31 de mai. de 2015

Conheça o cientista por trás de The Big Bang Theory

A inteligência de Sheldon Cooper depende de David Saltzberg, consultor científico da série de comédia


(IGN) Desde 2007, o mundo das séries e o da física -- aquela matéria que fazia muita gente perder os cabelos no colegial -- ficou muito mais próximo graças aos debates entre Leonard Hofstadter, um físico experimental, e Sheldon Cooper, um físico teórico. Admirados por sua inteligência, a dupla de The Big Bang Theory continua ganhando fãs mesmo após oito temporadas -- o último episódio do ano oito da série foi ao ar na segunda-feira (18), às 20h. Mas, por trás das mentes brilhantes de Sheldon e Leonard, há um cientista de verdade.

Professor de física e astronomia da Universidade da Califórnia, David Saltzberg usa seu conhecimento para construir todo o conteúdo científico de The Big Bang Theory. Além de revisar os roteiros semanalmente, é Saltzberg quem decide o que aparece ou não na lousa de Sheldon durante a série.

Em entrevista exclusiva para o IGN Brasil, o físico e cientista conta como é participar da produção da série e levar a complexidade de termos científicos para o público. Segundo Saltzberg, os produtores de Big Bang sempre tiveram interesse em deixar a ciência da série "a mais correta o possível", independente da história dos episódios. É aqui que o conhecimento do físico entra. "Como escritores, eles sabem bastante sobre ciência e basicamente sobre tudo. Mas eles queriam um físico de verdade para dar profundidade e realismo ao seriado", explica.

Além dos quadrinhos, teorias científicas são um tópico bem comum de discussões entre Sheldon, Leonard e seus amigos -- afinal, é com isso que eles gastam a maior parte do tempo. Além disso, a série está recheada de elementos científicos -- como as fórmulas malucas da lousa de Sheldon, cujo conteúdo é selecionado por Saltzberg. "As equações nas lousas são 100% verdadeiras. Na maioria das vezes, elas representam fragmentos de cálculos que os personagens trabalharam durante a semana. Ou então, se o episódio aborda certo conteúdo, as fórmulas estarão relacionadas com a mesma".

Para o cientista, o trabalho mais difícil em The Big Bang Theory foi quando os criadores da série pediram que ele criasse uma teoria científica para Sheldon e Leonard, que teria que ser "importante o bastante para mudar suas vidas, mas não tanto a ponto de alterar o conhecimento do mundo real". É o que aconteceu no episódio 21 da quinta temporada, quando Saltzberg trabalhou em uma teoria que Sheldon teria de apresentar para o físico teórico Stephen Hawking.


Por estar envolvido com um dos físicos mais famosos do mundo, Saltzberg ficou inseguro sobre seu trabalho. "Somente depois de apresentar a teoria aos criadores que eu descobri que o Prof. Stephen Hawking participaria do episódio. Isso me deixou muito nervoso, fiquei com medo que ele reclamasse que a teoria fosse estúpida". Outro trabalho complicado do cientista para a série foi desenvolver uma tese não real que envolvia fatos sobre superfluido e ideias sobre espaço e tempo.



Com tanto trabalho por trás das câmeras, dá para perceber que The Big Bang Theory não é só uma série de comédia. Graças ao trabalho de David Saltzberg e dos produtores, o seriado é recheado de easter eggs que não vão decepcionar os amantes de física. E como o próprio Saltzberg diz, é o destaque neste conteúdo tão específico, especialmente em uma série de televisão, que incentiva e encoraja as pessoas a continuarem amando e aceitando o que elas realmente gostam. Afinal, toda ação tem uma reação.

30 de mai. de 2015

Livro “A saga de um andarilho pelas estrelas”



Utopia pós-moderna, “A saga de um andarilho pelas estrelas” conta a história de um homem que abandona a Terra e viaja pelas estrelas, onde conhece civilizações extraordinárias. Mas o universo guarda infinitas surpresas e alguns planetas podem ser muito perigosos. O enredo é repleto de momentos cômicos e desconcertantes que acabam por inspirar reflexões sobre a vida e a existência. O livro é escrito em prosa em dez capítulos. Oito sonetos também acompanham a narrativa. (Editora Multifoco)

Disponível no site da Livraria Cultura, Livraria da Travessa, Editora Multifoco.

Andarilho da estrela cintilante
Por onde vai sozinho em pensamento,
Fugindo dessa terra de tormento,
Sem paradeiro certo, triste errante?

E procurar o que no firmamento,
Que aqui não encontrou sonho distante
Nenhum outro arrojado viajante?
Volta! Nada se perde com o tempo...

“Felicidade quis, sim, encontrar
Nesse vasto universo, de numerosas,
Infinitas estrelas, não hei de errar!

Mas ilusão desfez-se em nebulosas,
Tão longe descobri tarde demais:
Meu amor deste lugar partiu jamais!”

PARTE 1

Num amplo salão azul, de uma única porta cor de abóbora e nenhuma janela, muitos jornalistas se amontoavam.

- Por favor, conte-nos como foi sua viagem ao espaço?
- Diga-nos como ficou tanto tempo sem comida e água?
- Disseram que você não se alimenta. É verdade?
- E o relógio? Por que você não se separa de um relógio?
- Como foi viajar pelas estrelas?
- Me desculpem, mas eu preciso fazer um apelo à humanidade.
- Apelo? Depois o senhor faz. Responda primeiro às nossas perguntas.
- Eu preciso contar a todos o que eu vi. É muito importante.
- Haverá muito tempo para isso. As autoridades estão preparando para amanhã a ocasião para que você dê uma declaração pública, que será em praça pública e transmitida para todo o mundo. Mas antes nos responda!
- As autoridades, sempre as autoridades! Por que não me deixam falar logo de uma vez! Começo a duvidar de que as autoridades estejam sendo sinceras.
- Você acabou de sair da quarentena. Depois dessa entrevista, você terá sua chance de falar o que você bem entender para a humanidade. Por isso, conte-nos agora como foi sua viagem pelo espaço. Além do mais, tudo o que você disser será publicado e televisionado!
- Você disse tudo o que eu falar será publicado e televisionado?
- Sim. E ao vivo!
- Bom, então eu respondo. O que vocês querem saber?
- Tudo. Tim-tim por tim-tim.
- Então, sou todo ouvidos.
- Desde que voltou ao planeta Terra, você se tornou muito famoso. O que você acha das pessoas que se manifestaram por sua liberdade.
- Eu queria agradecê-las.
- Sim, você é muito popular, pensa em se candidatar a algum cargo político?
- Não, de modo algum!
- Desculpa-me, mas farei uma pergunta um pouco indelicada. Você é mesmo um ser humano?
- Em partes. Depende do que você entende por ser humano. O que é um ser humano?
- Como assim, o que é um ser humano? Um ser humano é um ser... é um ser... é um ser humano! Sei lá, um indivíduo pertencente à nossa espécie... Na verdade, gostaria de saber se você é daqui ou se é um alienígena, essas coisas... Você é da Terra, um terráqueo como nós?
- Tudo indica que sim, até que me provem o contrário. Sou um terráqueo, porque nasci na Terra.
- Qual é o seu nome?
- Por favor, sou apenas o Andarilho das Estrelas.
- Andarilhos das Estrelas?!
- Sim. Sou um andarilho, das estrelas.
- Você não tem nome? (Todos riem).
- Não importa, sou o Andarilho das Estrelas apenas. E isso é tudo o que vocês devem saber sobre mim. O Universo é maior.
- Disso ninguém tem dúvidas. (Risos). Como é então lá em cima, no Universo?
- Lá em cima? O entrevistado fez um gesto de incompreensão, e depois acrescentou: O senhor já viu estas fotos coloridas de nebulosas, galáxias, supernovas etc., tiradas por telescópios espaciais?
- Sim.
- Eu diria que é muito mais maravilhoso.
- É mesmo? E o que você viu de tão maravilhoso, exatamente?
- É difícil dizer o que é mais maravilhoso. Tudo é muito bonito. Para não deixar você sem resposta, eu diria que as imensas cataratas de estrelas cadentes são lindas demais. No entanto, como não mencionar a música que toca entre as estrelas ou os versos do multiverso?... Na verdade, é difícil escolher o mais maravilhoso. Lamento, sua pergunta não pode ser respondida.
- Ainda não entendo qual o problema de falar seu nome? Afinal, todos nós queremos chamar você por seu nome!
- Que importa um nome? Eu continuaria o mesmo independente do nome que tenho. Além disso, a minha vida aqui na Terra, como a da maioria das pessoas, sempre foi tão vulgar e encoberta pelo anonimato das multidões, que meu nome é também indiferente. A diferença é que um dia eu deixei nossa querida Terra para viajar pelo espaço sideral. Então eu me tornei um andarilho, errando pelas estrelas do Universo. Vejam bem, por que vocês jornalistas, ciosos que são, estão me entrevistando? Qual o interesse das emissoras de televisão, que pagam os seus salários, senão fatos? Não é sobre mim que vocês querem saber. É sobre o Universo. Sinceramente, a vida banal de um cidadão comum não vende jornais.
- Antes dessa sua viagem espacial, você já havia viajado muito por outros lugares do mundo?
- Não. Nunca saí de minha cidade.
Todos os jornalistas, que eram centenas, se admiraram com essa resposta.
- Nunca saiu de sua cidade?
- Nunca.
- E por que saiu do planeta?
Essa pergunta provocou risos também.
- Porque eu quis abstrair de mim a minha humanidade, ou melhor, quis me tornar abstrato.
A resposta do Andarilho das Estrelas provocou uma reação de surpresa e incompreensão.
- Me perdoa, mas não entendi o que você quis dizer. Como assim, se tornar abstrato? Isso não faz sentido. Em primeiro lugar, o que você entende por “abstrato”?
- Ora, o sentido que se dá a palavra abstração, isto é, um elemento reduzido, separado, e que é generalizado.
- O quê? Por favor, explique melhor, está muito confuso.
- Significa abstrair de uma abstração...
O embaraço aumentava conforme o Andarilho das Estrelas respondia as questões dos jornalistas ávidos por notícias e não por respostas demasiadamente vagas. Afinal, quem é este Andarilho das Estrelas? Ele esteve onde nunca nenhum outro ser humano sonhou um dia chegar e ainda assim não sabemos nada sobre ele, nem o seu nome. Depois justifica uma viagem sem precedentes históricos e de proporção interplanetária com uma explicação, no mínimo, sem sentido!
Analisemos mais detidamente a fisionomia desse estranho personagem para ver se descobrimos algum traço notável de sua personalidade. Aparentemente, nada indica algo incomum nele. Porém, se prestarmos bastante atenção em seu olhar... No seu olhar pode se observar alguma coisa do Universo, um pouco do brilho das estrelas, uma substância, talvez, de origem melancólica, o próprio éter, cuja essência infinita é o imponderável.

