31 de dez. de 2014

O céu da virada de ano


(O Guardador de Estrelas) Todos os anos, quando comemoramos a virada de ano no Brasil, as Três Marias estão próximas ao zênite. O quão próximas varia, especialmente para os estados que adotam o horário de verão e para as regiões extremas do Brasil, mas em todo o território nacional as Três Marias estão em evidência e os fogos de artifícios parecem querer alcançá-las no alto do céu.

As Três Marias fazem parte da constelação de Orion, e se chamam Mintaka, Alnilan e Alnitak. A primeira a ascender sobre o horizonte é Mintaka.

RELEA - Revista Latinoamericana de Educación en Astronomía - nr.18


Edição nr.18 disponível (clique na imagem acima para acessar)

10 notícias que marcaram a ciência em 2014


(Info/Exame) Após perceber que seu futuro está em risco devido ao aquecimento irreversível da Terra, a humanidade começa a pensar em alternativas para escapar do planeta, colonizando asteroides e planetas (ou até mesmo super-Terras).

Parece a sinopse de Interestelar, mas esse pode ser um indício do futuro da humanidade, tomando como base algumas das notícias mais marcantes da ciência em 2014.

Neste ano, o ser humano pousou em um cometa, começou a missão que pode levá-lo até Marte, descobriu novas partículas subatômicas, criou cromossomos artificiais e até ouviu o som de um átomo.

Mas, ao mesmo tempo, percebeu que o preço pelos estragos feitos no planeta está sendo cobrado mais cedo do que imaginava.

Confira a lista da INFO com os dez fatos mais marcantes da ciência em 2014.


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E mais:
Relembre as imagens científicas mais incríveis de 2014 (R7)
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2014 foi um ano marcante para a ciência que estuda o espaço (Jornal das Dez - Globo News - VIDEO)
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Retrospectiva 2014 (O Guardador de Estrelas)

30 de dez. de 2014

Videocast "Céu da Semana" - 28 de dezembro de 2014 a 03 de janeiro de 2015

Pesquisador examina pedras que teriam caído do céu


(G1/Circuito MT) Um pesquisador do Clube de Astronomia de Campos, no Norte Fluminense, chegou em Iguaba Grande nesta segunda-feira (29), na Região dos Lagos do Rio, para investigar a origem de três pedaços de pedras misteriosas que caíram na piscina de uma casa e no quintal de outra residência, que fica a cerca de 2 quilômetros de distância. Segundo Marcelo Oliveira, físico e coordenador do clube, o material caiu do espaço em maio de 2013 e foi levado para análise no laboratório da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).

A composição encontrada nas pedras, com aproximadamente 1Kg cada, foi 98,58% de silício, levando o pesquisador a considerar algumas hipóteses.

"Eu não descarto a possibilidade de serem fragmentos de materiais espacias, de astros, como um meteorito, por exemplo, porém, é mais provável que seja algo produzido pelo homem, vindo de uma aeronave ou satélite. Existem várias empresas no mundo que produzem materiais semelhantes e o mistério é saber de onde essas rochas vieram, já que não existe nenhuma composição de rocha igual a essa aqui na região. Realmente caiu do céu", explicou o pesquisador.

O físico vistoriou na manhã desta segunda a primeira casa onde o material foi encontrado e pode ver de perto a intensidade do impacto do objeto, que quebrou a piscina na queda. Ele também pretende, nesta terça, ir até o segundo imóvel para conversar com a proprietária.

O morador Josemar Alvez Albão, de 61 anos, conta que as duas pedras ficaram guardadas até o primeiro contato com a instituição de pesquisa.

"Eu estava na minha sala mexendo no computador quando ouvi um barulho estranho. Olhei pela janela e reparei que a água da piscina subiu. A princípio, achei que alguém tivesse jogado alguma coisa. Fui nos arredores, mas não vi nada. No outro dia, quando fui limpar a piscina, vi que ela estava rachada e encontrei as duas pedras. Elas ficaram comigo até o Clube de Astronomia ter conhecimento do ocorrido", afirma Josemar.

A moradora do bairro Balneário dos Signos em Iguaba, Débora Amélia Elisa Neipp, relembra o momento em que presenciou a queda de uma das pedras com as mesmas características das duas que caíram no quintal de Josemar.

"Estava com meu marido na varanda quando de repente uma pedra caiu do céu. Eu tenho ela como um presente, minha pedra da sorte", afirma Débora.

O pesquisador do Clube de Astronomia pretende ainda percorrer outras áreas para saber se mais gente encontrou esse tipo fragmento.

"Não acredito que tenham caído somente essas três pedras. É bem provável que existam outras espalhadas, por isso, minha intenção é percorrer algumas áreas e conversar com as pessoas em busca de novos pedaços. A ajuda da população pode influenciar na solução desse mistério", revelou.

Objeto que caiu em sítio de MS pode ser lixo espacial, acredita especialista

Geofísico da UFMS diz que deve ser tanque de combustível de foguete. Cilindro foi encontrado em chácara na zona rural de Santa Rita do Pardo.



(G1) O objeto cilíndrico, encontrado em um sítio de Mato Grosso do Sul, pode ser lixo espacial que foi abandonado na atmosfera e atingiu a Terra, de acordo com explicações do professor de geofísica espacial da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), doutor Moacir Lacerda, em entrevista à TV Morena, nesta segunda-feira (29).

"Era, provavelmente, um tanque de combustível de um objeto, de foguete, que foi usado para arremessar algum satélite recentemente, ou há algum tempo, porque depois ele não é reutilizado, ele é abandonado na atmosfera e normalmente isso cai em algum lugar previamente planejado. Muitas vezes eles perdem esse controle e o objeto pode cair longe do planejado", explicou.

O material foi achado na zona rural de Santa Rita do Pardo, a 260 km de Campo Grande na madrugada de domingo (28), depois que fenômenos luminosos foram vistos no céu de diversas cidades do estado. O local onde o objeto caiu foi isolado pelo Corpo de Bombeiros.

Segundo o professor, cerca de 600 toneladas de materiais espaciais caem por ano na Terra, entre poeira, meteorito e objetos. "Como a Terra tem uma superfície relativamente grande e a maior parte é água, isso cai muito no mar e em regiões inóspitas, e eventualmente isso cai em superfície urbano", explicou, referindo-se ao caso do objeto encontrado na fazenda em Mato Grosso do Sul.

Queda suave
Lacerda explicou que a queda do objeto não provocou um buraco no solo, como geralmente acontece em casos de corpos celestes que atingem a Terra, porque caiu de forma suave.

"O ângulo de entrada dele [objeto] foi muito pequeno em relação à atmosfera, e ele entrou muito suave. Ele fez uma trajetória muito horizontal, e ao bater no chão ele quica como se fosse uma pedra que a gente arremessa na água", explicou Lacerda.

De acordo com relatos de testemunhas, a peça assemelha-se a um tanque metálico, não possui inscrições em seu exterior e mede cerca de dois metros de altura. No mesmo dia em que o material foi encontrado no sítio, moradores de diversas cidades do estado registraram objetos incandescentes cruzando céu.

O professor acredita que essas luzes foram provocadas pela entrada do objeto encontrado na zona rural de Santa Rita do Pardo. A explicação para a emissão de luzes está no contato com a atmosfera da Terra. "Esses objetos, ao atritar na atmosfera, ficam quentes e emitem luz, e ficam exatamente igual um cometa, é um meteorito", ressaltou.

Precaução
Outra informação repassada pelo especialista foi sobre a possibilidade destes objetos serem radioativos e nocivos à saúde. "Normalmente não tem material radioativo, porque como é feito, e tem esse risco de eventualmente cair em uma situação fora de controle, eles não tratam com material radioativo para não ter outras consequências", informou.

Apesar do pouco risco de problemas à saúde, Lacerda ressalta que é importante não manusear objetos, porque podem conter algum produto químico, abrasivo ou nocivo. A orientação, segundo ele, é acionar a Defesa Civil e órgãos estaduais para que algum técnico analise e remova o material, que deve ser encaminhado para o destino correto.

Investigação
A Força Aérea foi acionada pela Polícia Civil do município na manhã desta segunda-feira (29). Um boletim de ocorrência de 'achado de coisas' foi registrado pela polícia local. Os moradores dizem que o objeto caiu do céu.

O dono da propriedade rural, de 68 anos, disse à Polícia Civil que ouviu um barulho muito alto de madrugada, como se alguma coisa tivesse caído ao solo, mas voltou a dormir. No início da manhã ele encontrou o objeto semelhante a um tanque de combustível envolto de fita da cor preta.

