornada porque foi o único do Estado que teve o maior número de inscrições para participar da olimpíada, ultrapassando até mesmo a Capital Fortaleza.
“O Ceará, como um todo, se destaca na olimpíada pelo grande número de municípios que se inscreveram. No Ceará, Guaraciaba do Norte está à frente até de Fortaleza, o número de escolas que participaram é quase 100% e além disso teve ainda um forte incentivo da Secretaria de Educação para que as escolas participassem da olimpíada, pagando a postagem dos envelopes das provas e realizando uma ação coordenada. O mínimo que podemos fazer é conhecer o município e capacitar os professores”, diz.
O encontro tem o objetivo de fomentar o interesse dos jovens pela Astronáutica e ciências afins, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando num mutirão nacional. A intenção é integrar além dos alunos, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, familiares, planetários, observatórios municipais e particulares, espaços, centros e museus de ciência, associação e clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais para a ampliação do conhecimento.
A iniciativa de capacitar os professores é resultado da falta de profissionais qualificados para ministrar a disciplina de Astronomia nas escolas. Geralmente, esse conteúdo é repassado aos alunos pelos professores de Ciências, Física, Geografia e, em alguns casos, História. “Como a Astronomia ainda não é uma disciplina curricular no Brasil, como as demais, daí precisamos capacitar os professores”, salienta Canalle. Para ele, os primeiros conceitos básicos da astronomia, tanto para os alunos do Ensino Médio e do Ensino Fundamental, são repassados pelos professores que precisam estar capacitados.
Além da capacitação, o professor destaca as atividades que serão realizadas à noite, como a observação dos astros e planetas com os equipamentos. Algumas das atividades a serem desenvolvidas incluem observação das distâncias e movimento dos planetas ao redor Sol, movimento dos satélites, comparação entre os tamanhos dos planetas, construção e uso de luneta didática.
Segundo a secretária de Educação de Guaraciaba do Norte, Francisca Teixeira, todos os professores irão aperfeiçoar os conhecimentos científicos relacionados à Astronomia, com a finalidade de estarem melhor preparados para repassar aos alunos. “O propósito é estimular toda a rede educacional, com 42 escolas, 46 professores e mais seis mil alunos envolvidos na Astronomia”.
Eventos serão realizados em 99 países
A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu 2009 como o ´Ano Internacional da Astronomia (IYA 2009)´, e designou a Unesco como a agência líder nas comemorações. A União Astronômica Internacional (IAU) atuará na implementação das atividades desta celebração mundial e vários países participam das comemorações. Com o tema ´O Universo a ser descoberto por você´, o Ano quer estimular o interesse, especialmente junto ao público jovem, nos temas da astronomia e da ciência. Até agora 99 nações e 14 organizações já decidiram contribuir com o IYA 2009. O Centro do Patrimônio Mundial da Unesco, em cooperação com a União Astronômica Internacional, dará prosseguimento à iniciativa ´Astronomia e Patrimônio Mundial´, lançada em 2003, cujo objetivo é promover a nomeação de patrimônios culturais ligados à astronomia em todo o planeta.
(Diário do Nordeste) Fortaleza. Professores e alunos das escolas municipais e estaduais de Guaraciaba do Norte recebem um incentivo a mais para a Astronomia. O motivo é que a cidade foi escolhida para representar o Estado do Ceará nos eventos que celebram o Ano Internacional da Astronomia e que acontece até amanhã em todo o País. As comemorações, instituídas pela Organização das Nações Unidas (ONU) remetem à revolução com o uso astronômico da luneta por Galileu Galilei, realizadas há 400 anos.
Na próxima quinta-feira, as pessoas terão a oportunidade de visualizar a Estação Espacial Internacional (ISS), da Nasa, que estará em órbita no céu cearense a partir das 18h30.
De acordo com o professor de Física e Astronomia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia, João Batista Garcia Canalle, o município de Guaraciaba do Norte foi escolhido para sediar a jornada porque foi o único do Estado que teve o maior número de inscrições para participar da olimpíada, ultrapassando até mesmo a Capital Fortaleza.