De fato, nenhum dos jornalistas duvidava de sua jornada no espaço; sobretudo, quando os telescópios detectaram sua presença no limiar do sistema solar em rota direta de colisão com a Terra. Notícia alarmante, que provocou verdadeiro pavor, porque o Andarilho das Estrelas foi inicialmente confundido com um asteroide. Quando, entretanto, os astrônomos declararam que o corpo celeste detectado não era senão um corpo humano, o mundo então respirou aliviado. Na ocasião, inclusive, um cientista saiu de um observatório dançando e pulando tão enlouquecido, que acabou por cair em um bueiro de esgoto que alguém imprudentemente esqueceu aberto. Para sua felicidade, os ferimentos foram leves. Mas passado o susto inicial da confusão com um asteroide, o mundo inteiro se perguntava intrigado como podia um ser humano estar nos limites do sistema solar. As hipóteses se multiplicavam. Alguns questionavam, não sem fundamentos, se o Andarilho das Estrelas não seria antes um extraterrestre. Alarmados, outros anunciaram uma invasão alienígena iminente. E os adeptos das teorias da conspiração afirmavam que o caso expunha provas concretas de um experimento científico realizado com cobaias humanas lançadas ao espaço e desenvolvido por organizações que almejavam dominar o mundo. Logo, sabichões de todos os cantos do planeta se reuniram emergencialmente num congresso internacional onde passaram a discutir e analisar as evidências por dias a fio. Por fim, vieram a publico apresentar suas conclusões. Declaravam que, em primeiro lugar, “o objeto espacial que se localiza nos confins do sistema solar é realmente um ser humano do gênero e da espécie homo sapiens sapiens” e, em segundo lugar, “que ignoravam completamente como um indivíduo da referida espécie havia parado num ambiente inapropriado à vida humana”.

Ao se aproximar o Andarilho das Estrelas da estratosfera terrestre, o resgate não podia causar mais comoção. Maravilhado, o mundo inteiro parou para assisti-lo entrar na Terra como uma estrela cadente, riscando o céu de ponta a ponta num rastro luminoso para, em seguida, descer suavemente no mar. A operação de busca, que se procedeu, assemelhou-se a uma verdadeira mobilização de guerra. Nunca se viu tantos helicópteros, jatos, tanques, navios porta-aviões e tantas outras geringonças juntas rumando para um só lugar. As emissoras de televisão suspenderam toda a programação diária para noticiar integralmente o acontecimento extraordinário. Nos telejornais, os repórteres relatavam o sucedido: “Nesta manhã, o homem que estava no espaço aterrissou sem maiores transtornos no meio do oceano Pacífico e foi resgatado para a terra em segurança”. Outros reportavam a seu estado de saúde: “O homem do espaço passa bem, apesar de visivelmente abatido”. E alguns descreviam sua aparência: “Ele tem barbas longas, cabelos compridos e desgrenhados, roupas puídas e rasgadas... mais parece um náufrago, um náufrago das estrelas”. Notícias como essas se intercalavam ao longo das horas, ininterruptamente, e, no dia seguinte, a humanidade ainda estava de ressaca pelos acontecimentos da véspera. Finalmente, a fisionomia do Andarilho das Estrelas, com expressão assustada e olhos esbugalhados, estampou, numa foto memorável, a primeira página dos grandes jornais do mundo inteiro.

Neste ínterim, uma agência secreta de algum governo deteve o Andarilho das Estrelas e o transportou para uma dessas bases ainda mais secretas, onde o submeteram a intenso interrogatório. De acordo com informações extraoficiais, o viajante espacial portava consigo apenas uma bagagem de mão, com alguns pertences pessoais, como um livro, um caderno, um espelho, uma lanterna, uma caneta e uma bituca de cigarro, além de uma estranha máquina portátil, construída com uma tecnologia desconhecida, e que foram expostos a testes de radiação. Depois disso, durante dias não se teve notícias dele. E as pessoas movidas, talvez, pela curiosidade, passaram a se interrogar por que o prenderam e não o soltavam. Nas ruas, na linha de produção, nos escritórios, nas escolas, nos botecos, nos restaurantes, nas casernas, enfim, na sala de jantar, todos queriam saber do paradeiro daquele que ocupou por um curto lapso de tempo a atenção do planeta. Mesmo diante de tanta repercussão, a tal agência secreta mostrava-se irredutível à opinião pública e sonegava a menor informação. Entretanto, estava em andamento um fenômeno sociológico inexplicável – do qual será explicitado adiante – que foi decisivo para a libertação condicional do Andarilho das Estrelas. Aliás, decisão bastante ardilosa, pois, diante do silêncio do prisioneiro, a agência secreta poderia obter as informações, por meio da imprensa e de uma declaração pública, desejada pelo próprio Andarilho das Estrelas, que em vão tentavam pela força.

E aqui chegamos ao salão azul, com uma porta cor de abóbora e sem janelas, de onde, como vimos, transcorria a coletiva de imprensa. Quando os jornalistas foram finalmente autorizados a entrevistar o Andarilho das Estrelas, houve um verdadeiro frenesi, semelhante a estas liquidações de começo de ano. Jornalistas, cinegrafistas, fotógrafos e outros profissionais de imprensa corriam freneticamente carregados de uma parafernália de equipamentos, fios, microfones, pelos corredores de acesso ao referido salão. É bem verdade também que o local escolhido para a entrevista era completamente inadequado, pela ausência de ventilação. Mal cabia tanta gente lá dentro, que, devido à superlotação, ficava apertado, apesar de amplo. Muitas discussões tomaram lugar, pois os jornalistas disputavam cadeiras, e, na falta delas, sentavam no chão. Não foram poucas as pessoas que passaram mal, sufocadas. Houve ainda quem foi nocauteado durante o tumulto, provavelmente, por um microfone afoito. Além disso, os jornalistas reclamavam, às vezes, aos gritos, do tratamento concedido à imprensa, alegando que as autoridades agiam intencionalmente com extrema truculência no intuito impedir a livre balbúrdia informativa. Ou seja, denunciavam um flagrante desrespeito à liberdade de expressão. Fato que foi amplamente desmentido pelas mesmas autoridades! Para complicar ainda mais a situação já complicada, um dos jornalistas ouviu, segundo ele próprio, de uma de suas fontes, um funcionário do governo, que o Andarilho das Estrelas não era humano. Informação que surtiu o efeito de um verdadeiro estouro de boiada, tumultuando ainda mais as condições em si caóticas. Lá dentro, todos falavam ao mesmo tempo, e foi muito difícil estabelecer o silêncio no local. Jornalistas foram retirados à força por apresentarem conduta inadequada, de acordo com nota divulgada pela organização da coletiva de imprensa. Outros caíram e foram pisoteados. Alguém desacatou alguma autoridade e foi preso. Quando, na medida do possível, a confusão foi finalmente contida, o Andarilho das Estrelas foi conduzido até o centro de uma mesa coberta por microfones. Quase não se via seu rosto, a essa altura barbeado e com os cabelos raspados, atrás de uma pilha de microfones amontoados. Ao seu lado, sentaram-se os famigerados agentes secretos, todos vestidos de modo idêntico, com terno preto, gravata preta e óculos escuros. Enfim, deram início à entrevista. As primeiras palavras do viajante espacial foram impactantes. Disse ele calmamente: “Bom dia a todos. Eu viajei por todos os rincões deste Universo; travei contato com seres obscuros, muito embora conheci civilizações que fazem da humanidade parecer um formigueiro de formigas desmioladas!” Foi uma algazarra total, os repórteres gritavam: “Conte-nos sobre eles!”; “Eu quero saber!”; “Como eles eram?”, “Se parecem conosco?” etc., etc., etc.