À TV Morena, a Força Aérea informou que não irá investigar a aparição do objeto. A assessoria de imprensa da Base Aérea em Campo Grande afirmou que irá dar apoio aos responsáveis, mas que não fará a investigação porque o objeto não é da Aeronáutica.
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Matéria com vídeo aqui
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Matérias similares no Correio do EstadoBand e Diário Digital
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Boletim Observe! - Ano VI - Número 1 - Janeiro de 2015

 


Boletim Informativo do Núcleo de Estudos e Observação Astronômica "José Brazilício de Souza" (NEOA – JBS)  (clique no banner para acessar)

SBPC lança versão em português de site do Ano Internacional da Luz

A versão brasileira será atualizada periodicamente com informações sobre o tema




(JC) O ano de 2015 será o Ano Internacional da Luz, por decisão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em reconhecimento à importância das tecnologias associadas à luz na promoção do desenvolvimento sustentável e na busca de soluções para os desafios globais nos campos da energia, educação, agricultura e saúde. O objetivo principal da iniciativa é destacar para todo cidadão a importância da luz e das tecnologias ópticas em sua vida, futuro e no desenvolvimento da sociedade.

Como o Brasil também está engajado na causa, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) criou um grupo de trabalho que tem proposto e organizado eventos no País sobre o tema, que ocorrerão no próximo ano. E a primeira ação da comissão foi o lançamento da versão, em português, do site do Ano Internacional da Luz.

Inúmeras atividades estão sendo planejadas ao redor do planeta, dirigidas a audiências de todas as faixas etárias e de todos os níveis culturais. Aqui no Brasil, a 67ª Reunião Anual da SBPC, que acontecerá entre os dias 12 e 18 de julho de 2015 no campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Carlos (SP), e a próxima edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), abraçaram a ideia e terão a luz e suas tecnologias como tema.

A versão nacional chega ao público quatro meses após a primeira reunião. Além da tradução de alguns pontos do site original, a versão brasileira será atualizada periodicamente com informações sobre o tema, como, por exemplo, eventos que adotarem a luz como tema.

Acesse aqui a versão nacional.

29 de dez. de 2014

As "joias" de janeiro



(Dermeval Carneiro - O Povo) O leitor aficionado por Astronomia e até mesmo aqueles que apenas gostam de contemplar objetos celestes, têm em janeiro, como também em fevereiro e março, um “prato cheio” para a contemplação do firmamento estrelado - um verdadeiro presente do Cosmos. O céu do verão (para o Brasil) e do inverno (no caso do hemisfério Norte) é cheio de estrelas brilhantes e apresenta uma das melhores regiões do céu para observações. Em destaque, temos:

Constelação do Orion (O Grande Caçador na mitologia grega): essa constelação domina o céu do verão. É uma das mais fáceis de reconhecer. No meio dela, encontram-se as famosas Três Marias (como são conhecidas no Brasil). É cheia de estrelas jovens, na fase final de suas vidas e várias nebulosas.

Betelgeuse, um dos “ombros” do Orion, é uma estrela supergigante vermelha, cerca de 650 vezes maior do que o Sol. Seu brilho equivale a dezenas de milhares de sóis. Betelgeuse está no final de sua vida. Com o combustível no núcleo da estrela praticamente esgotado, o núcleo está se contraindo e aquecendo-se, fazendo com que as camadas gasosas exteriores da estrela se expandam.

Rigel é um dos “ joelhos“ do Orion. é um sistema triplo de estrelas composto de suas estrelas menores orbitando uma supergigante azul, que tem uma vida curta. Estrelas supergigantes azuis são muito mais quentes que o nosso Sol e queimam seu combustível rapidamente. O Cinturão de Orion é fácil de detectar. É composto de três estrelas (as Três Marias), cujos verdadeiros nomes são: Alnitak, Alnilam e Mintaka.

Abaixo e à esquerda do Cinturão de Orion, você pode detectar a Grande Nebulosa de Orion (a famosa M42). É a nuvem de gás difuso mais brilhante do céu noturno. “Nebulosa“ é o nome em latim para “nuvem”. É conhecida por abrigar protoestrelas e sistemas planetários em formação com casulos de nuvens moleculares e poeira em colapso gravitacional – um verdadeiro berçário estelar, ali se encontram estrelas ”bebês”. Seu primeiro registro telescópico foi realizado pelo astrônomo francês Nicolas Peiresc, em 26 de Novembro de 1610. Entrou para o catálogo Messier (M42) com as observações feitas em 1769, quando foi devidamente notada a presença de um grupo de estrelas chamado de trapézio. Um binóculo ou um pequeno telescópio (mais recomendado) revelam os detalhes e a grandeza da nebulosa.

Incrustado no interior da Nebulosa de Órion, vale a pena observar o Trapézio, um grupo de estrelas quentes e jovens tão brilhantes que tornam brilhante o gás circundante.

Outra constelação próxima à do Orion é a Canis Major, o Cão Maior. É o companheiro fiel que segue os passos do caçador Orion. Canis Major é dominado pela estrela mais brilhante do céu, Sírius. Sírius é, na verdade, um sistema duplo, contendo uma estrela brilhante e outra muito menor. Fica apenas a 8.6 anos-luz de distância de nós.

Fazendo uma varredura com binóculos, logo abaixo de Sírius, você verá um encantador aglomerado de estrelas chamado M41. Ele contém cerca de 100 estrelas, incluindo várias gigantes vermelhas. As estrelas do aglomerado M41 nasceram juntas e são todas da mesma idade.

Como se não bastasse a riqueza de objetos na constelação do Orion, o céu de janeiro ainda nos presenteia com a aparição do gigante Júpiter – o maior planeta do Sistema Solar. A partir das 22 horas, Júpiter pode ser detectado à esquerda e, abaixo das Três Marias, pode ser observado a olho nu, com binóculos e pequenos telescópios. Se alguém quiser ver suas quatro principais luas, Calisto, Ganimedes, Io e Europa, recomenda-se um telescópio com pelos menos 60 milímetros de diâmetro.

Júpiter é o quinto planeta em ordem de afastamento do Sol, sua massa é menor que um milésimo da massa do Sol, mas é duas vezes e meia a massa de todos os planetas juntos e é 1.300 vezes maior que a Terra. O ano de Júpiter (revolução em torno do Sol) equivale a quase 12 anos terrestres. Apesar de gigante, ele gira muito rápido, seu dia (rotação em torno do seu eixo) dura pouco menos de 10 horas. Para os antigos babilônicos, Júpiter representava o deus Marduk. Para os gregos, ele era Zeus, o deus dos deuses.

O Planeta Júpiter possui mais de 60 luas, dentre elas, destacam-se os quatro satélites galileanos, já citados acima - Calisto Ganimedes, Io e Europa, descobertos por Galileu Galilei em 1610. Não é só Saturno que possui anéis, Júpiter possui um finíssimo sistema de anéis, somente detectado em fotos tiradas por sondas espaciais quando próximas do planeta.

Outro destaque é a famosa “mancha vermelha”, um fenômeno na atmosfera de Júpiter que já dura mais de 300 anos. É tão grande que pode “engolir” a Terra. Em julho de 1994, mais de 20 fragmentos do cometa Shoemaker-Levy 9 chocaram-se com o hemisfério Sul de Júpiter, sendo o fenômeno astronômico mais significativo do século XX. O gigante Júpiter é um dos planetas mais estudados pelos pesquisadores. Já foi explorado por várias sondas espaciais desde a década de 70.

Para completar a “festa”, o mês de janeiro ainda apresenta outro objeto notável e que sempre provocou muita curiosidade entre os povos em todos os tempos – a aparição de um cometa. Isso mesmo! O cometa Lovejoy já pode ser visto a olho nu (recomenda-se um local sem poluição luminosa para observá-lo). O cometa pode ser localizado um pouco à direita e acima da estela Sírius. O colega astrônomo Paulo Régis Bernardo da Rocha fez uma bela foto do cometa na cidade de Paramoti–CE, no último dia 20, na ocasião do Star Party, do Clube de Astronomia de Fortaleza (Casf).

Boletim Cygnus X-3 - Ano XXIV - nr. 184



À disposição dos leitores o Boletim Cygnus X-3, do Grupo de Estudos de Astronomia referente ao quarto trimestre de 2014:

http://www.gea.org.br/boletim.doc

Outros números podem ser acessados aqui:

Pós-Graduação em Astrofísica do INPE - novo processo de seleção



(Portal Brasil) O Programa de Pós-Graduação em Astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) abre novo processo de seleção de candidatos para o curso de doutorado. Há oito bolsas Capes disponíveis com vigência a partir de março de 2015. Inscrições de candidaturas serão aceitas até 16 de janeiro.