“O Ceará, como um todo, se destaca na olimpíada pelo grande número de municípios que se inscreveram. No Ceará, Guaraciaba do Norte está à frente até de Fortaleza, o número de escolas que participaram é quase 100% e além disso teve ainda um forte incentivo da Secretaria de Educação para que as escolas participassem da olimpíada, pagando a postagem dos envelopes das provas e realizando uma ação coordenada. O mínimo que podemos fazer é conhecer o município e capacitar os professores”, diz.
O encontro tem o objetivo de fomentar o interesse dos jovens pela Astronáutica e ciências afins, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando num mutirão nacional. A intenção é integrar além dos alunos, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, familiares, planetários, observatórios municipais e particulares, espaços, centros e museus de ciência, associação e clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais para a ampliação do conhecimento.
A iniciativa de capacitar os professores é resultado da falta de profissionais qualificados para ministrar a disciplina de Astronomia nas escolas. Geralmente, esse conteúdo é repassado aos alunos pelos professores de Ciências, Física, Geografia e, em alguns casos, História. “Como a Astronomia ainda não é uma disciplina curricular no Brasil, como as demais, daí precisamos capacitar os professores”, salienta Canalle. Para ele, os primeiros conceitos básicos da astronomia, tanto para os alunos do Ensino Médio e do Ensino Fundamental, são repassados pelos professores que precisam estar capacitados.
Além da capacitação, o professor destaca as atividades que serão realizadas à noite, como a observação dos astros e planetas com os equipamentos. Algumas das atividades a serem desenvolvidas incluem observação das distâncias e movimento dos planetas ao redor Sol, movimento dos satélites, comparação entre os tamanhos dos planetas, construção e uso de luneta didática.
Segundo a secretária de Educação de Guaraciaba do Norte, Francisca Teixeira, todos os professores irão aperfeiçoar os conhecimentos científicos relacionados à Astronomia, com a finalidade de estarem melhor preparados para repassar aos alunos. “O propósito é estimular toda a rede educacional, com 42 escolas, 46 professores e mais seis mil alunos envolvidos na Astronomia”.
Eventos serão realizados em 99 países
A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu 2009 como o ´Ano Internacional da Astronomia (IYA 2009)´, e designou a Unesco como a agência líder nas comemorações. A União Astronômica Internacional (IAU) atuará na implementação das atividades desta celebração mundial e vários países participam das comemorações. Com o tema ´O Universo a ser descoberto por você´, o Ano quer estimular o interesse, especialmente junto ao público jovem, nos temas da astronomia e da ciência. Até agora 99 nações e 14 organizações já decidiram contribuir com o IYA 2009. O Centro do Patrimônio Mundial da Unesco, em cooperação com a União Astronômica Internacional, dará prosseguimento à iniciativa ´Astronomia e Patrimônio Mundial´, lançada em 2003, cujo objetivo é promover a nomeação de patrimônios culturais ligados à astronomia em todo o planeta.
2 de abr. de 2009
(INFORMATIVO) INÍCIO DAS ATIVIDADES DO GAEA
Informamos que os testes com os equipamentos virtuais (páginas) do Grupo de Apoio em Eventos Astronômicos entraram em sua fase final. O início das atividades está marcado para dia 21/04/2009.
Aguardando a eleição da Diretoria, que sairá nos próximos dias, e a eleição da sede da associação, que está entre Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ) e Fortaleza (CE).
Grato pela atenção.
Aguardando a eleição da Diretoria, que sairá nos próximos dias, e a eleição da sede da associação, que está entre Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ) e Fortaleza (CE).
Grato pela atenção.
1 de abr. de 2009
100 horas de astronomia começam com mais de 50 eventos
(Estadão) O Brasil participa, a partir desta quinta-feira, 2, das 100 Horas de Astronomia, o maior evento de divulgação astronômica de todos os tempos, que ocorrerá em mais de 130 países como parte do Ano Internacional das astronomia, comemorado em 2009. As 100 horas se estendem até o dia 5, domingo. Só no primeiro dia, a programação brasileira conta com mais de 50 eventos - em comparação, nesta quarta-feira, 1º, o programa do Ano da Astronomia no Brasil, disponível na internet, apresenta apenas quatro atividades.