Mas deixemos a coletiva de imprensa por enquanto. Nada se compara ao caos que tomou lugar nas ruas durante o período de “quarentena” e que denominamos de “fenômeno sociológico inexplicável”. Diante do mal-estar causado pelo episódio relatado anteriormente ao parágrafo acima, pessoas que não se conheciam passaram a se reunir em grupos manifestando repúdio à prisão do Andarilho das Estrelas, considerada, por elas, “arbitrária, ilegal e um atentado aos direitos individuais da pessoa humana”, exigindo assim a soltura imediata do prisioneiro. A princípio, era apenas meia dúzia mas, com o passar dos dias e por meio das redes sociais de computadores conectados à internet, tornou-se uma bola de neve. Em pouco tempo, se formou uma grande multidão, munida de cartazes, bandeiras, faixas, a entoar canções de guerra, gritos de ordem, que se espalhou pelas ruas como uma epidemia incontrolável. Assembleias eram organizadas nas ruas, ocasião em que oradores de plantão, sob aplausos intensos, incendiavam os ânimos já bastante exaltados. Anônimos viraram celebridades de um dia para outro e concediam, envaidecidos, entrevistas para a televisão, embora muito poucos expusessem argumentos dignos de nota. Nessa toada, porém, o movimento só crescia e depois de muitos debates, os manifestantes decidiram se agrupar diante das sedes dos principais governos envolvidos com a operação de resgate e lá permaneceram acampados. À medida que o tempo passava, sem o menor sinal de boa vontade das autoridades responsáveis, que fingiam nada acontecer e, por isso, não aceitavam discutir uma saída para o impasse, as circunstâncias se tornaram mais e mais críticas e os protestos, violentos. Mascarados ateavam fogo no que encontravam e jogavam pedras nas forças de segurança, acionadas para conter os excessos e atos de vandalismo. Não foi suficiente, pois estas tiveram de recuar muitas vezes. E assim, os confrontos se repetiram por dias seguidos. De um lado, bombas de gás lacrimogêneo, gás de pimenta, tiros de bala de borracha; e, de outro, paus, pedras, fogo, gritos. Surgiram então os heróis e mártires da repressão. Milagrosamente, apesar da intensidade dos conflitos, ninguém se feriu gravemente.

Por algum mistério, a prisão injustificada do viajante das estrelas serviu de pretexto para aflorar uma grande insatisfação em todos os habitantes do globo terrestre. É bastante provável que aquelas pessoas queriam ouvi-lo e, frustradas com os episódios que se seguiram, sentiram-se afrontadas mais uma vez perante a insolência de uma minoria que toma decisões independentemente da consulta de todos. Porém, não parou por aí. Outros agrupamentos, de pessoas aparentemente indiferentes a demandas relativas à liberdade civil, mas contagiadas pelo calor das passeatas, passaram a caminhar a esmo, arrebanhando outros grupos, que se somavam por onde passavam. De repente, milhares se uniam descontentes com as mazelas do cotidiano e apresentavam uma série de reivindicações contra a carestia, o aumento das passagens de ônibus, a inflação, as péssimas condições da saúde pública etc. Imagens aéreas captavam cenas impressionantes de um mundo de gente avançando como um tsunami em direção das grandes capitais. Um pequeno incidente, definido, talvez, como de segurança nacional ou mundial, transformou-se numa avalanche de revoltas pelo mundo afora. Os governos, surpreendidos, foram obrigados abrir negociações com os líderes dos protestos e deliberaram a libertação do Andarilho das Estrelas e mais a promessa de montarem em praça pública um palco onde aquele poderia emitir suas opiniões a respeito de sua jornada interestelar: o seu “apelo à humanidade”. Enfim, as manifestações foram suspensas. Mas ninguém voltou para casa. Um bater de asas de uma borboleta, e eis um furacão. De fato, e é até estranho, mas quando o Andarilho das Estrelas se chocou na atmosfera terrestre, iluminando o céu, muita gente, secretamente, fez um pedido...

É neste pé em que estávamos antes de explicar os antecedentes da entrevista que está sendo realizada no salão azul, que, como vocês já sabem, tem uma porta cor de abóbora e nenhuma janela. Mas onde havíamos deixado a entrevista mesmo? Ah, sim, no momento em que o Andarilho das Estrelas dizia que queria se tornar uma abstração. Nada mais intrigante, não? Vamos ouvi-lo:

- Como assim, disse um jornalista, não é possível abstrair a humanidade de um ser humano? A menos que você realmente não seja humano. (Risos).

- Em pensamento é possível sim. Não só em pensamento, mas também no mundo real, dos fatos, como se costuma dizer. Somos reduzidos a abstrações diariamente, separados de nós mesmos, através de algo geral que supostamente nos representa. Pode ser uma senha, um número, um registro, uma assinatura, um nome. Tudo no nosso mundo é organizado por noções abstratas e gerais, como o tempo, as normas, os códigos, os prazos, que enchem as nossas cabeças e os papéis nas escrivaninhas. Isto quando não somos apenas estatísticas nos indicadores sociais. Nossa vida inteira é apagada, substituída e representada por uma realidade imaterial mais importante que nossa própria vida! E daí aquilo que parece verdade é dissimulado e falso, porém, efetivo. Então, eu pergunto: o que é ser ser humano ou o que é o humano? Para encurtar a história, eu não sou um ser humano completamente!
- Ah, então você realmente é um ET? Eu sabia!

- Não, também não sou um ET, porque nasci na Terra e, tecnicamente falando, parceiro, quem nasce na Terra não pode ser um extraterrestre. Vou tentar me fazer entender. Há milhares de anos, os nômades costumavam olhar o céu e sabiam o momento da noite em que caem mais estrelas-cadentes. Também seguiam a rota sinuosa dos planetas e quando a posição de uma constelação significava o dia da partida. Os agricultores, da mesma forma, também conheciam o céu que comunicava a estação do plantio ou da colheita. Ao contrário, hoje, jamais olhamos o céu – poluído, por sinal. Por isso, decidi partir. Queria ver as estrelas de perto, a Lua, os planetas... Então, na verdade, eu me abstraí de minha humanidade abstrata para descobrir se havia alguma coisa real em mim.

- Profundo, mas não entendi nada. (Risos) Você está criticando a modernidade, quer voltar para trás, é isso?
- Não. Na verdade, ir para frente é voltar para trás, descobrir o passado é engendrar o futuro. Por isso, antes de partir, eu sentia uma profunda insatisfação com o mundo do jeito que ele é. Para renunciar totalmente à minha humanidade, eu precisava abdicar totalmente da minha existência no planeta Terra; não da minha vida.

- O que você está querendo nos dizer? Por favor, seja menos evasivo.
- Está bem, preste atenção! O mundo parou para assistir a minha chegada ao planeta Terra, não é? (Eu não esperava tanto, se bem que devo admitir que as pessoas adoram uma novidade). Contudo, quem se preocupa ou muda sua rotina com a notícia de mais uma guerra ou da fome de milhares de seres humanos pelo mundo? Nem parece que todas essas coisas acontecem com nossos vizinhos. Parece mais uma realidade de outro mundo, distante de nós. Tudo é tão banalizado e abstrato. Temos até tribunais para julgar crimes de guerra quando, na verdade, não há guerra que não seja um crime contra a humanidade!

- Não sei se o compreendi. Mas me parece que você é um pacifista.
- Não! Não exatamente. Eu já fui um soldado. Já estive em um campo de batalha.
- Então você já atirou em alguém?!

- Não de verdade. No mundo em que lutei, as armas não eram letais.
- E quando e como você decidiu ir embora do planeta Terra?

- Como um nômade, eu passava horas à noite olhando o céu, e ficava imaginando – ao andar parado – se numa daquelas estrelinhas não haveria um mundo habitado por criaturas solidárias e que cuidassem melhor de seu planeta. E eu sonhava. E um sonho surgiu na minha frente. Vocês sabem que sonho pode significar duas coisas, não é? Sonho pode ser uma manifestação psíquica inconsciente que ocorre durante o sono. Aqui, sonho é uma ilusão, química. Mas sonho pode ser também um desejo forte, consciente. Aqui, o sonho é uma ilusão diferente, porque pode se realizar. Então, eu vi um sonho chegar ao se tornar real numa viagem intergalática. Não seria fácil, e, a bem dizer, talvez um empreendimento suicida. Passei meses me preparando para partir. Então, uma data foi marcada, no mês de junho, porque o céu fica mais bonito no hemisfério sul. E conforme os dias foram passando e a data se aproximando bem perto de mim, eu fiquei diante de um dilema, pois não podia me despedir de ninguém, senão não me deixariam prosseguir. No dia marcado, eu fiquei triste feliz. Achei que seria bastante conveniente me despedir apenas das coisas e dos animais. Dei um abraço apertado em minha máquina de lavar roupas: “Vou sentir sua falta”, disse-lhe. Depois foi a vez da geladeira: Lágrimas congelantes! E aí fui para o meu quarto e disse adeus para minha cama, meu travesseiro e, confesso, com a condição de vocês não publicarem, para o meu hipopótamo de pelúcia! Também disse tchau para as poltronas, as estantes e o abajur. Em seguida, fui para o jardim e me despedi dos gatos, do cachorro, da galinha e até dos insetos. Enfim, das flores, plantas e árvores. Gostaria, no entanto, que vocês registrassem alguns momentos marcantes: A minha gata Deúda parecia um motorzinho se entrelaçando em minhas pernas, talvez, tentando me convencer a ficar. Ao me deitar na grama, olhei os flocos de nuvens brancas no céu azul e vi minha mão, meu antebraço e braço se ergueram acenando. Também fiz um sinal para um gafanhoto, dizendo: “Soldado, foi um prazer conhecê-lo!” Uma formiga subiu no meu nariz e eu sorri para ela. (Não posso afirmar se ela sorriu para mim, porque não entendo muito de boca de formiga). Um tatu-bolinha gesticulava suas patinhas, que são dezenas – algo que me tocou muito, pela sua veemência. Mas o que mais me partiu o coração foi o meu cachorro Foluke que não tirou seus olhinhos de mim até eu desaparecer totalmente no ar. “Vou sentir saudades, amigão!” gritei lá de cima.