A prova de física e a arguição oral estão marcadas para o dia 21 de janeiro na sede do Inpe, em São José dos Campos (SP). Candidatos de outros estados podem requerer a realização do processo a distância – cada caso será analisado individualmente. Informações sobre a documentação necessária estão na página do instituto.

Choque de meteoro com a Lua causará tragédia


(Literatura - R7) Quando Miranda começa a escrever um diário, sua vida é como a de qualquer outra adolescente de 16 anos, família, amigos, garotos e escola. Sua única preocupação são os estudos e trabalhos extras que os professores pedem por conta de um meteoro que está a caminho da Lua.

Apesar de ter de fazer os trabalhos, ela não entende exatamente a importância disso, pois cientistas já disseram que a colisão não causará danos. Ainda assim, ela acha que será interessante assistir ao evento com um telescópio.

O que ela não sabe é que os cientistas estão enganados.

Com a colisão do meteoro contra a Lua, uma alteração climática ocorre, gerando terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas de dimensões catastróficas.

O resultado é a morte de 24 milhões de pessoas, com a previsão de esse número crescer muito mais. Miranda e sua família precisam, assim como tantas outras pessoas, lutar pela sobrevivência.

A autora nova-iorquina Susan Beth Pfeffer conta essa história por meio das páginas do diário da adolescente.

Emocionante e bem detalhado, o leitor fica preso às páginas de A Vida Como Ela Era e vai entender o que move as pessoas em momentos de tragédias desse porte. Tradução de Ana Resende.

A Vida Como Ela Era - Os Últimos Sobreviventes
378 páginas
R$ 38
Editora Bertrand Brasil

27 de dez. de 2014

Planck e Van Gogh (AstroPT)


Clique na imagem acima para acessar a notícia

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Matéria similar no UOL
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E mais:
O universo-bebê vira obra de arte (Mensageiro Sideral - Folha)

26 de dez. de 2014

Revista Planetaria (ABP) - Volume 1, Número 4, 2014

44 ideias de tatuagens cósmicas para amantes da astronomia


(Bored Panda/Hypescience) Planetas, estrelas, nebulosas, céu colorido… Não dá para negar que esses são bons modelos para uma tatuagem incrível. Amantes de astronomia e do espaço já podem se inspirar nessas tatuagens cósmicas lindas, e tirar uma boa ideia para um desenho que vai eternizar a imensidão do mundo no seu ínfimo ser. Caso você tenha uma tattoo maravilhosa inspirada no espaço também, compartilhe conosco nos comentários!

Planetário da UFSC promoverá sessões gratuitas com projeção digital em janeiro



(UFSC) A equipe do Planetário da UFSC convida a comunidade para assistir às sessões gratuitas do Planetário Digital. São shows para quem busca distração e, ao mesmo tempo, quer conhecer o Universo.

O Planetário conta com um sistema de projeção digital moderno, que proporciona aos espectadores a sensação de imersão no filme. Nas aulas ao vivo, são apresentados aos temas astronômicos de forma lúdica.

As sessões serão realizadas a partir do dia 7 de janeiro de 2015, sempre às quartas-feiras:

17h: O Aniversário do Pingo - Pingo é um menino muito experto que vai comemorar o seu aniversário. Seu avô, um astrônomo profissional que está no Chile fazendo suas pesquisas, não pode comparecer à festa; sendo assim, envia-lhe um presente: um par de partículas subatômicas cuja missão é explicar o Universo ao menino. Indicada para o público acima de 6 anos. Duração aproximada: 30 minutos.

18h: Universo - Uma emocionante viagem em que são mostradas as principais descobertas que modificaram a visão do homem sobre o Universo. Indicada para o público adolescente e adulto. Duração aproximada: uma hora.

Capacidade da cúpula: 39 lugares.

Temperatura média: 20 graus.

Proibida a entrada após o horário indicado das sessões.

Programação completa e mais informações: www.planetario.ufsc.br

O asteroide (10) Hygiea em 2014!


(Sky and Observers) Em 31 de dezembro próximo, o asteroide Hygiea estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.737), quando então sua magnitude chegará a 10.0, portanto já dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa, objetivando sua localização nos próximos dias.

25 de dez. de 2014

Top Ten do Mensageiro Sideral, 2014



(Mensageiro Sideral - Folha) Estamos prestes a completar mais uma volta em torno do Sol a bordo da aconchegante espaçonave Terra. Como sempre, uma boa oportunidade para o já tradicional Top Ten do Mensageiro Sideral, onde relembramos, em ordem crescente de importância, as notícias espaciais mais bombásticas do ano que passou. Tem tristeza, tem alegria, mas acima de tudo tem a obstinação humana em busca de seu lugar no cosmos. Confira.

No Planetário de Espinho, será possível sair da Terra e passear pelo sistema solar

Centro Multimeios da cidade recebe sistemas de projecção digital de alta resolução em que as imagens envolvem o espectador.


(Público - Portugal) Os tempos mudaram. O cinema já não é em película e os planetários começam a abandonar o sistema analógico. O Centro Multimeios de Espinho dá nesta sexta-feira um passo de gigante na sua história ao inaugurar novos sistemas de projecção digital de alta resolução no planetário e no cinema.

Mudanças que alteram a forma de trabalho naquele espaço, que tornam possível o moderno conceito que interliga entretenimento, divertimento e conhecimento. Mudanças que permitem aproximar a distância e fazer a ponte entre ciência e público com imagens quase em tempo real do que acontece pelo mundo. O secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, estará presente na inauguração e assistirá à apresentação e demonstração dos sistemas que mudarão o modo de funcionamento e a maneira de absorver a realidade.

A cúpula do Planetário de Espinho terá imagens em movimento, em alta resolução, e o espectador será totalmente envolvido pelo o que acontece, graças a uma projecção a 360 graus. “É uma novidade no Planetário. Com a imagem em movimento a 360 graus, o espectador perde as referências físicas e é imediatamente transportado para a acção”, adianta António Pedrosa, director do Planetário de Espinho. Os pés saem da Terra e há novos mundos por descobrir. “Será possível observar o céu como o vemos da Terra, passear pelo sistema solar, ver a superfície da Lua ou de Marte, espreitar como é a nossa galáxia vista de fora”, adianta. Também será possível acompanhar o movimento de um planeta e ir ao encontro de um cometa ou sonda espacial.

A Astronomia continuará a ter lugar de destaque, mas outras áreas científicas ganharão terreno. Há já conteúdos de Biologia no programa, possibilitando, por exemplo, a observação do mundo dos fungos, das bactérias, dos seres vivos, em diferentes escalas, mas sempre numa perspectiva de viagem. É precisamente isso que o Multimeios proporcionará: viagens permanentes como experiências imersivas. O Planetário transformar-se-á numa espécie de nave para levar o espectador por vários mundos. O cinema do Multimeios terá também um sistema de projecção digital de alta resolução, a 2D e 3D. O que significa que alargará o leque de oferta na programação regular e receberá novas actividades com conteúdos científicos, educativos e artísticos.

As alterações não surgem por acaso. “Queremos oferecer coisas de alta qualidade, aumentar o número de visitantes e melhorar o grau de satisfação de quem nos visita que assim pode ver conteúdos diferentes, actuais, e que, de alguma forma, consigam surpreender”, refere António Pedrosa.

O projecto representou um investimento de 758 mil euros, comparticipados a 60 por cento por fundos comunitários, sendo o restante suportado por uma empresa sueca, parceira do multimeios espinhense. O presidente da Câmara de Espinho, Pinto Moreira, está satisfeito com o projecto inovador que coloca o multimeios na linha da frente da tecnologia. “É o sistema adequado e que permite ao centro multimeios dar um salto qualitativo, com o que de melhor se faz no mundo. Abre-se uma janela de oportunidade não só para diversificar e ampliar a sua oferta, mas mais importante, do ponto de vista científico e tecnológico, permite-lhe entrar em determinados mercados, de alguma forma promovendo o seu produto”, refere. As mudanças, na opinião do autarca, fazem todo o sentido. “Estamos a viver a era do digital, o sistema analógico está completamente ultrapassado, datado no tempo. A câmara, em parceria com a entidade gestora do multimeios, apresentou uma candidatura a fundos comunitários para substituir o sistema analógico pela vanguarda tecnológica”, remata.