Entre as atividades programadas para a cidade de São Paulo estão duas horas e meia de observações do céu na esquina na Avenida Paulista com a Rua Augusta, com início previsto para as 19h30, em promoção do Clube de Astronomia de São Paulo. Em Bauru, no interior do Estado, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) ensinará a usar uma máquina fotográfica digital comum para fazer imagens da Lua com telescópio. A atividade, no Instituto de Pesquisas Meteorológicas, tem início previsto para as 21h.
Outros Estados brasileiros também promoverão atividades. O Planetário Móvel da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) funcionará de manhã e à tarde, a partir das 9h30, no salão de entrada da Biblioteca Central da universidade. Em Florianópolis, o Grupo de Estudos de Astronomia e o planetário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) oferecem observações do céu a olho nu e com instrumentos a partir das 19h, no câmpus do Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc).
Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Piauí e Rio Grande do Sul também contam com programações locais neste dia 2, e outros Estados, como Goiás, Ceará a Bahia entram na celebração a partir do dia 3.
Uma série de eventos terá transmissão pela internet, a partir do site internacional das 100 Horas de Astronomia ou de páginas de instituições participantes. A partir das 6h da manhã do dia 3, sexta-feira, terá início uma transmissão de 24 horas intitulada "Volta ao Mundo em 80 Telescópios", uma apresentação do trabalho dos principais centros de observação do céu em todo o mundo, incluindo um instrumento baseado no Polo Sul.
Entre as atividades programadas para a cidade de São Paulo estão duas horas e meia de observações do céu na esquina na Avenida Paulista com a Rua Augusta, com início previsto para as 19h30, em promoção do Clube de Astronomia de São Paulo. Em Bauru, no interior do Estado, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) ensinará a usar uma máquina fotográfica digital comum para fazer imagens da Lua com telescópio. A atividade, no Instituto de Pesquisas Meteorológicas, tem início previsto para as 21h.
Outros Estados brasileiros também promoverão atividades. O Planetário Móvel da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) funcionará de manhã e à tarde, a partir das 9h30, no salão de entrada da Biblioteca Central da universidade. Em Florianópolis, o Grupo de Estudos de Astronomia e o planetário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) oferecem observações do céu a olho nu e com instrumentos a partir das 19h, no câmpus do Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc).
Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Piauí e Rio Grande do Sul também contam com programações locais neste dia 2, e outros Estados, como Goiás, Ceará a Bahia entram na celebração a partir do dia 3.
Uma série de eventos terá transmissão pela internet, a partir do site internacional das 100 Horas de Astronomia ou de páginas de instituições participantes. A partir das 6h da manhã do dia 3, sexta-feira, terá início uma transmissão de 24 horas intitulada "Volta ao Mundo em 80 Telescópios", uma apresentação do trabalho dos principais centros de observação do céu em todo o mundo, incluindo um instrumento baseado no Polo Sul.
Réplicas do sistema planetário são expostas na Alemanha

(AP / Terra) A Agência Espacial Alemã (DLR) apresenta uma mostra com belas imagens e réplicas do sistema planetário, instrumentos históricos e moderna tecnologia espacial. A exposição acontece no Gasômetro da cidade de Oberhausen, na Alemanha. As informações são da agência AP.
Na exposição, que segue até janeiro de 2010, os visitantes podem conferir uma réplica da Lua com 25 m de diâmetro que é considerada a maior representação do satélite exposta no mundo.
O Gasômetro da cidade de Oberhausen foi construído no ano de 1929 perto do canal Reno-Herne para armazenar gás, sendo naquele então o maior reservatório da Europa.
No ano de 1988, o grande tanque foi desativado e, em 1994, foi transformado em um centro cultural para abrigar exposições, concertos e performances de teatro. Hoje, o espaço tornou-se o símbolo da transformação estrutural da região.
Do alto dos 117 metros de altura do Gasômetro, onde se chega por meio de um elevador panorâmico de vidro, vê-se toda a parte leste da região do Ruhr.