Tudo isso pode parecer muito bizarro e se alguém me contasse eu juro que não acreditaria... mas se eu não tivesse presenciado todos estes acontecimentos! Eu me lembro de cada detalhe, desde as primeiras notícias nos jornais, à descida do Andarilho das Estrelas, de sua prisão, dos protestos. Fui testemunha, com os olhos de meus próprios pés! E mal posso esperar para assistir seu depoimento na praça da cidade. Antes é preciso esperar a entrevista terminar. Ah, sim, os repórteres, eles ainda fazem perguntas. Não os atrapalhemos!

- Mais uma pergunta!
- Andarilho das Estrelas, como você...
- Diga como você fez...
- E por quê...?
- Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho! Andarilho!...

Neste instante, o Andarilho das Estrelas subitamente parou de falar. Seu olhar atravessara as paredes atrás de suas memórias. Estava longe, muito longe. Ao notarem essa atitude estranha e imprevisível, os jornalistas também se calaram. Uma cena que poderia ser retratada por um pintor de tão estática. O silêncio se arrastava e a situação permaneceu assim por não sei quanto tempo até que os jornalistas incomodados com a falta de informações esboçaram uma reação no sentido de retomarem a carga de perguntas. Não demorou muito para que conversas paralelas, sugerindo interrogação e perplexidade, fossem aos poucos cochichadas no salão. Olhares se encontravam, boquiabertos. Então, um dos jornalistas passou a falar em voz alta, mostrando-se bastante impaciente e, irritado com as condições precárias da coletiva de imprensa, passou a se queixar abertamente dos organizadores. Tal agitação causou certa preocupação aos agentes secretos. Esses se entreolhavam estrategicamente, fazendo sinais táticos, uns para os outros, com cotoveladas significativas e pisadas em toques no pé ou na canela do colega vizinho, indicando, porém, que a situação ainda estava sob controle. Mas diante do burburinho nervoso que se avolumava, um dos agentes secretos, muito provavelmente o comandante, tomou a palavra e solicitou encarecidamente aos repórteres que permanecessem em seus lugares. Em vão. Alguns jornalistas já circulavam livremente pelo salão falando ao telefone celular. Nada, porém, tirava o Andarilho das Estrelas de suas meditações. Por sua vez, os repórteres comentavam ou davam risadas da circunstância um tanto inédita, enquanto fotógrafos tiravam fotos dos mais diversos ângulos. Já os agentes secretos, prevendo que seria impossível segurar um tumulto dentro do salão, passaram a gesticular energicamente os braços, com os quais faziam movimentos variados, ao mesmo tempo em que levantavam os óculos e piscavam os olhos num tipo de código Morse, avisando que chegava o momento de bater em retirada. Tudo indicava problemas à vista. Felizmente, o Andarilho das Estrelas saiu de sua letargia momentânea, arregalou bem os olhos, que se fixaram nos jornalistas, e em seguida ensaiou dizer alguma palavra que não saía. Diante disso, os jornalistas caíram paralisados sobre suas cadeiras como se tivessem sido atingidos pelo olhar petrificante de um górgona.

O que será que está acontecendo?!
(...)

Descubra como os astronautas da Estação Espacial vão ao banheiro


(Info) Uma semana após testar a primeira máquina de espresso que funciona no espaço, a astronauta italiana Samantha Cristoforetti divulgou um vídeo detalhando a segunda parte dessa história: como os tripulantes da Estação Espacial Internacional vão ao banheiro?

A astronauta da Agência Espacial Europeia mostra que os tripulantes usam um método de duas etapas que envolvem um pequeno recipiente, uma unidade de reciclagem de urina e uma mangueira de sucção.

Cristoforetti explica que quando os astronautas precisam urinar, eles vão até o banheiro da Estação Espacial e fazem xixi na mangueira, que usa sucção para coletar a urina (caso contrário, ela iria flutuar por toda a estação).

Assim que a mangueira coleta a urina, o líquido é transportado para uma unidade de reciclagem, que converte o xixi dos astronautas em água potável. Sim: os tripulantes da Estação Espacial Internacional usam sua própria urina nas tarefas do dia-a-dia.

Na hora de fazer o "número 2", o processo é praticamente o mesmo. A diferença é que após passar pela mangueira de sucção, as fezes são armazenadas em um tanque que é renovado a cada dez dias, dependendo do número de tripulantes na Estação.

O vídeo faz parte de uma série que Cristoforetti irá fazer sobre a Estação Espacial mostrando como é a vida dos astronautas que vivem na órbita terrestre.

Assista ao vídeo:

29 de mai. de 2015

Planetário Digital Móvel da UFRN em Carnaúba dos Dantas/RN



SÁBADO, DIA 30/05, NA ESCOLA ESTADUAL CAETANO DANTAS,

O Planetário Digital Móvel da UFRN – Barca dos Céus estará apresentando sessões públicas, nos horários de 14h às 18h e 19h às 21h.

E atenção: Qualquer pessoa pode participar, a entrada é gratuita!

Além das sessões do Planetário, está prevista a exposição de posters sobre temas de astronomia, e se o tempo ajudar, observação do céu ao telescópio.

Para saber mais sobre o que é um Planetário, consulte: https://barcadosceus.wordpress.com/o-que-e-um-planetario/ e confiram maiores informações sobre nosso Projeto em nossas páginas:

Facebook: Planetario Barca dos Céus

Blog: https://barcadosceus.wordpress.com/

Tecnologia alemã no Planetário

Projetores de ponta e dos anos 70 equipam a cúpula do Planetário de Brasília. Com o SpaceMaster e o Power Dome VIII é possível ver o céu de vários anos atrás e sair da nossa galáxia para outra



(Jornal da Comunidade) O Planetário de Brasília está de cara nova. Depois de uma reforma, foi reaberto em 2013 e ficou mais atraente e eficiente não só para quem gosta de astronomia, mas também para visitantes em geral. A cúpula ficou fechada por 16 anos, de 1997 a 2013, e foi reaberta após a reforma que recuperou toda a sua estrutura. Novas poltronas e um novo projetor digital de alta tecnologia, produzido na Alemanha, foram comprados. Mas o que pouca gente sabe é que o antigo projetor, um equipamento analógico dos anos 1970, ainda funciona no planetário. Trata-se do SpaceMaster, também de tecnologia alemã. Ele projeta a realidade, ou seja, tudo que é possível ver a olho nu.

“É possível programar o SpaceMaster para mostrar o céu do dia que você nasceu. Podemos ver a disposição dos planetas deste dia. Por exemplo, saber se Saturno estava próximo a Júpiter”, comenta o astrônomo e coordenador do planetário, Ayrton de Lima Câmara.

Com o equipamento também é possível ver como está, no momento, o céu do Hemisfério Norte e do Hemisfério Sul. “A gente vê 6.700 estrelas da Terra. Se formos pra Manaus, veremos coisas que não são possíveis ver no Rio Grande do Sul. Se você estiver exatamente no Polo Sul, não é possível ver nenhuma estrela do Hemisfério Norte, e essas vistas conseguimos com o SpaceMaster”, explica o astrônomo.

O SpaceMaster fica no centro da cúpula de projeções. Atualmente, é usado somente em visitas universitárias ou do ensino médio, quando o astrônomo Ayrton faz uma atividade interativa com os espectadores. Caso alguém queira fazer alguma pergunta ou tenha curiosidade de ver o céu de determinada data, o astrônomo prepara a projeção na hora e esclarece as dúvidas. O equipamento era usado em todas a sessões de 1974 a 1996. As narrações explicativas eram gravadas antes das sessões e o operador precisava acompanhá-las para fazer as projeções.

Após a reinauguração em 2013, o público em geral e escolas de ensino fundamental que visitam o planetário acompanham as projeções do Power Dome VIII, equipamento digital, que já tem todas as imagens e gravações explicativas nos softwares Uniview e Sky-Control.

O equipamento digital é composto por cinco projetores. No Planetário de Brasília, a Zeiss, fabricante alemã, colocou oito projetores, que proporcionam efeitos visuais tridimensionais. “Como o SpaceMaster está no meio da cúpula, cinco projetores iam fazer sombra. Então a Zeiss desenvolveu um sistema de oito projetores, no qual cada projeção não passa em cima do SpaceMaster”, detalha Ayrton. “Com o planetário digital podemos sair da galáxia, assistir ao Big Bang, podemos nos meter em uma nebulosa. A fantasia está solta, mas eu acho o céu do SpaceMaster mais bonito”, compara o astrônomo.

“Operar o SpaceMaster não é complicado. Depois que a gente aprende um pouco de astronomia fica fácil. Ele é um tesouro, o mais perfeito. O outro equipamento é ótimo, mas o space é sensacional”, comenta a operadora e editora de vídeo Avana Beatriz.

Outros planetários do Brasil que utilizavam o SpaceMaster desmontaram o equipamento. Atualmente, só está em funcionamento em Brasília e em Goiânia. “O SpaceMaster é a menina dos nossos olhos. Se você chegar hoje na sede da fabricante, tem um exemplar montado na porta”, fala, orgulhoso, o astrônomo Ayrton Câmara.

Para assistir às projeções do SpaceMaster os agendamentos podem ser feitos pelo fone: (61) 3361-6810. No site da Secretaria de Ciência e Tecnologia, www.sect.df.gov.br contém as sinopses dos filmes.