PEC 12/ 2014 – Uma vitória da Ciência e da sociedade brasileira

Senado Federal aprova por unanimidade a emenda constitucional que confere status de política de Estado à ciência, tecnologia e inovação, com a preservação do termo “pesquisa básica”

O Senado Federal aprovou a Proposta de Emenda à Constituição 12/ 2014 que “altera e adiciona dispositivos na Constituição Federal para atualizar o tratamento das atividades de ciência, tecnologia e inovação”, nos termos da ementa da PEC. Com as alterações propostas o setor passa a ser considerado efetivamente como responsabilidade do Estado brasileiro e como propulsor indispensável ao desenvolvimento econômico e social do País.

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em nome da comunidade científica, esteve presente em todos os momentos de discussão e encaminhamento da PEC, por entender desde o início que a Constituição Federal brasileira é o instrumento maior para a garantia do reconhecimento de que a ciência, tecnologia e inovação devem ser tratados como política de Estado. Portanto, a aprovação da PEC no encerramento dos trabalhos legislativos de 2014, pode ser considerada como uma grande vitória a ser celebrada pela comunidade científica e por toda a sociedade brasileira.

A luta pela “pesquisa básica”
Um fato a ser destacado no caminho que levou à aprovação ontem da PEC 12/ 2014, foi a luta e a persistência da presidente da SBPC, Helena B. Nader, para que fosse mantida na redação da PEC, o termo “pesquisa básica”, já que na redação vinda da Câmara a palavra ‘básica’ havia sido eliminada. Como consequência, foi apresentada ao Plenário emenda de redação de autoria do senador Aloysio Nunes, apoiada por diversos líderes, que devolve a palavra “básica” ao texto da Constituição Federal, no parágrafo 1o do Art. 218. (retirado na Câmara e aceito pelo relator da PEC na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado).

Essa emenda do senador foi fruto de uma grande luta da SBPC para que a palavra básica não desaparecesse do texto constitucional. A presidente da SBPC, comenta que “desde a Câmara dos Deputados alertamos os deputados da importância de deixar expresso na Constituição a intenção de que o Estado dê tratamento prioritário à pesquisa científica básica e tecnológica. Houve resistência contra nossa argumentação, pois alguns achavam que a pesquisa básica estava subentendida na pesquisa científica. No entanto, ao não ser explícita, poderia implicar em dificuldades na operacionalização de políticas e programas bem como na destinação de recursos para pesquisa básica, priorizando-se apenas a pesquisa tecnológica e a inovação, entre outras consequências negativas”.

Assim, em nome da SBPC e da comunidade científica, Nader defendeu até o fim esse pleito, sendo acolhido e defendido pelo senador Aloysio Nunes, que conseguiu apoio dos demais líderes partidários do Senado. Como resultado, a PEC 12/2014 foi aprovada ontem em dois turnos (houve quebra de interstício) por unanimidade (49 novos a favor no primeiro turno, e 50 votos a favor no segundo turno). Nos dois turnos não houve nenhuma abstenção nem voto contrário.

A atuação da SBPC foi reconhecida por todos, e expressa no texto da emenda como também no pronunciamento em plenário do senador Aloysio Nunes. Na Justificativa do texto foi escrito: “A emenda objetiva deixar claro, como já previsto na redação original do texto constitucional, que a modalidade de pesquisa que deverá receber tratamento prioritário é a pesquisa básica, essencial para a criação das condições básicas para o desenvolvimento tecnológico nacional. A sugestão de correção redacional partiu da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e, em nosso entendimento, deve merecer acolhida do Senado Federal.”
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Matéria similar na Agência Senado

GPS e a Relatividade de Einstein - VIDEO

24 de dez. de 2014

Astronomia Ao Vivo Notícias - Hangout de segunda (22/12/2014)

O Solstício e o Natal



(O Guardador de Estrelas) Vivemos os dias mais longos do ano no hemisfério sul da Terra e se aproxima o Natal, data maior da cristandade, que celebra o nascimento de Jesus.

O Natal é uma das datas fixas no calendário eclesiástico da Igreja Católica Apostólica Romana, que adota o calendário gregoriano, do tipo solar, cujo ano vigente é o de 2014. Já as datas de celebração cristã relacionadas à Páscoa são móveis, ou seja, não tem dias fixos no calendário gregoriano, pois se referenciam pelo calendário hebraico, que é um calendário do tipo lunissolar. Um calendário tipo lunissolar é baseado no movimento de translação da Lua em torno da Terra, ajustado periodicamente ao movimento de translação da Terra em torno do Sol.


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E mais:
15 curiosidades sobre o Calendário Gregoriano: uma mudança que, literalmente, marcou época (Aleteia)

Luzes de Natal na Terra podem ser vistas no espaço, diz Nasa

Nasa conseguiu perceber que o planeta fica muito mais iluminado com as decorações natalinas


(Terra) Se os extraterrestres próximos ao nosso planeta olharem bem, eles saberão que a Terra está em clima de festa. Isso porque os satélites da Nasa provaram que as luzes decorativas de Natal podem ser vistas do espaço. As informações são do Mirror.

Segundo a publicação, ao analisar imagens registradas por um satélite que está na órbita da Terra, a Nasa conseguiu perceber que o planeta fica muito mais iluminado com as decorações natalinas.

Nossos clássicos "pisca-piscas" literalmente iluminam o mundo, não só na época do fim do ano, mas também em outras datas comemorativas.

As imagens ajudam a Nasa a entender o consumo de energia no planeta e, assim, compreender os padrões de aquecimento nas cidades.
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Matéria similar no UOL

8o Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica - Inscrições abertas!



Estão abertas as inscrições para o 8o Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica!!!

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Videocast "Céu da Semana" - 21 a 27 de dezembro de 2014

Calendário 2015 com dias julianos - AAVSO



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23 de dez. de 2014

Hangout NUPESC - Astronomia e a Vida de Astrônoma(o)

Equipe faz vaquinha online para participar de evento científico internacional


Devido o ótimo desempenho na XVII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e contar com alunos e professores altamente empenhados e interessados pela temática espacial, a Escola Estadual Eduardo Senedese, de Juruaia (MG) foi convidada para participar do IV SPACE CAMP, evento de âmbito internacional que ocorrerá em Foz do Iguaçu- Paraná, de 09 a 15 de março de 2015.

O aluno Higor Martinez Oliveira e a professora Valni dos Reis Gonçalves irão representar a escola no evento. Em outubro o aluno e a professora representaram a escola na VI Jornada de Foguetes, em Barra do Piraí- Rio de Janeiro, evento que reúne as cem melhores equipes de todo o país que lançaram seus foguetes o mais distante na Mostra Brasileira de Foguetes, e ficaram em 10º lugar. Eles também ficaram em 3º lugar do Brasil, na categoria Ensino Médio, do Concurso de Astronomia para Estudantes do Telescópio SOAR.

O SPACE CAMP é planejado nos moldes dos eventos internacionais Campus Party e Star Party, onde os adolescentes participam de atividades dinâmicas e lúdicas, acompanham um ciclo de palestras com professore de alto nível de formação e aprendem a construir objetos relacionados à área aeroespacial, como robôs e foguetes.Desenvolvem também a metodologia científica e o trabalho em equipe. Durante o evento os participantes terão aulas e palestras sobre satélites, foguetes, eletrônica, empreendedorismo, astronomia, sustentabilidade e metodologia científica, farão montagem de robôs com Arduino, terão diversas oficinas, participarão do lançamento de um foguete de sondagem de pequeno porte, visitarão a Usina Hidrelétrica de Itaipu e ainda participarão da competição de lançamento de foguetes e de observações astronômicas.

A equipe está arrecadando na internet recursos para pagar as despesas de inscrição e transporte. Os interessados em colaborar podem doar qualquer montante, as informações para prosseguir com a colaboração estão disponíveis no site http://vaquinhaspacecamp.weebly.com/ . A equipe precisa arrecadar um valor de R$2.500,00 até o próximo mês, para confirmar a inscrição do aluno e professora no evento e pagar as despesas de transporte.

O SPACE CAMP, que tem duração de sete dias, oferece uma oportunidade única para alunos e professores, que saem com novos conhecimentos e novas amizades. A autoestima dos alunos com relação aos estudos é aprimorada e suas redes de relacionamento mais diversificada. Além disso, são alunos que representam suas instituições de ensino e acabam virando motivo de orgulho de seus pais e familiares, recebendo assim mais apoio à continuidade dos estudos. Cada participante torna-se uma referência na educação de excelência, que no qual, dissemina e motiva tantos outros de sua rede social. Para que um país obtenha completa soberania é necessário que obtenha avanços tecnológicos. Portanto, é fundamental que o Brasil continue a crescer com políticas públicas adequadas e investimentos maiores em ciência e tecnologia e na formação de recursos humanos.