Luz "errada" ofusca maratona astronômica
amarelos e vermelhos apresentam o efeito da poluição luminosa
(Folha) Quando astrônomos profissionais e amadores do mundo inteiro se juntarem a partir de amanhã para a maior maratona de observação dos céus já feita, as 100 Horas de Astronomia, enfrentarão um inimigo comum: o céu das grandes cidades do mundo, como São Paulo, que permite ver apenas a Lua e um punhado de estrelas mais brilhantes.
Por causa da poluição luminosa, os cenários urbanos estão longe do ideal para observações. No deserto do Chile, por exemplo, é possível contar a olho nu mais de 5.000 estrelas.
Transformar o panorama do céu, segundo os pesquisadores inconformados com o grande desperdício de luz, não melhora apenas o lado da astronomia. Faz bem ao bolso também.
"Nós estimamos que 30% da luz que ilumina as grandes cidades seja jogada no lixo. Além de ser um problema ambiental, é também econômico. Todos estão pagando essa conta", diz o astrônomo amador Tasso Napoleão, um dos coordenadores brasileiros das 100 Horas de Astronomia, o primeiro grande evento público do Ano Internacional da Astronomia, em 2009.
Uma vez que é impossível eliminar as cidades, os astrônomos vêm sugerindo formas de ao menos suavizar o problema.
A principal delas é combater a iluminação "errada". Segundo Napoleão, trata-se da iluminação típica das ruas das cidades brasileiras. Os raios de luz acabam "vazando" para os lados e, principalmente, para o céu. Além de não iluminarem a rua (daí os 30% de desperdício na conta de Napoleão), ainda ofuscam as estrelas.
Uma conta feita no Reino Unido ajuda a dimensionar o problema. Em um ano, o país jogou fora R$ 3,32 bilhões por causa da luz "errada".
Para baixo
Por causa disso, a cidade de La Serena, no Chile, onde a reportagem da Folha esteve em janeiro, há mais de dez anos cuida da poluição luminosa por meio de luminárias públicas eficientes, que jogam a luz para o chão. As ações são regulamentadas por uma lei específica, em vigor desde 1998.
A atitude não serve só para agradar a poetas e astrônomos. Mais de 100 mil turistas visitam a região todos os anos atrás dos observatórios astronômicos amadores. Perto de La Serena, também estão instalados grandes observatórios profissionais importantes, como o Gemini Sul e o Soar.
Atitudes semelhantes às chilenas, ainda mais antigas, foram tomadas em outras cidades do mundo, onde as luzes estavam ofuscando demais o céu. As Ilhas Canárias, palco de vários observatórios europeus importantes, também seguem a linha de jogar luz só para o chão. A lei de proteção do céu na região é de 1988.
"A solução é simples. Nem precisa, muitas vezes, trocar tudo. Basta usar uma lâmpada até 30% mais fraca, com uma luminária que jogue toda a luz para baixo", diz o engenheiro Cristóvão Jacques, outro astrônomo amador incomodado com a poluição luminosa.
O mineiro caçador de supernovas controla pela internet um observatório em Belo Horizonte. 'As luzes da cidade- além do tempo nublado- atrapalham bastante as observações', diz Jacques.
Segundo o engenheiro, as iluminações de outdoors e de monumentos voltadas para cima são exemplos clássicos do desperdício.
"Fiquei meio decepcionado e parei de fazer campanha contra isso", diz Carlos Alberto Torres, do LNA (Laboratório Nacional de Astrofísica). Em Brazópolis (MG) desde os anos 1970, onde fica o Observatório Pico dos Dias, Torres acompanha o aumento da poluição luminosa entre São Paulo e Minas. "Várias cidades poderiam ter uma preocupação maior. Entre elas Itajubá, Pouso Alegre e Campos do Jordão."
Existe ainda uma questão sociológica por trás da contaminação luminosa, diz Napoleão. "Nas grandes cidades, cada vez mais, as pessoas não olham mais para o céu. Elas vão se afastando da natureza como um todo", filosofa.
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