Olho ou quadrinho
Tecnologias alemãs de ponta e dos anos 1970 equipam Planetário de Brasília
Desde a inauguração, em 1974, o Planetário de Brasília conta com um aparelho que é capaz de projetar tudo que é possível ver a olho nu. Com o equipamento é possível ver o céu de 2000 anos atrás. Assim como a posição das estrelas e planetas.

MAST promove Observação do Céu e visita orientada pelo campus

Nos dias 30 e 31 de maio, os visitantes do Museu de Astronomia terão oportunidade de participar do Programa de Observação do Céu, das sessões do planetário inflável e dar um passeio pelo maior conjunto arquitetônico do Brasil na área de astronomia. A entrada é gratuita!



No próximo fim de semana, dias 30 e 31 de maio, os visitantes do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) poderão participar de uma de suas atividades mais tradicionais, o Programa de Observação do Céu (POC). E ainda curtir as sessões do planetário inflável digital, dar um passeio pelo maior conjunto arquitetônico do Brasil na área de astronomia e conhecer as exposições do MAST. A entrada no Museu é gratuita!

No sábado, às 15h e 17h, haverá visita orientada pela instituição. Durante a visita pelos 40 mil m² do campus, um mediador revela a história dos grandes instrumentos instalados no MAST e ensina sobre o desenvolvimento da astronomia no Brasil. Em dias chuvosos, a atividade é substituída por uma visita mediada à exposição “As Estações do ano, a Terra em movimento”.

Às 16h, haverá sessões do Planetário Inflável Digital, conduzidas por um mediador do MAST, onde são projetadas imagens que simulam a noite estrelada e ensinam sobre o céu e seus movimentos. Durante a atividade, o espectador tem a oportunidade de observar e aprender sobre a dinâmica dos astros. Faça chuva ou faça sol, no interior do planetário o céu está sempre limpo. No domingo, haverá sessões às 15h, 16h e 17h.

E às 17h30, começa o Programa de Observação do Céu (POC) com a exibição de um vídeo tendo como tema a astronomia e as ciências afins. Em seguida, há a apresentação da palestra O Céu do Mês, onde o visitante poderá conhecer as principais constelações visíveis para aquela época do ano, suas principais estrelas e demais objetos como galáxias, nebulosas e aglomerados estelares.

Após essas apresentações, o público é convidado a dirigir-se para a área externa do Museu onde estão instalados os grandes telescópios ópticos. São utilizados basicamente dois equipamentos: a centenária Luneta Equatorial de 21 cm e um telescópio refletor 8 polegadas de abertura, mas outros instrumentos podem ser montados, dependendo da demanda do público.

O POC tem como objetivo despertar o interesse dos visitantes para a astronomia, dando a eles as informações mínimas para que a visita ao campus do MAST e a atividade de observar o céu sejam experiências valorizadas. Conduzida por um astrônomo ou mediador capacitado, a observação do céu é uma atividade de divulgação científica promovida pelo MAST, desde 1985, e está dentre os eventos mais procurados.

O POC acontece todas as quartas-feiras e sábados, das 17h30 às 20h. Nos dias chuvosos e nublados, não há observação do céu através de telescópios.

SERVIÇO

Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST)
Rua General Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão
(21) 3514-5200
www.mast.br
Facebook do MAST

Programação

Sábado, 30 de maio

Visita orientada
15h | 17h

Planetário Inflável Digital
16h

Programa de Observação do céu
17h30 às 20h

Domingo, 31 de maio

Planetário Inflável Digital
15h | 16h | 17h

Observatório do Valongo - Semana dos Planetas Gigantes


Parque Estadual de Vila Velha terá Caminhada da Lua Cheia


(Agência de Notícias do Paraná) A lua cheia deste fim de semana vai iluminar o passeio noturno pelas trilhas dos arenitos do Parque Estadual de Vila Velha, nos Campos Gerais, uma das unidades de conservação pertencente ao Estado. A Caminhada Noturna da Lua Cheia acontecerá neste sábado (30), das 18h30 às 21h30. As vagas são limitadas.

À noite, as belezas naturais do parque, especialmente as formações areníticas esculpidas pelo tempo, ganham contornos e formatos diferentes daqueles que o visitante enxerga durante o dia. Ao longo dos quatro quilômetros da trilha, a bota, o leão e a garrafa, somem na escuridão. No lugar, podem surgir na imaginação das pessoas outras grandes figuras, como muralhas e totens.

Mesmo sem muita visibilidade, é possível prestar atenção também na vegetação e observar ainda alguns animais de hábito noturno. Todo o passeio é acompanhado por guias do parque.

LUA NOVA - Previstas no plano de manejo da unidade de conservação, as caminhadas noturnas em Vila Velha começaram durante a comemoração dos 60 anos da unidade de conservação, em 2013.

Além da Caminhada da Lua Cheia, também acontece no parque a Caminhada da Lua Nova, cuja atração é a observação dos astros, que ficam mais evidentes sem o luar.

Cada passeio noturno tem vaga limitada de 25 pessoas. A limitação, segundo a supervisora de operações do parque, Angela Soares, é melhor para o aproveitamento do passeio. “A audição é um dos sentidos mais exigidos nas caminhadas noturnas e grupos menores ajuda a manter o silêncio para se ouvir melhor a movimentação dos animais”, diz ela.

SERVIÇO
Caminhada da Lua Cheia no Parque Estadual de Vila Velha
Data: Sábado, 30 de maio
Horário: das 18h30 às 21h30 - Chegar 30 minutos antes
Distância: 4 KM a 6 KM
Dificuldade: leve
Valor: R$ 25,00 por pessoa

Mais informações e agendamento pelo telefone (42) 3228-11 38 e através do e-mail (agendamento.paranaprojetos@paranaprojetos.pr.gov.br)

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:

www.pr.gov.br e www.facebook/governopr

Mestrado Profissional em Astronomia da UEFS





Estão abertas, até 12 de JUNHO, as inscrições para o Mestrado Profissional em Astronomia da UEFS.

Secretaria interdita Observatório de Americana após recomendação da Promotoria


(Todo Dia) A Secretaria de Cultura e Turismo de Americana interditou ontem o OMA (Observatório Municipal de Americana). A decisão foi tomada depois de uma recomendação do MPE (Ministério Público Estadual), que pede a reforma do prédio, atingido por um incêndio em outubro de 2014.

Segundo o secretário de Cultura, Fernando Giuliani, a intenção é buscar apoio na iniciativa privada para reformar o local. "Já encaminhamos pedido para a Secretaria de Obras dar início ao projeto de reforma. Em seguida, vamos buscar apoio da iniciativa privada", afirmou.

Astrônomo do OMA, Carlos Henrique Amaral de Andrade apontou a possibilidade de serem realizadas observações na área externa do local. "Estamos tentando viabilizar isso. A decisão final será da Secretaria de Cultura, mas espero que seja possível encontrar um meio termo para continuarmos as atividades", diz Andrade.

Os dois servidores públicos que atuam no OMA serão remanejados temporariamente para a Secretaria de Cultura. Até então, eles atuavam dentro do prédio do observatório.
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Virada Cultural em Campinas tem música, teatro, dança e cinema

Atividades são gratuitas e acontecem no sábado (30) e domingo (31). Programação acontece no Largo do Rosário, Estação Cultura, Sesc e MIS.

(G1) A Virada Cultural Paulista em Campinas (SP), neste sábado (30) e domingo (31), terá uma extensa programação com entrada gratuita no Largo do Rosário, na Estação Cultura, no Sesc e no Museu de Imagem e do Som (MIS). As atividades incluem música, dança, cultura popular, arte circense, teatro, cinema e até observação do céu.

Além da programação no palco principal, no Largo do Rosário, que inclui shows de Elza Soares e Titãs, acontecerão atividades paralelas que privilegiam artistas regionais.

Catálogo Olhar o Céu Medir a Terra - MAST

28 de mai. de 2015

Planetário de Sobral será inaugurado nesta sexta-feira (29)

(Ceará Agora) A Prefeitura de Sobral, por meio da Secretária da Cultura e Turismo programa para a esta sexta-feira (29), a inauguração do Planetário. A data é alusiva aos 96 anos da comprovação da teoria da relatividade de Albert Einstein, Sobral passará a ser detentor de 50% de toda a tecnologia existente no País, uma vez que, atualmente, o Brasil possui apenas quatro equipamentos iguais.
Localizado na Praça do Patrocínio, ao lado do Museu do Eclipse, o Planetário conta com um projetor planetário e um projetor digital, ambos da fabricante alemã Carl Zeiss. O equipamento tem uma cúpula de projeção de 10 metros de diâmetro e dispõe de 79 assentos, sendo dois para cadeirantes. A obra está sendo executada pela Prefeitura do Município, em parceria com o Governo Federal, bem como Governo do Estado do Ceará, que investiram cerca de R$ 5 milhões na construção e aquisição do maquinário.

Juntamente com o Museu do Eclipse e o Observatório Astronômico Henrique Morize, instalado no Museu, o Planetário irá compor o Centro de Estudos e Pesquisas das Ciências de Sobral. Desse modo, a estrutura irá atender e beneficiar a aquisição de conhecimento científico dos alunos do ensino fundamental ao mais alto nível superior de ensino.

Observatório Aberto ao Público - UNESP Bauru - Tema: Astronomia no Brasil




Sábado (30/5) das 19:00 às 22:00
Observatório didático de astronomia "Lionel José Andriatto" - Bauru
Estrada Municipal José Sandrin, s/n, 17048-699 Bauru

Segundo atendimento do ano do Observatório Didático de Astronomia da UNESP Bauru. Tema: Astronomia no Brasil

Convidamos você e sua família para participar juntamente conosco do Segundo Atendimento ao Público do Observatório de Astronomia da Unesp, que ocorrerá no dia 30 de Maio (Sábado), das 19 às 22 horas. Serão realizadas diversas atividades relacionadas ao tema do Aberto, que tem por título: Astronomia no Brasil, a saber:

•Atividades lúdicas infantis
•Observações do céu com telescópios
•Reconhecimento de constelações a olho nu
•Observação da Lua e do planeta Júpiter
•Mini-Palestras com os temas: 1) Centros de pesquisa e ícones brasileiros da Astronomia e 2) História da Astronomia no Brasil: o eclipse de Sobral de 1919

A entrada é franca e as observações do céu dependem das condições atmosféricas.

Boletim Observe! - Ano VI - Número 6 - Junho de 2015

 


Boletim Informativo do Núcleo de Estudos e Observação Astronômica "José Brazilício de Souza" (NEOA – JBS)  (clique no banner para acessar)

Planetário do Porto investe meio milhão para simular o Universo

O Planetário do Porto está prestes a reabrir ao público depois de investir cerca de 500 mil euros num novo sistema de projecção digital e na renovação da cúpula em que projecta o Universo.


(Jornal de Negócios) A actualização do sistema informático e de projecção permite aos funcionários do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto exibir simulações de todo o Universo visível, no que resulta em cerca de 13,7 mil milhões de anos-luz disponíveis para exploração em cadeiras reclináveis.

"Foi uma autêntica revolução. Costumamos dizer que saímos do século passado e entrámos finalmente no século XXI", disse à Lusa Ricardo Reis, técnico do Planetário que reabre ao público a partir de 03 de Junho.

A principal inovação do equipamento da Universidade do Porto reside na substituição do "projetor optomecânico que só projectava estrelas", segundo Ricardo Reis, que sublinha as qualidades do novo projector digital, capaz de exibir vídeo "em todos os 360 graus da cúpula."

"Permite-nos simular não só todo o Universo, mas também passar filmes e documentários imersivos", explicou o técnico, salientando o "'software' extremamente complexo que tem por base os dados mais recentes" da cartografia universal.

O programa do Planetário do Porto deverá arrancar com três sessões, que variam entre apresentações dedicadas ao público infantil e o ex-líbris do Planetário - uma apresentação feita pela California Academy of Sciences (Academia de Ciências da Califórnia), que "não só se foca na astronomia, mas também na biologia, geologia ou na química, numa verdadeira história cósmica da vida", segundo Ricardo Reis.

"De facto, a ciência é interdisciplinar", observa Daniel Folha, director executivo do Planetário do Porto, aludindo à sessão em que é possível "entrar" numa folha de sequoia, enquanto a narração descreve as minúcias da fotossíntese, numa viagem que se estende à origem da matéria e à influência da gravidade na criação de estrelas e planetas.

O Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (UP) tem divulgado as sessões de exploração astronómica desde o início dos anos 1990, de acordo com Daniel Folha, algo que então se fazia em planetários portáteis, insufláveis e itinerantes, que viajavam de escola em escola até à inauguração do planetário fixo, em 1998.

Desde então, o director executivo do Planetário do Porto congratula-se em receber alunos da licenciatura em Astronomia da Faculdade de Ciência da UP que "começaram a ficar com esse interesse quando o planetário portátil os visitou no ensino básico".

"Imagino que muitos alunos tiveram um interesse pelas ciências que foi espoletado por essas visitas", considerou Daniel Folha, sublinhando a importância da "revolução" tecnológica daquelas projecções cósmicas que espera virem despertar "o bichinho pela ciência" em futuras crianças que entrem no edifício para olhar o céu.

IV Simpósio Catarinense de Astronomia - Inscrições abertas



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Observação astronômica em Marialva/PA


Programação do II Erea Lajeado já pode ser conferida


(Univates) A programação completa do II Encontro Regional de Ensino de Astronomia (Erea) Lajeado e do 57º Erea do Brasil já está disponível no site www.univates.br/erea. O evento ocorrerá na Univates, de 24 a 27 de junho, e projeta a Instituição no cenário nacional, consolidando a atuação como Centro Regional de divulgação científica em ensino de Astronomia.

Conforme a coordenadora do projeto de extensão em Astronomia da Univates, professora Sônia Gonzatti, o evento oferece formação em uma área na qual não há muita tradição de atividades voltadas às escolas e ao público em geral. “Percebemos que as escolas vêm trabalhando cada vez mais com Astronomia, por isso, é fundamental realizar um encontro que esteja focado na prática de sala de aula dos professores”, conta.

O primeiro Erea ocorreu em 2013 e, para este ano, a atividade será direcionada à qualificação do trabalho docente para desenvolver temas curriculares de Astronomia. Durante o evento, a Instituição também promoverá a exposição de astrofotografias "Tão longe, tão perto", do fotógrafo Sérgio Mendonça Jr. Na programação do Erea estão oficinas de produção de material didático, construção de um foguete e seu lançamento, além de atividades no Planetário Móvel. Entre as palestras, haverá a abertura do encontro com o professor Rodolpho Caniato, na noite de 24 de junho.

O grupo de Astronomia da Univates organiza o II Erea. O investimento para estudantes de graduação, pós-graduação e Ensino Médio é de R$ 25,00 e de R$ 40,00 para professores e público em geral. Informações sobre inscrições serão disponibilizadas em breve. Detalhes podem ser conferidos pelo e-mail astro@univates.br.

Escola encontra carta escrita por Einstein para alunos há quase 65 anos

Colégio Anchieta contratou perita, que garantiu a veracidade do documento. Texto e foto assinados estavam guardados em cofre, diz diretor da escola.



(G1) Uma carta escrita há quase 65 anos pelo físico alemão Albert Einstein foi encontrada dentro de um cofre no Colégio Anchieta, na Zona Norte de Porto Alegre. O documento datilografado, assinado à mão pelo cientista, contém uma mensagem aos alunos.

A direção da escola contratou a perita judicial e grafologista Liane Pereira, que garantiu a autenticidade do documento.

Junto com a carta havia uma foto do cientista, também assinada. Réplicas das relíquias estão expostas no museu da escola, dentro de uma redoma de vidro.

A tradução do texto escrito em alemão é a seguinte: "Quem conheceu a alegria da compreensão conquistou um amigo infalível para a vida. O pensar é para o homem, o que é voar para os pássaros. Não toma como exemplo a galinha quando podes ser uma cotovia [pássaro da família das aludídeas]"
O diretor-geral da escola, João Claudio Rhoden, explica que, desde quando começou a trabalhar na instituição, há cerca de 40 anos, ouvia falar sobre o documento. Sabia que ele estava guardado em um cofre e que a chave estava em seu próprio gabinete.

No entanto, a atribulada rotina de quem coordena um colégio com cerca de 3 mil alunos não permitia que ele se dedicasse à busca pela relíquia.

"A chave [do cofre] estava no gabinete da direção, mas não havia um momento para ir ver se estava lá, até que surgiu a oportunidade, em uma feira científica, de aproveitarmos essa mensagem. É importantíssima", disse o diretor.

Rhoden destacou a "beleza" da mensagem e do gesto do físico. "O homem preocupado com Teoria da Relatividade e outras coisas pensou em escrever para jovens de uma cidade que ele talvez nem imaginava existir", diz.

Pedido de padre
O professor Dário Schneider conta que a carta foi dedicada à escola a pedido do padre jesuíta Gaspar Dutra, que vivia nos Estados Unidos e, em 1951, encontrou-se com Einstein em Nova York. Dutra levou a carta a Porto Alegre e ela ficou guardada dentro de um cofre da escola.

"Esta realmente é a mensagem que ele deixa para os anchietanos, no sentido de motivá-los a buscar conhecimento, porque é uma pessoa marcante na área da ciência. E nós, como educadores, queremos promover isso", diz o professor.

Perícia
A perícia para verificar se a carta é autêntica foi feita por meio da comparação da assinatura na carta e na foto com imagens oficialmente reconhecidas. "O Instituto Oswaldo Cruz nos disponibilizou uma assinatura de quando Einstein esteve no Brasil, em 1925", conta Liane, a grafologista responsável pelo estudo.

"A assinatura partiu do punho de Einstein. O documento é legítimo tanto na fotografia quanto na carta. Todas as características analisadas apresentaram convergência", afirma.

A descoberta teve um significado especial para Liane. Habituada a lidar com falsificações, desta vez ela participou de uma importante descoberta.

"Na minha profissão, quando se faz análise de falsificações, é por causas às vezes não muito nobres. E aqui nós estamos diante de um fato histórico", festeja.

Ainda mais animado ficou o diretor da escola. "Este documento tem um valor muito grande, além de qualquer valor histórico ou comercial, na mensagem que está ali, esta lembrança que ele fez aos alunos", diz Rhoden, que finalmente pode manusear a carta da qual ouvia falar há quase quatro décadas.
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Matéria com mais imagens e vídeo aqui

Astro Coruche - O Outro Lado do Céu (Portugal)


27 de mai. de 2015

28º Astronomia na Praça (DF)



30/Mai/2015, 18 às 21:00
Praça dos Três Poderes
Brasília/DF

Venha para a Praça dos Três Poderes e convide também a família e amigos para uma vista inesquecível da Lua, Vênus, Júpiter, Saturno, estrelas duplas, aglomerados estelares, e conversar com astrônomos.