Geólogos chineses acham material orgânico em meteorito de Marte

Meteorito chamado Tissint caiu em julho de 2011 no Marrocos. Foram achados plantas de materiais orgânicos junto a elementos químicos.




(Efe/G1) Um grupo internacional de cientistas liderado por geólogos chineses achou uma substância orgânica similar ao carvão em um meteorito procedente de Marte, informou nesta segunda-feira (22) o jornal independente "South China Morning Post".

Esta descoberta, publicada no último número da revista científica Meteoritics and Planetary Science, apresenta novas evidências sobre a possibilidade de que exista algum tipo de atividade biológica no planeta vermelho.

Os pesquisadores encontraram plantas de materiais orgânicos junto a elementos químicos como nitrogênio, enxofre e fósforo, em uma estrutura similar à do carvão que há na Terra.

Estas substâncias se achavam em um meteorito chamado Tissint, um composto rochoso com restos que se pensa que se separou de Marte há 700 mil anos, após a colisão de um asteroide.

Este meteorito caiu como uma bola de fogo no Marrocos em julho de 2011 e, após alguns meses de observação e análise dos fragmentos que o compunha, um grupo internacional de cientistas determinou que procedia do planeta vizinho.

Um dos autores do estudo, Zhang Jianchao, físico do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências, explicou que sua equipe acredita que a substância similar ao carvão venha de Marte, em declarações ao 'South China Morning Post'.

O Tissint continham altos níveis de deutério, um isótopo do hidrogênio que rara vez se encontra na Terra, mas que é abundante em Marte.

Além disso, segundo a pesquisa, algumas partículas estavam rodeadas por rochas que se formaram muito antes da chegada do meteorito à Terra, provavelmente no tempo em que aconteceu a colisão do asteroide.

A substância similar ao carvão terrestre, além disso, carecia do isótopo do carbono C-13, o que, aparentemente segundo os cientistas, sugere que tinha acolhido atividades biológicas.

Missão Rosetta é maior avanço científico de 2014 para 'Science'

A missão da sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA), lidera a lista das dez "Descobertas do Ano" em 2014, divulgada nesta quinta-feira (18) pela revista "Science".


(Efe/G1) Rosetta e seu módulo Philae, o primeiro aparelho enviado pelo ser humano que aterrissou sobre um cometa, lideraram a lista não só pela façanha de alcançar o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, mas pelo conhecimento que os dados recolhidos permitirão obter.

Segundo o subdiretor de notícias da "Science", Robert Coontz, as descobertas do ano devem "resolver um problema contra o qual as pessoas estiveram batalhando durante muito tempo e abrir a porta para uma grande quantidade de novas pesquisas".

No caso de Rosetta, "a maior parte da boa ciência realmente está por vir", comentou Coontz.

Outros destaques
O achado paleontológico do ano foi o cálculo correto da antiguidade de pinturas de animais em uma caverna na Indonésia que se acreditava terem sido realizadas há 10 mil anos, mas que na realidade tinham entre 35 mil e 40 mil anos, o que indica que os humanos na Ásia produziram arte simbólica na mesma época que os europeus.

A publicação também reconheceu uma série de artigos que compararam os fósseis de aves primitivas e dinossauros com os pássaros modernos e permitiram revelar a evolução genética das diferentes espécies de aves.

Além disso, elogiou um experimento que demonstrou que o fator GDF11 do sangue do rato jovem pode rejuvenescer os músculos e o cérebro de ratos mais velhos, e que levou a um ensaio clínico em que pacientes de Alzheimer receberam plasma de doadores jovens.

Entre os estudos de destaque está também uma pesquisa da Universidade de Harvard que se inspirou no comportamento dos cupins para criar um grupo de robôs que se coordenam entre si e são capazes de criar estruturas sem supervisão humana.

A lista também inclui outra pesquisa, com o uso da optogenética, técnica que manipula a atividade neuronal com raios de luz, que mostrou que é possível manipular lembranças específicas em ratos.

Na área de neurociência, se destacaram os primeiros chips "neuromórficos" que imitam a arquitetura do cérebro humano e estão projetados para processar informação da forma mais parecida como fazem os cérebros vivos.

Duas pesquisas pioneiras que desenvolveram dois métodos diferentes para cultivar células que se assemelham às células beta - as células produtoras de insulina do pâncreas - também foram reconhecidas por dar aos pesquisadores uma oportunidade "sem precedentes" para estudar o diabetes.

Na área de tecnologia, se sobressaíram os pequenos satélites conhecidos como "Cubesats", enquanto em genética, foram destaque as bactérias sintéticas de Escherichia coli que poderiam ser utilizadas para criar proteínas de design com aminoácidos "não naturais".
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Matérias similares no DN - Portugal e UOL

Inscrições abertas para a IV Escola de Verão do Departamento de Física do CTC/PUC-Rio

O curso é grátis e acontecerá de 2 a 6 de fevereiro com palestras, oficinas e minicursos




(JC) O Departamento de Física do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio) está com inscrições abertas, até dia 28 de janeiro, para a sua IV Escola de Verão, que acontece de 2 a 6 de fevereiro de 2015, no campus Gávea da PUC-Rio, totalmente grátis. O evento contará com seis palestras, duas oficinas e cinco minicursos — ministrados por professores do CTC/PUC-Rio, UFRJ, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), USP e do Centro Brasileiro de Pesquisa Físicas (CBPF) — e irá abordar os avanços e desenvolvimentos mais recentes da física moderna. Além disso, haverá uma sessão de painéis onde serão apresentados resultados de trabalhos de iniciação cientifica e pesquisas.

A escola é destinada principalmente a estudantes que estão no final da graduação ou no início da pós-graduação em Física ou áreas afins (Engenharias, Matemática, Informática, Química etc.). Alunos de todo Brasil e, inclusive, de outros países da América Latina podem se inscrever através do site: http://escolaverao.fis.puc-rio.br/2015/.

O curso visa a incentivar as conexões entre as diferentes áreas da física encurtando distâncias entre as atividades teóricas e experimentais, básicas e aplicadas. Ele acontece de dois em dois anos e, nas últimas três edições (desde 2009), cerca de 300 alunos brasileiros e estrangeiros já concluíram o curso.

Confira abaixo a relação completa de minicursos e palestras:

Minicursos
“Forças Interatômicas e Espectroscopia de Líquidos”, Sylvio Canuto (USP)
“Aspectos Modernos da Termodinâmica”, Welles Morgado (PUC-Rio)
“Propriedades de Sistemas Nanoscópicos. Transporte e Informação Quântica”, Enrique Anda (PUC-Rio)
“Introdução à Física de Neutrinos”, Alexander Quiroga (PUC-Rio)
“Espectroscopia de Fotoelétrons”, Marcelo da Costa (PUC-Rio)

Oficinas
“Produção e caracterização de Grafeno”, Eric Cardona e Dunieskys Larrudé (PUC-Rio)
“Eletrônica Orgânica: materiais e dispositivos”, Marco Cremona (PUC-Rio)

Palestras
“As sondas Deep Impact e Rosetta: o que aprendemos de astrofísica com suas observações?”, Enio Frota da Silveria (PUC-Rio) –Palestra de abertura
“Falare pensar fisicamente: um novo papel para o laboratório”, Maria Matos (PUC-Rio)
“Introdução à Informação Quântica”, Luiz Davidovich (UFRJ)
“Seria a SUSY um cenário aceitável do Além-Modelo-Padrão?”, José Helayël-Neto (CBPF)
“Nanobiofísica”, Sônia Louro (PUC-Rio)
“Férmions de Majorana vs Efeito Kondo em Pontos Quânticos”, Edson Vernek (UFU)

SERVIÇO:
Evento: IV Escola de Verão do Departamento de Física da PUC-RIO
Local do curso: PUC-Rio
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea
Duração: De 2 a 6 de fevereiro de 2015
Horário: Das 9h30 às 18h
Preço: Gratuito
Inscrições: Até 28/01/2015
Informações: http://escolaverao.fis.puc-rio.br/2015/

Efemérides astronômicas: de 21 a 31 de dezembro de 2014


(O Guardador de Estrelas) O último terço do mês encontrou o Sol e a Lua entrando em conjunção, na constelação do Sagitário, onde também estão os planetas Mercúrio e Vênus.

Mercúrio passará a ser visível no poente ao crepúsculo vespertino dos próximos dias. Inicialmente não será fácil observá-lo, dada a proximidade do horizonte, mas no final do mês Mercúrio se tornará mais evidente, ganhando altura em relação ao horizonte oeste e se aproximando de Vênus dia após dia. Ambos os planetas irão protagonizar uma linda conjunção entre os dias 09 e 13 de janeiro.

Vênus está visível sobre o horizonte oeste desde o início de dezembro, adornando com seu brilho intenso o gradiente encarnado do crepúsculo, na constelação do Sagitário. Amanhã a Lua poderá ser observada a cerca de 10º de Vênus.

As dez conquistas astronômicas de 2014

(Ulisses Capozzoli - Scientific American Brasil)  Ainda que não se tenha encontrado um mundo sósia da Terra e nem feito contato com uma provável civilização alienígena entre as estrelas, a comunidade astronômica internacional comemora as conquistas feitas ao longo de 2014, que se esgota em menos de quatro semanas.

A principal revista internacional de divulgação astronômica, a americana Astronomy, traz, na edição de janeiro, as dez principais conquistas do ano e a primeira delas é a detecção de poeira liberada pela explosão de estrelas massivas, as supernovas.

Ao fertilizar o espaço interestelar com matéria pesada (praticamente toda a tabela periódica) a partir do hidrogênio, as supernovas geram matéria prima para a formação de estrelas de segunda geração, como o Sol, menores, potencialmente acompanhadas de colares planetários, que estão se formando ou vão se formar e, neste sentido, mundos para o eventual abrigo da vida.

Uma dessas fontes é a supernova 1987ª, na Grande Nuvem de Magalhães e a segunda, na Supernova 2010jl, na galáxia UGC 5189ª.

A segunda das dez descobertas é a identificação de placas tectônicas numa das Luas de Galileu (Europa) em torno de Júpiter.

Em Europa há o mesmo processo de subducção que ocorre na Terra e, aqui, produz tanto sismos, quanto atividade vulcânica e formação orogênica, ou seja, criação de montanhas.

Placas tectônicas da lua Europa
Observações em Europa revelam o mergulho de placas, uma sob a outra, como ocorre com a placa de Nazca, sob o Pacífico, que se desloca sob a placa Sul Americana, a balsa rochosa que abriga todo o território brasileiro.

O mergulho de Nazca sob a Sul Americana deu origem aos Andes que ainda continua crescendo, à medida que Nazca eleva a borda ocidental da placa Sul Americana.

Na terceira posição está o corpo eventualmente mais distante do Sol, em todo o Sistema Solar: o 2012VP, integrante do Cinturão de Kuiper, um anel de escombros que envolve o reino do Sol, a caminho da área de ação de outras estrelas próximas.

Em seguida vem a comemoração de medidas com precisão de 1% de galáxias remotas e por isso mesmo também distantes no tempo. Comparativamente a precisão equivale à medida entre Dallas e Austin, no Texas, de 300 km, com precisão de 3 km.

Na quinta posição aparece a detecção de ondas gravitacionais a partir de um observatório no polo geográfico sul que, se confirmadas por estudos que ainda estão sendo feitos, devem trazer avanços significativos na física, com perspectiva de abrir um caminho teórico para a sonhada unificação da gravidade e mecânica quântica.

Uma segunda lua do Sistema Solar, Enceladus, em Saturno, não deixou de surpreender ao revelar a existência de um oceano profundo abaixo de uma camada superficial rígida, mas formada por gelo.

O oceano de Enceladus já era suspeito há tempos mas, desta vez, observações feitas pela missão Cassini, em órbita do planeta dos anéis, reforça essa ideia.

Vida alienígena
Um oceano em Enceladus permite especulações sobre a possibilidade de formas de vida como as que existem em determinadas regiões polares da Terra e mesmo no interior de um lago selado pelo gelo, na Antártida, recentemente perfurado por pesquisadores russos.

O comemorado encontro da Nave Rosetta com o cometa 67PChuryumov-Gerasimenko, que fez descer na superfície do astro uma sonda (Philae) é a sétima conquista do ano na avaliação da Astronomy.

A sonda está em modo hibernação por não estar recebendo radiação solar que alimenta suas baterias solares. Mas ela já enviou uma enorme quantidade de dados para a Terra e espera-se que volte a operar à medida que se aproxima do Sol para fazer seu periélio, a máxima aproximação de sua órbita elíptica.

Na oitava posição aparece o buraco negro que se oculta no interior da galáxia M82 e que tem massa intermediária, estimada em 400 massas solares. No coração da Via Láctea, a galáxia que abriga o Sistema Solar, um buraco negro também se esconde e é muito mais massivo, com milhões de massas solares.

Neutrinos de fontes celestes
A nona comemoração, como a quinta, também vem de um experimento no pólo sul, no interior do continente antártico.

Um detector de neutrinos, partículas com quase nenhuma interação ‒ tanto que podem atravessar todo o corpo da Terra sem serem detidos ‒ foram identificados como originários de fontes celestes.

Relativamente próximo da Terra ‒ oito minutos luz de distância ‒ o Sol também é uma fonte de neutrinos, conhecidas como “partículas fantasmas” por sua baixa interação com a matéria.

Neutrinos atuam na fase final da explosão de supernovas e o papel que desempenham foi desvendado pelo físico brasileiro Mario Schenberg em parceria com o físico russo naturalizado americano George Gamow, batizado de Processo Urca, por analogia à velocidade com que se perdia dinheiro no antigo cassino da Urca, no Rio de Janeiro.

Já a décima posição é representada pela detecção de vapor d’água da superfície do asteróide Ceres ‒ o maior dessa família de astros, identificado, em 1801, pelo astrônomo italiano Giuseppe Piazzi, a partir do Observatório de Palermo, na Sicília, sul da Itália.

Ao contrário de corpos localizados no Cinturão de Kuiper, além da órbita de Netuno (a órbita elíptica de Plutão faz com que, temporariamente, ele penetre a órbita de Netuno) Ceres integra o cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter.

22 de dez. de 2014

Astronomia ao Vivo! - HANGOUT de domingo (21/12/14)

UERN - Seleção para mestrado em Física


Cartões de Natal da ESA


(UOL) O site da ESA (Agência Espacial Europeia) está dando uma espécie de presente de Natal aos seus frequentadores. O internauta pode escolher uma das imagens coletadas por satélites ou registradas pela equipe da agência disponíveis na página e oferecê-las como cartão natalino virtual. Para dar de presente um desses cartões é só entrar no hotsite feito para a campanha: greetings.esa.int .

Revista Espaço Científico Livre - nr. 23

Conheça a brasileira que é astrônoma da Nasa


(Você S/A / Exame) A astrônoma paulista Duília Fernandes de Mello, de 50 anos, passa suas horas olhando para estrelas, constelações e corpos celestes no espaço. Foi assim que descobriu, em 2008, as chamadas bolhas azuis, estrelas solitárias que vivem entre galáxias, e uma supernova, o nascimento de uma estrela, em 1997. Feitos como esse, raros para um astrônomo, fizeram de Duília uma das cientistas de maior prestígio hoje.

A pesquisadora se divide entre os projetos que desenvolve, há 12 anos, para a Nasa, a agência espacial americana, e o trabalho como professora do departamento de física da Universidade Católica da América, em Washington, onde está há seis anos.

Duília se especializou em analisar retratos do espaço feitos pelo telescópio Hubble. “Dá para ver as profundezas do universo”, diz Duília. Ela trabalha em uma equipe de 100 profissionais de todos os lugares do mundo.

Chegar aonde ela está não foi fácil. Filha de um casal de classe média baixa, sem formação superior, Duília foi criada no Rio de Janeiro. Desde pequena, vivia à procura de fotos do espaço. “Era meados dos anos 70, auge da corrida espacial, sondas como o Voyager e Pioneer enviavam imagens do espaço a todo instante, que iam para os jornais”, diz.

Aos 14 anos, decidiu estudar astronomia. Os professores, que não sabiam sobre a carreira, a desaconselharam. A mãe viu a curiosidade da filha e a levou ao Observatório do Valongo, no Rio. “Fiquei empolgada, e minha mãe, preocupada.”

Aos 17 anos, Duília entrou no curso de astronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fez mestrado, doutorado e pós-doutorado. Saiu do Brasil em 1997, quando já era pesquisadora, depois que o governo federal cortou as bolsas de incentivo à pesquisa.

“Juntei cartas de recomendação e enviei e-mails para colegas no exterior, o que me proporcionou expe­riências no Chile e na Suécia até chegar ao instituto Hubble, em Maryland, nos Estados Unidos”, diz.

Solstício de verão: 21 de dezembro é o dia mais longo do ano no hemisfério sul

(EBC) Domingo, 21 de dezembro, marcou o início do verão no hemisfério sul e do inverno no hemisfério norte. O dia do início da estação é chamado de solstício de verão. É o dia mais longo do ano.