Esperamos todos lá!

Conversamos com a astrofísica brasileira Thaisa Bergmann

Segundo ela, o novo telescópio ampliará conhecimento sobre o Universo e conta que já cedeu a autoria de um projeto a um colaborador norte-americano para ter acesso ao Hubble


(Galileu) Quando chegou a Paris no último mês de março, Thaisa Bergmann deu de cara com uma enorme foto sua em um painel no desembarque do Aeroporto Charles de Gaulle. “Acho que a ciência às vezes precisa mesmo de um pouco de glamour”, ela gracejou.

A imagem fazia parte da divulgação do prêmio For Women in Science, que oferece anualmente uma bolsa de US$ 100 mil a cinco cientistas de destaque. Thaisa foi premiada por sua pesquisa sobre buracos negros supermassivos — foi ela a primeira pessoa a observar um disco de acreção (disco de poeira e gás que se forma ao redor dos buracos negros) em uma galáxia considerada inativa. GALILEU* esteve na capital francesa e conversou com a astrofísica sobre a dificuldade de fazer pesquisa fora dos grandes centros e o desafio de inserir mais mulheres na ciência.

P: Como você vê a pesquisa brasileira na área da astrofísica hoje, em relação à que é praticada em outros países?
Eu diria que estamos quase em pé de igualdade. Embora obviamente existam países com mais dinheiro e mais facilidades do que o Brasil, o nível da pes­quisa não deixa a desejar. Mas o volume é muito menor, porque temos menos gente e menos recursos apli­cados na ciência.

P: Você usa muitos dados obtidos pelo Hubble em seus artigos. Como brasileira, ter acesso ao telescópio é mais difícil para você do que para seus colegas norte-americanos?
Todo ano, há um período em que interessados de qualquer parte do mundo podem submeter projetos para uso do Hubble. A maior parte do tempo de observação de fato é concedida aos pesquisadores norte-americanos, mas existe uma pequena margem para cientistas de fora. Eu já submeti projetos sozinha e com colaboradores norte-americanos, e em pelo menos duas ocasiões indiquei um norte-americano como PI (investigador principal, na sigla em inglês) para ter acesso ao telescópio, apesar de ter escrito o projeto. Era vantagem para mim, porque sabia que eles tinham mais chance de conseguir.

P: Não é um sistema injusto?
O Hubble tem uma porcentagem de tempo que fica aberta para qualquer pessoa; se o projeto for muito bom, é bem provável que você consiga aprová-lo independentemente da nacionalidade. Mas quem financiou o telescópio foram os norte-americanos, então faz sentido que eles tenham alguma prioridade. O que eles fazem é deixar uma parcela do tempo de observação disponível para quem não pagou [risos]. E o que acontece também é que às vezes você recebe dinheiro para contratar alguém que ajude com a leitura dos dados. No ano passado eu fui PI, mas tinha colaboradores norte-americanos, e esse dinheiro ficou para a universi­dade de um deles. Basicamente, posso até receber tempo, mas não dinheiro.

P: O telescópio James Webb, que entrará em órbita em 2018, é considerado o substituto do Hubble. Quais são as principais diferenças em relação ao Hubble e como você pretende usá-lo para sua pesquisa?
Esse telescópio será bem maior – o Hubble tem só 2,5 metros, e o Webb terá 6,5 metros – e vai ficar mais distante da Terra; o objetivo é enxergar mais longe e ver objetos mais fracos com maior precisão. Vamos conseguir observar a luz das primeiras galáxias, coisa que hoje ainda não é possível. No meu caso, observo o comportamento do gás nas galáxias próximas; com o novo telescópio, maior, vou poder fazer isso também nas mais distantes e descobrir se existe de fato uma evolução perceptível entre as galáxias mais novas e as mais antigas.

P: Você recebeu um prêmio que estimula a participação das mulheres na ciência. Hoje, como professora [Thaisa leciona na Universidade Federal do Rio Grande do Sul], tem a sensação de que aumentou o número de alunas na sala de aula em comparação com seu tempo de estudante?
Hoje está um pouquinho melhor, mas nada muito significativo. Acho mesmo que é necessário fazer um trabalho nesse sentido. Quando eu era estudante, sentia que os meninos tinham mais facilidade em alguns aspectos, mas me esforcei e consegui superar. O que procuro passar para as alunas é a mesma atitude que minha orientadora me transmitiu: se a pessoa quer e se dedica, ela encontra um jeito.

FOR WOMEN IN SCIENCE BRASIL
Pesquisadoras das áreas de ciências biomédicas, biológicas e da saúde, ciências físicas, ciências matemáticas e ciências químicas podem inscrever-se para a versão brasileira do prêmio até o dia 31 de maio no site paramulheresnaciencia.com.br. As vencedoras serão anunciadas em agosto, e cada uma receberá uma bolsa de US$ 20 mil.

#FACETOFACE
GALILEU promoveu um bate-papo entre Thaisa e os leitores em sua página do Facebook. Selecionamos três perguntas para publicar também na revista

Recentemente foi descoberto um buraco negro supermassivo que se originou 900 milhões de anos após o Big Bang. Até então acreditava-se que o surgimento de buracos negros tão perto do início do universo fosse impossível. Por quê?
Pergunta enviada por Fernando Z-luciu
A teoria dizia que um buraco negro simplesmente não teria tempo suficiente para crescer em menos de 1 bilhão de anos. Mas a descoberta desse buraco significa que a teoria vai ter de mudar...

O que acontece com o espaço-tempo em um buraco negro?
Pergunta enviada por J Matos
Só sabemos o que acontece na vizinhança do buraco negro: o espaço e o tempo “espicham”. Se alguém observar de fora outra pessoa caindo no buraco negro, vai parecer que a queda demora um tempo infinito, justamente por causa desse “espichamento” do espaço e do tempo.

Sei que buracos negros têm uma gravidade tão forte que nem a luz escapa; mas, se a luz não tem massa, como ela é afetada pela força gravitacional?
Pergunta enviada por Isadora Almeida
A luz não escapa porque ela se curva na presença de objetos massivos. Isso foi previsto por Einstein e já foi confirmado em várias situações.

Sobral sedia evento de astronomia com a participação de palestrantes internacionais



Clique na imagem acima para acessar reportagem

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2015 - "Luz, Ciência e Vida"


Unesp de Rio Claro convida a comunidade para evento sobre astronomia

(Canal Rio Claro) A Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro promove na quarta-feira (27) um evento sobre astronomia. A atividade está sendo realizada pela Escola de Astros, projeto de extensão à comunidade do Departamento de Física, e pelo Grupo M104 Los Sombreros. O evento é voltado para alunos e professores das escolas públicas e particulares de Rio Claro e interessados no tema.

O evento começa às 19h30 no Anfiteatro do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da Unesp. No total serão ministradas quatro palestras sobre os trabalhos realizados na área de astronomia. A palestra "Mostra Astronômica" será ministrada por João Eduardo Fonseca, do grupo M104 Los Sombreros. O professor Dirceu Nardone, do Gearc (Grupo de Estudos Astronômicos de Rio Claro) irá falar sobre os trabalhos desenvolvidos pelo grupo. O estudante Fabrizzio Montezzo apresentará as atividades do projeto Escola de Astros e o professor João Telles e Aline Soares, da UFSCar de Araras.

Após as apresentações, os participantes irão participar de uma Observação Astronômica. Com telescópios apontados para o céu noturno, eles poderão observar os corpos celestes e objetos que poderão ser vistos nessa data, com atenção especial para Saturno e seus espetaculares anéis. Em caso de chuva ou tempo muito fechado, a observação será cancelada.

Sobre os projetos
O projeto de extensão universitária "Escola de Astros" foi criado em 2012 com o objetivo de difundir informações sobre astronomia nas escolas do ensino básico de Rio Claro. O projeto, coordenado pelo Prof. Dr. Nelson Callegari Jr., tem três alunos bolsistas e conta com apoio do IGCE e da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx).

O Grupo M104 Los Sombreros foi criado em 2005 por dois amigos, João Eduardo de Souza da Fonseca e Mirian Castejon Molina, que tinham interesses em comum por astronomia. O nome do grupo foi inspirado em uma bela galáxia, catalogada por Charles Messier por volta de 1781: o objeto M-104, a famosa galáxia do Sombrero.

Astrônoma da NASA no III Encontro do NUPESC


Estão abertas as inscrições para o III ENCONTRO DE CIÊNCIAS DO UNIVERSO e uma das palestrantes será a Astrônoma da NASA Drª Duillia de Mello. O evento é aberto a todos e as informações passadas durante o evento também são acessíveis a TODOS, até mesmo para pessoas que estão cursando o ensino médio. O nosso objetivo é estimular o intercâmbio de conhecimento científico. As inscrições são GRATUITAS e os participantes poderão receber certificado, que serve para horas de atividades complementares, mas para isto deverá ver as informações através do Site: www.cienciasdouniverso.wix.com/2015 (área de INSCRIÇÃO)

ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O EVENTO:
DATA - Dia 04 de Julho de 2015
EVENTO - III ENCONTRO DE CIÊNCIAS DO UNIVERSO
LOCAL - FTESM (Próximo a estação de trem de Madureira)
Palestrantes confirmados:
Dra.Duilia de Mello - NASA/CUA (Astrofísica Extragaláctica)
Dr.Mario Novello - CBPF (Cosmologia Teórica)
Dra.Henrique Boschi - UFRJ (Teoria de Cordas e Supercordas)
Dr.Armando Bernui - Observatório Nacional (Cosmologia Observacional)

Tema da Mesa redonda:
O Universo, O que conhecemos e o que não conhecemos.

OBS: VAGAS LIMITADÍSSIMAS E RECEBIMENTO DE INSCRIÇÕES ENQUANTO HOUVEREM VAGAS.


Música, Astronomia e Desenho no Museu de Arqueologia de Albufeira


(Planeta Algarve) O Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira foi palco de diversas atividades inseridas no programa comemorativo do Dia Internacional dos Museus. De sábado a segunda, miúdos e graúdos puderam visitar o museu à noite, observar o céu através de um telescópio, ouvir uma história infantil, desenhar monumentos da cidade e assistir a um concerto de música islâmica.

De 16 a 18 de maio, o Museu Municipal de Arqueologia alargou o seu horário de funcionamento e acolheu um conjunto de atividades direcionadas a todas as faixas etárias.

No sábado à noite, duas dezenas de crianças fizeram uma visita guiada ao Museu, ouviram a história do Pinguim Sebastião e construiram o seu próprio personagem com cartolina, recortes e colagens. Depois subiram até ao terraço, onde observaram as estrelas através de dois telescópios, que permitiram avistar os planetas Júpiter e Vénus. No final da noite, os mais pequenos confessaram ter sido uma experiência “fantástica e muito divertida”.

Já no domingo, o Museu acolheu o “Urban Sketchers Algarve – I Encontro Regional de Albufeira”, que reuniu jovens de todo o Algarve unidos pela paixão pelo desenho de espaços históricos e monumentos. Desta vez, o desafio lançado foi de retratarem a cidade de Albufeira.

O programa terminou na passada segunda-feira, com visitas gratuitas ao museu, uma segunda sessão da iniciativa Urban Sketchers Algarve e um concerto de música islâmica a cargo de Eduardo Ramos, que interpretou cantigas árabes e luso-árabes com poemas de Al-Mutamid, Ibn Ammar e outros poetas do Al-Andaluz.
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História da Astronomia no Brasil (E-BOOK)


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26 de mai. de 2015

Minutos com Ciência - Profissão de Astrônoma(o)

Bê-a-Bá da Astronomia - GAIA e PUC-Minas


Jornada de Iniciação Científica - Fundação Oswaldo Cruz


Assim se vai aos astros - Maio



Neste dia 26/05/2015, terça-feira, a partir das 19h30min, iremos realizar mais uma edição de nosso tradicional e pioneiro programa de divulgação da Astronomia, o Sic Itur Ad Astra (Assim se vai aos astros). Desta feita iremos levar telescópios para o terminal do Salvador Lyra. Compareçam.

Revista Pesquisa Fapesp - Universo Expandido

O céu é logo ali


(Estadão) Como entender a origem do Sistema Solar e da Terra sem olhar para as estrelas ou chegar bem perto da Lua? Ao cair da noite, os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II foram ao Observatório Astronômico do Magno para entender Ciências na prática e fazer uma verdadeira viagem intergaláctica. Haja curiosidade!

Na conversa com o astrônomo Rafael Santucci, a turma descobriu que uma estrela leva “centenas de milhares” de anos para nascer, que a nossa galáxia pode ter formato espiral e que as estrelas azuis são mais quentes que as vermelhas. Enfim, o céu, definitivamente não é o limite!

Mesmo com o céu “fechado”, sem a possibilidade de observação, a turma não perdeu a viagem, bombardeou o astrônomo com perguntas e, claro, quis conhecer de perto um telescópio de alta potência.

O Observatório Astronômico da Escola é um espaço pedagógico usado por alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio para complementar os conteúdos e desde que entrou em funcionamento, em 1997, já permitiu a realização de centenas de estudos em todas as disciplinas, que vão da observação de Marte ao estudo do mapa celeste inscrito na bandeira do Brasil. Em 2014, o Observatório ganhou uma distinção muito importante: foi catalogado pela OBA – Olimpíadas Brasileira de Astronomia e Astronáutica na categoria Observatório, como uma instituição brasileira preparada para oferecer orientação a quem deseja se aprofundar no tema.
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Professordo IF/USP cria equipamento para estudar as nuvens

Objetivo é entender o impacto da poluição naformação de nuvens na Amazônia

(JB) Desenvolver um equipamento para medir a temperatura e o tamanho das gotas das nuvens que se formam na Amazônia - tanto na época das queimadas quanto na época "limpa": esse é o objetivo do professor Alexandre Lima Correia, do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF/USP).

Por meio do projeto Serena (Sensoriamento Remoto de Nuvens e Aerossóis), o equipamento vem sendo elaborado há cinco anos e, segundo Correia, está em fase final de testes. Chamado por enquanto de Cloudscanner (escaneador de nuvens), o aparelho é composto por três câmeras de pesquisa. Uma faz a estimativa da temperatura das gotas, medindo a luz no infravermelho.

Outra, que mede no infravermelho também, mas em outro comprimento de onda, infere o tamanho da gota. A terceira é uma câmera de astronomia. Ela capta a cor vermelha com alta precisão. "As duas variáveis chave no estudo são a temperatura e o tamanho das gotas. O que a gente está captando são imagens em cores diferentes, e cada uma tem uma função. Combinando todas essas informações, conseguimos obter a temperatura de uma porção da nuvem, o tamanho médio da gota naquela porção e se aquele pedacinho de nuvem é composto por gelo, água ou ambos", esclarece. Segundo ele, o primeiro protótipo começou a ser idealizado em 2005 pelo professor José Vanderlei Martins, que hoje ensina nos EUA. "Trabalhamos juntos na NASA. Eu utilizei algumas ideias dele, e construí o meu protótipo. Ele tem a versão dele também", credita Correia. A escolha da Amazônia para realizar as medidas se deve às situações muito bem delimitadas que existem na região: os céus da floresta tropical apresentam uma época muito limpa e outra muito poluída todos os anos, por conta das queimadas.

"Faço muitas medidas para entender como as nuvens se comportam em época sem poluição, e posso comparar com as medidas das nuvens poluídas da época das queimadas. Então consigo entender como a poluição por queimadas - que acontecem todo ano durante três meses - pode afetar as nuvens numa região muito importante para o clima do Brasil e do mundo", explica o físico. Ele assevera que os dados obtidos devem ajudar a tornar mais exatos tanto os modelos climáticos (de longo prazo) quanto os meteorológicos (de curto prazo). "Os modelos meteorológicos que existem hoje não conseguem explicar a chuva rápida que cai na Amazônia, por exemplo. A nuvem se forma e, em meia hora, já está chovendo. Os melhores modelos hoje conseguem prever uma chuva dentro de uma hora. Não conseguimos sequer explicar um fenômeno tão simples como esse, quanto mais prever a quantidade de nuvens que vai haver daqui a 50 anos, que é uma das atribuições dos modelos climáticos", compara Correia.

Segundo ele, ainda há muitas incertezas sobre a dinâmica de nuvens e clima, porque ainda não entendemos como as nuvens funcionam; e como as nuvens refletem uma fração significativa da radiação solar, os impactos no clima previstos ainda divergem muito de modelo para modelo.

Aerossóis - Ele explica que a nuvem só se forma porque existem partículas atmosféricas, chamadas de aerossóis: pólen, fragmentos de folhas, partículas de solo... A água se condensa em torno dessas partículas para formar as gotículas das nuvens. Portanto, o primeiro efeito da poluição é colocar mais partículas à disposição na atmosfera. Se existe uma quantidade fixa de água e ela se divide num número muito maior de catalisadores, as gotas ficarão menores. Se as gotas forem menores de 14 micrometros de raio, a precipitação não ocorre.

"Muita poluição inibe a formação de chuva", resume o físico, salientando que isso não quer necessariamente dizer que vai chover menos na região daqui a algumas décadas. "É dificílimo prever, porque existem outras variáveis e não temos modelos nem computadores que deem conta disso". Correia diz que os dados gerados por ele e sua equipe podem permitir simulações e comparações. "É possível pegar um cenário em que se continue a emitir como no padrão atual - bussines as usual - e simular como as nuvens se comportam, para depois comparar com a simulação feita com base em um padrão de real controle de emissões. Ou seja: é possível inferir o que podemos ganhar climaticamente se controlarmos a poluição", revela. O projeto de pesquisa vem sendo patrocinado pela Fapesp e pelo CNPq, e custou até agora R$ 400 mil.

25 de mai. de 2015

Em novo filme, Matt Damon é um astronauta que foi esquecido no espaço

(Virgula) Em The Martian, novo filme de Ridley Scott (Blade Runner, o Caçador de Androides), Matt Damon é um astronauta que, após uma forte tempestade em Marte, foi deixado para trás por sua tripulação. Apesar de considerado morto por conta da tragédia espacial, Mark Watney está vivinho da silva e sobrevivendo como pode no estranho planeta.

Sua missão agora, além de se manter vivo no planeta vermelho, consiste em sinalizar à Terra que não morreu e que quer voltar a seu planeta de origem. Complicado, né? Tadinho.

O filme também tem no elenco Jessica Chastain, Kate Mara, Michael Peña, Jeff Daniels, Mackenzie Davis, Sean Bean, Donald Glover e Naomi Scott.

A primeira imagem do longa é esta aqui:


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E mais:
O astronauta Matt Damon apresenta sua tripulação no primeiro teaser de "The Martian" (Info)