A palavra solstício deriva do latim "sol" e "sístere", que se traduz como permanecer quieto. É o momento em que o Sol antinge a maior declinação em altitude, medida a partir da Linha do Equador. No solstício de dezembro, em especial nas culturas romana e celta, se festejava o retorno do Sol.

Na América Latina o solstício de verão é comemorado por diversas culturas. A data, que representa um marco no Calendário Maia, que gerou uma interpretação sobre o fim dos tempos que acabou muito difundida no ano de 2012, para as culturas originárias da região andino-amazônica representa um ciclo caracterizado pelo retorno ao equilíbrio e à relação harmônica com a natureza.

No Peru, no meio do ano é celebrada a Festa do Sol do Império Inca, uma apoteótica celebração do mundo andino do hemisfério Sul. O imperador Inca, os sacerdotes e o povo agradeciam o Sol, que, segundo a tradição, fecunda a terra com seu calor e marca o início da época de plantio. Na cerimônia se sacrificava uma lhama, animal típico dos Andes.
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E mais:
Esta é a noite mais longa do ano e uma das mais longas da história da Terra (DN - Portugal)
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Feliz solstício para todos! (O Guardador de Estrelas)

Slow motion incrível mostra em detalhes o impacto de uma gota d'água na areia

Gravação em várias velocidades revela semelhança com colisão de asteroide




(Galileu) Todos sabemos da terrível capacidade destrutiva que tem uma colisão de asteroide - mas dificilmente paramos para pensar que para as formigas, por exemplo, uma singela gota d'água pode surtir o mesmo efeito. E foi justamente a esta conclusão que um grupo de engenheiros químicos da Universidade deMinnesota chegou: os padrões de impacto de uma minúscula gota na areia e de um gigantesco asteroide em terra firme são idênticos.

"Surpreendentemente, nós descobrimos que a formação de crateras com o impacto de uma gota líquida segue a mesma escala de energia e reproduz a mesma morfologia de crateras que aquela de um catastrófico impacto de asteroide", escreveram os pesquisadores no Youtube. O material que vemos sendo atingido no gif não é propriamente areia, são minúsculos cristais de vidro que se comportam da mesma forma.

Assista ao slow motion em diferentes velocidades!

21 de dez. de 2014

Descubra as conquistas científicas mais legais de 2014


(R7) Vários campos da ciência tiveram novidades durante o ano

Clique na imagem acima para acessar

20 de dez. de 2014

Arquivos de Albert Einstein on line


Clique na imagem acima apara acessar

19 de dez. de 2014

Astronomia Ao Vivo Notícias - Hangout de terça (17/12/2014)

Explosão de raios gama pode ser a explicação para não termos encontrado aliens


(Live Science/Hypescience) As mortais explosões de raios gama poderiam ajudar a explicar o chamado Paradoxo de Fermi, a aparente contradição entre a alta chance de vida extraterrestre e a falta de provas de que ela realmente exista – teoria popularmente chamada de “O Grande Silêncio”.

O que são explosões de raios gama
Explosões de raios gama são breves, porém intensas, explosões de radiação eletromagnética de alta frequência. Essas explosões emitem tanta energia como o sol durante todo o seu tempo de vida, o que corresponde a 10 bilhões de anos. Sentiu a potência?

Os cientistas acreditam que essas explosões podem ser causadas por estrelas gigantes explodindo, as chamadas hipernovas, ou por colisões entre pares de estrelas mortas conhecidas como estrelas de nêutrons.

As explosões de raios gama ameaçam ou ameaçaram a Terra?
Se uma explosão de raios gama aconteceu em algum momento dentro da Via Láctea, isso poderia ter causado estragos extraordinários caso a energia liberada fosse apontada diretamente para a Terra, mesmo que tivesse ocorrido há milhares de anos-luz de distância.

Embora os raios gama não penetrem na atmosfera da Terra, eles são fortes o suficiente para queimar o chão. Isso significa que eles iriam danificar quimicamente a atmosfera, destruindo a camada de ozônio que protege o planeta dos raios ultravioletas prejudiciais – e isso poderia provocar extinções em massa.

Também é possível que as explosões de raios gama possam vomitar raios cósmicos, que são partículas de alta energia que podem criar uma experiência semelhante a uma explosão nuclear para aqueles que estiverem na face da Terra que estiver de frente para a explosão, causando doenças horríveis de radiação.

Os pesquisadores investigaram quão provável seria que uma explosão como esta pudesse ter causado danos ao nosso planeta em algum momento do passado.

Antes de continuar nesse raciocínio, é importante a gente saber um coisa: explosões de raios gama são tradicionalmente divididas em dois grupos: longas e curtas. O critério para essa divisão é o tempo de duração, que pode ser mais ou menos de 2 segundos. Rajadas longas de raios gama são associadas com a morte de estrelas massivas, enquanto rajadas curtas são provavelmente causadas pelas fusões de estrelas de nêutrons.

Na maioria dos casos, rajadas longas de raios gama acontecem em galáxias muito diferentes da Via Láctea, como, por exemplo, galáxias anãs pobres em qualquer elemento mais pesado que o hidrogênio e o hélio. Sendo assim, quaisquer explosões longas de raios gama na Via Láctea provavelmente serão confinadas em regiões da galáxia que tem baixa concentração de qualquer elemento mais pesado que o hidrogênio e hélio, disseram os pesquisadores.

E isso significa que…
Para os cientistas, a chance de que uma explosão longa de raios gama tenha provocado extinções em massa na Terra é de 50% nos últimos 500 milhões anos, 60% no último 1 bilhão ano, e mais de 90% nos últimos 5 bilhões de anos.

Para efeito de comparação, o sistema solar tem cerca de 4,6 bilhões de anos.

Explosões curtas x explosões longas
Explosões curtas de raios gama acontecem cerca de cinco vezes mais do que as longas. No entanto, uma vez que essas rajadas curtas são mais fracas, os pesquisadores descobriram que tinham efeitos fatais insignificantes na Terra. Eles também calcularam que explosões de raios gama de galáxias fora da Via Láctea provavelmente não representam uma ameaça para a Terra. UFA!

Estes resultados sugerem que uma explosão de raios gama nas proximidades pode ter causado uma das cinco maiores extinções em massa na Terra, como a extinção do Ordoviciano que ocorreu 440 milhões de anos atrás. A extinção Ordoviciano foi o primeiro dos chamados Cinco Grandes Eventos de Extinção, e é considerada por muitos como a segunda maior de todos os tempos.

Até onde vai o perigo?
Os cientistas investigaram também o perigo que explosões de raios gama poderiam representar para a vida (se é que ela existe) em outros lugares na Via Láctea. A concentração de estrelas é mais densa em direção ao centro da galáxia, o que significa que mundos lá enfrentam um risco maior de explosões de raios gama.

Desta maneira, planetas que ficam em uma região de cerca de 6.500 anos-luz ao redor do núcleo da Via Láctea, onde moram 25% das estrelas da galáxia, tem uma chance de 95% de um raio gama letal ter explodido por lá nos últimos bilhões de anos. Os pesquisadores sugerem que a vida, como é conhecida na Terra, poderia sobreviver com certeza só na periferia da Via Láctea, há mais de 32.600 anos-luz do núcleo galáctico.

Os pesquisadores analisaram também o perigo que explosões de raios gama podem representar para o universo como um todo. Eles sugerem que, devido a rajadas de raios gama, a vida como é conhecida na terra pode se desenvolver de forma segura em apenas 10% de galáxias. Eles também sugerem que esse tipo de vida só poderia ter se desenvolvido nos últimos 5 bilhões de anos. Antes disso, as galáxias seriam menores em tamanho, e explosões de raios gama teriam acontecido perto o suficiente para causar extinções em massa em todos os planetas que potencialmente poderiam abrigar alguma forma de vida.

A resposta para o Grande Silêncio
Esta poderia ser uma explicação, ou pelo menos um caminho, para solucionar o chamado Paradoxo de Fermi ou o “Grande Silêncio”, disse o autor do estudo Tsvi Piran, físico da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Por que não encontramos civilizações avançadas até agora? A Via Láctea é muito mais antiga do que o nosso sistema solar e havia tempo e espaço suficiente para formação de sistemas planetários com condições semelhantes às da Terra, com características propícias ao desenvolvimento da vida em outro lugar na galáxia. Então, por que não?

A resposta para isso pode ser justamente que explosões de raios gama têm atingido muitos planetas que poderiam abrigar vida. A crítica mais grave dessas estimativas, também segundo Piran, é que a gente tem mania de pensar na vida como a conhecemos, quando sempre existe a possibilidade de haver outras formas de vida, inclusive uma que seja resistente à radiação.

A pulga atrás da orelha continua.

Competição Astronómica: dar nome a 5 crateras em Mercúrio (AstroPT)


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Prefeitura autoriza construção do Laboratório de Luz Síncrotron – Sírius

O laboratório será construído em Campinas num terreno de 150 mil m²

(JC) O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, entregou na manhã desta segunda-feira, 15 de dezembro, ao diretor do Projeto Sírius, Antonio Ricardo Droher Rodrigues, o alvará que permite o início da construção do segundo Laboratório de Luz Síncrotron no Polo II de Alta Tecnologia de Campinas.

A cerimônia de entrega do documento aconteceu na Sala Azul do Paço Municipal e contou com a participação do coordenador das obras civis do Projeto Sírius, Oscar Vigna, e da coordenadora administrativa do projeto, Cleonice Ywamoto. O secretário de Urbanismo, Carlos Augusto Santoro, também esteve presente.

De acordo com Rodrigues, a agilidade da Prefeitura para aprovar o projeto contribui para a manutenção do cronograma de obras e permitirá que o primeiro feixe de luz seja emitido no ano de 2018. “Parabenizo e agradeço pelo processo excepcionalmente bem conduzido, pela celeridade e competência de toda a equipe”, afirmou o diretor do Projeto Sírius.

Jonas Donizette, por sua vez, falou da importância do investimento para o município e ressaltou a junção das três esferas de governo para a efetivação do projeto, que será construído em terreno de 150 mil m², cedido pelo Estado, com verbas do governo federal (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI).

“Defendemos a retomada da vocação tecnológica de Campinas e este projeto demonstra toda a pujança e força do município, colocando-o entre os primeiros do mundo a ter este laboratório de última geração”, disse o prefeito. “Adotamos um rito diferenciado para projetos de interesse público para que o município não perca investimentos importantes. Graças ao empenho dos funcionários, conseguimos aprovar o projeto, naturalmente complexo, em aproximadamente 60 dias”, completou o prefeito.

Além da Secretaria de Urbanismo, técnicos da Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SVDS) trabalharam na análise e emissão dos licenciamentos ambientais e submeteram o projeto à análise do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema).

A Licença de Instalação da SVDS estabelece uma série de exigências relativas à água, ar, efluentes, resíduos, ruído e solo, que devem ser contempladas durante a execução da obra. Fiscais da SVDS vão acompanhar o cumprimento das obrigações, durante as obras.

Projeto Sírius
O Laboratório de Luz Síncrotron – Projeto Sírius será construído em um terreno de 150 mil m² contíguo ao campus do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), onde está instalado o Polo II de Alta Tecnologia.

O prédio, de 68.000 m², estará entre as obras civis mais sofisticadas já construídas no país, com exigências de estabilidade mecânica e térmica sem precedentes, segundo os coordenadores do projeto.

O Sírius será um acelerador de partículas de 4ª geração, usado na análise dos diversos materiais, orgânicos e inorgânicos. É considerado um dos maiores e mais complexos projetos da ciência brasileira dentro do escopo de responsabilidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O equipamento será construído, em sua maioria, com tecnologia brasileira. Será instalado próximo à primeira e única fonte de luz síncrotron brasileira, que opera desde 1997, sob responsabilidade do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron.

Maior laboratório dessa natureza no hemisfério sul do planeta e um dos maiores do mundo, sua infraestrutura poderá ser usada por pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento e permitirá o avanço de áreas estratégicas para o país, como agricultura, saúde e energia.

Ao utilizar a luz síncrotron, os pesquisadores buscam desvendar conhecimentos sobre os átomos e as moléculas e como estes se organizam para formar os materiais. A previsão é de que o primeiro feixe de luz síncrotron, um dos maiores do mundo, seja emitido em 2018.

A implantação do laboratório terá investimentos na ordem de R$ 1,3 bilhão, financiados, principalmente, pelo MCTI. Outras fontes de recursos estão previstas, mas não confirmadas.

Três descobertas de colisões cósmicas


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E-book: As aventuras de Pedro, uma pedra espacial



Autora: Duilia de Melo

A estória começa com o Pedro narrando como ele caiu na Terra quando ele estava viajando ao redor do Sol. Pedro fez um buraco grande no solo e foi levado para o museu para ser testado onde ele aprendeu que é metálico. Mas a estória vai além de uma viagem de aventuras ou até mesmo além de ensinar o que são os meteoritos. Pedro ensina as crianças sobre a diversidade quando se compara com as pedras da Terra e fala como ele se sente diferente de tudo no nosso planeta. Ele narra as suas aventuras da prateleira de uma estante de uma cientista onde ele vive com outros meteoritos diferentes. Seus amigos são Ping, um meteorito chinês e Peter, um meteorito americano. Mas sua melhor amiga é uma pedra terrestre, a Pedrita. Ela é muito curiosa e bate-papo dia todo com eles.

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18 de dez. de 2014

Cientistas estudam porque mancha vermelha de Júpiter está diminuindo (VIDEO)


Matéria do Jornal das Dez - Globo News. Clique na imagem acima para acessar

Espaços curvos

Teoria de Einstein é usada para corrigir medidas de GPS e prevê a existência de buracos negros


(Marcelo Gleiser - Galileu) Em 1915, após dez anos de tentativas e fracassos, Albert Einstein concluiu a teoria da relatividade geral. Num desses momentos raros de visão quase profética, mostrou que a atração atribuída à gravidade pode ser imitada por um movimento acelerado. Experimentamos isso no elevador: quando sobe rápido, temos a sensação de que nosso peso aumenta. Como ele vem da gravidade terrestre, vemos que a aceleração do elevador pode mudá-lo. Um astronauta num foguete acelerando pode simular a mesma sensação de peso que na Terra.

E aqui vem a grande sacada de Einstein. Quando atiramos uma bola, vemos que ela descreve uma trajetória curva, parabólica. Isso é consequência da gravidade terrestre. Mas se a aceleração imita a gravidade, uma bola atirada num foguete acelerado também descreve uma parábola. Einstein extrapolou isso tudo para a luz. Sabemos que a luz pega sempre o caminho mais curto entre dois pontos. Sob a ação da gravidade, a luz se comporta feito uma bola, e descreve uma curva. Não vemos isso aqui na Terra porque a gravidade é fraca; mas perto de uma estrela, como o Sol, o efeito é bem maior. Einstein, então, teve outra ideia genial: e se não fosse a luz que descrevesse uma curva, mas a própria geometria do espaço que fosse encurvada pela gravidade? E como provar uma ideia tão louca?

Usando o Sol. Como o Sol tem muita massa, o espaço à sua volta deve ser encurvado. Quando a luz de uma estrela distante passa perto, sua trajetória deve ser desviada. Mas como olhar para o Sol e ver uma estrela? Simples: basta fazer a observação durante um eclipse total, quando a luz do Sol é bloqueada pela Lua. Assim, dá para ver a estrela e medir sua posição, comparando com sua posição quando o Sol não está no caminho.

Em 1919, astrônomos tentaram medir o efeito na África e em Sobral, no Ceará. O grupo cearense confirmou de forma aproximada a previsão de Einstein. Sua teoria é usada hoje para corrigir medidas de GPS, órbitas de planetas perto de estrelas, a expansão do Universo, e prevê a existência de buracos negros e de ondas gravitacionais, vibrações na geometria do próprio espaço. A teoria não só trouxe uma nova interpretação da gravidade, como criou uma visão que estamos apenas começando a explorar.

Com tecnologia avançada, espaço do Planetário se transforma em cinema imersivo



(Catraca Livre) Entre os dias 17 e 31 de dezembro, o Planetário do Espaço do Conhecimento, da UFMG, realiza uma extensa programação de terça e quarta-feira, e de sexta a domingo, das 13h às 14h, e às quintas-feiras, da 13h às 20h, com ingressos a R$ 6*.

A programação do Planetário contempla filmes ligados à astronomia, com uma programação voltada para crianças e adultos, além de sessões com projeções astronômicas comentadas.

O Planetário de última geração é único no Estado a utilizar uma das mais avançadas tecnologias do mundo em projeção, contando com o sistema digital Spacegate Duo e o projetor Skymaster ZKP4, ambos produzidos na Alemanha.

Isso faz com que o céu pareça real, pela grande definição das imagens. O público tem uma visão 360º do céu: todo o espaço do planetário se transforma em cinema imersivo, com sensação de profundidade e total envolvimento.

Confira AQUI a programação semanal do Planetário: